A FORÇA DO QUERER – NA VISÃO DO AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

A FORÇA DO QUERER – NA VISÃO DO AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

Antes que qualquer ação aconteça na sua vida, você precisa do seu querer.

Para o autogerenciamento vivencial sempre há um novo caminho e é através da força do querer que se inicia essa busca. É por meio dela que se estrutura e determina os objetivos vivenciais a serem atingidos, nos orientando no nosso processo de transmutação vivencial. Além disso, é quem dá sentido à força do acreditar e do agir, pois tem em si a propriedade de nos impulsionar em direção aos nossos objetivos, nos fortalecendo para realizá-los.

Por exemplo, a força do sentir, não é alegre nem triste. É apenas uma força que nos capacita a interagir com a realidade. Expressá-la em alegria e tristeza não depende, portanto, dela; não está nela e sim no querer de cada pessoa. Somos nós que imprimimos nela o sentido que desejamos. A nossa mente, através das nossas escolhas, é que lhe dá o sentido da alegria ou da tristeza. Logo transmutar tristeza em alegria ou vice-versa depende inicialmente da força do querer. O que contraria a visão ortodoxa de que existem duas forças de sentimentos opostas dentro de nós e que ficamos à mercê desse confronto para saber qual delas irá dominar e dar o sentido aos nossos sentimentos. O que nos leva a concluir que a alegria ou a tristeza não existem em nós como forças independentes e sim como formas de expressão dos nossos sentimentos. Embora sejam formas opostas de expressão, têm a mesma origem, fluem da força do sentir. Sem a força do sentir não teríamos como expressar as diversas formas de sentimentos.

Um dos grandes desafios vivencial é termos o domínio sobre as nossas mentes, já que o sentido que damos as nossas vidas, inicia-se com a força do querer que além de nos possibilitar estabelecer e atingir novos objetivos nos permite transmutar as nossas escolhas vivenciais já feitas.

Olha que coisa boa! A nossa mente pode ser transmutada de pensamento em pensamento, de objetivo em objetivo, sem precisar de uma força externa. Logo, tornar-se um alquimista vivencial, passa a ser fundamental na nossa evolução como ser individual, social e universal.

Cuidado!!! Cada pessoa irá dar a si o que esta em acordo com os seus desejos, com o seu querer. Escolher é ato consciente, não negue a sua responsabilidade pela vida que lhe está dando.

Como para o autogerenciamento vivencial, não há como uma pessoa estar consciente de alguma coisa sem estar consciente de estar consciente dessa coisa. A autoconsciência nos permite perceber a nossa relação conosco e com a vida, nos permitindo pensar, conhecer, entender e ponderar idéias, pensamentos e analisar, nossas atitudes e comportamentos, as nossas dúvidas e certezas nos tornando autorreflexivo.

A autoconsciência é o elemento fundamental da consciência, sem ela não há consciência nem reflexão sobre a consciência. Não fique aí parado esperando que a sua vida mude sozinha.

Enfim!!! O difícil é ter dúvidas das suas certezas, pois só assim iniciará o movimento de autotransformação a favor de si. Tenha dúvida do que diz para si, observe os reflexos dos seus atos e atitudes, eles dizem mais que as suas verdades.

Para o medo tornar-se paralisante é preciso que faça parte dele.

Olha que p...... responsabilidade temos com nós mesmos!!!!

Para refletir:

O que vem se notando é que as pessoas estão dando cada vez mais importância à vida futura, aquela que oferece como prêmio além da eternidade, o paraíso. Em contrapartida estão desvalorizando cada vez mais a atual. Estão a desrespeitando tanto em nível pessoal como social, chegando, em alguns casos, por orgulho/vaidade ou teimosia, a vivenciar episódios passados, sem dar a mínima pelo tempo de vida presente que está se perdendo. Paira no ar a negação da vida atual, como se ela nada valesse.

Por que será que “Deus” não nos fez homens perfeitos? Já que por capacidade e competência DELE não foi. Ainda mais: se “Deus salva”, não seria justo, salvar apenas alguns dos seus filhos.

Para o autogerenciamento vivencial a função de “Deus” é criar e orientar e não determinar as nossas escolhas vivenciais. A partir de determinado momento, você passa a ser responsável pelas suas escolhas vivenciais, logo, pela dinâmica da sua vida. O seu querer junto com o acreditar e o agir é que irão determinar a qualidade da sua vida. Embora em alguns momentos da sua vida você não seja responsável por determinados acontecimentos, infelizmente, a partir do acontecido, ele passa a ser de sua responsabilidade, lidar com ele de forma a não destruir você.

Há pessoas que dão um nó em si mesmo e depois, não sabem se desamarrarem sozinhas. Sabem o motivo da sua revolta, mas, infelizmente, desconhecem as suas saídas e conseqüências.

A minha mente sou eu, eu sou a minha mente. Vencer a minha mente e vencer a mim mesmo. Não existe a minha mente e eu e sim uma coisa só. Eu não treino a minha mente e sim a mim mesmo. Alô o.....

Tem pessoas que se acham inteligente por apresentarem soluções para o acontecido. No mundo cognitivo, tudo bem, você pode corrigir o erro, mas no mundo vivencial essas soluções posteriores não servem para nada, já que o acontecido não pode ser corrigido. São os famosos ditos: você deveria, poderia..., que na verdade não tem poder de mudar nada. Não serve para nada. Caia na real.

Participar do mundo só através da imaginação tira de si o direito de interagir com ele, tornando-se prisioneiro da sua imaginação e das suas conseqüências.

Saúde é o equilíbrio entre o mundo orgânico (medicina) e o vivencial (psicologia). Cada macaco no seu galho. Sacou!!!!!!!!!!!!!!!

Já que para o autogerenciamento vivencial, felicidade é uma força que precisamos expressá-la para senti-la, logo ela está ligada ao mundo da realização e não das sensações. Não confunda felicidade com a sensação de bem estar. A felicidade química não passa de uma ilusão e um aprisionamento a lei do menor esforço.

Cuidado com as terapias de sofrimento, reviver dores passadas não muda ninguém, só desperta......

A TEIA VIVENCIAL

Há pessoas que tecem

As teias da sua vida

Com fios de amarguras

Devorando-se

Sem pena e dó

Não percebendo o mal

Que fazem a si mesmo

Ao transformar

Verdades passadas

Em permanentes

Construindo um presente

Sem escolha

Pois já sabem

Antes do agir

A conseqüência da sua ação

Coitadas!!!

Tornaram prisioneiras

Da sua própria teia

Drº Cláudio de Oliveira Lima – psicólogo

Email: [email protected]
hotmail: [email protected]

Blog: wwwnovaconsciencia. blogspot.com

Tente Outra Vez

Raul Seixas

Compositor: Raul Seixas/ Paulo Coelho/ Marcelo Motta

Veja
Não diga que a canção está perdida
Tenha fé em Deus, tenha fé na vida
Tente outra vez

Beba
Pois a água viva ainda está na fonte
Você tem dois pés para cruzar a ponte
Nada acabou, não não não não

Tente
Levante sua mão sedenta e recomece a andar
Não pense que a cabeça agüenta se você parar, 
não não não não
Há uma voz que canta, 
uma voz que dança, 
uma voz que gira
Bailando no ar

Queira
Basta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo, vai
Tente outra vez

Tente
E não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida
Tente outra vez