A complexidade existencial é um absurdo

Carlos Bruno Trindade Silva¹ 

RESUMO 

O objetivo do presente artigo é especificar sua nuança epistemológica que marca a ontologia e o existencialismo. Esta singularidade se deve ao fato de que a “complexidade do ser” é posta para o pensamento, por um lado, e por outro,  pelo existencialismo entendido como  angustia. A ontologia que perpassa, portanto todo o pensamento existencial se apresenta então como analise epistêmica, diante do qual a própria filosofia da ciência deve ter o propósito de observância metódica.

Palavras-chave: Complexidade. Absurdo. Ser. 

INTRODUÇÃO 

Aqui a abordagem sobre a problemática entre a complexidade e o absurdo, foi um tema desenvolvido a partir de uma inquietação sobre a existência do ser na contemporaneidade; em seguida com o contato da obra do Filosofo francês Albert Camus, me vejo não mais sozinho nesta especulação inquietante sobre o tema proposto. A abordagem tem forte reflexão metafísica e paradoxos existenciais e ontológicos, que envolvem uma linguagem perplexa de paradigmas desconcertantes e que inquiridos em uma busca sobre uma resposta aproximada sobre, implica e acarreta uma proposta de acalento espiritual.

A perplexidade se dá muitas vezes na calorosa busca de respostas e  desencontros entre o ser e o aparecer. Empenhado em resultados não obtidos em sua caminhada pelo entendimento o ser só pode ter algo a qual ele busca se for perguntado ao seu próprio “eu”, que como um juiz deve questionar e ter a resposta dentro de si mesmo e não correr ou correlacionar esta interrogação em seu exterior, que só irá dar-lhe resposta apaixonantes e desejosas ao que o seu “eu” busca ouvir como um soneto suavizado entre o espectador e o maestro.

E se perguntar-mo-nos, quem será o maestro e o espectador de sua própria vida?