1 INTRODUÇÃO

O estudo que será apresentado pretende mostrar à importância da implantação e implementação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem.

Estudos mostram que durante a história do processo de adoecimento e morte entre os sexos eram fundadas como processos naturais, considerando suas diferenças biológicas, mostram que as primeiras referências no que diz saúde do homem eram voltadas para portadores de HIV/Aids e gays e eram citados em literaturas feministas e somente 1990 começaram a promover eventos sobre saúde do homem, porém sempre voltados para disfunção erétil, onde prevalecia a atuação de médicos e a indústria farmacêutica e o tratamento da doença visava o homem de maneira coletiva e não de forma individual, não consideravam que o problema da disfunção erétil poderia ter origem de caráter psicológico e sempre tratavam com medicação, gerando lucros para os profissionais envolvidos (AQUINO 2005).

Entre as ações voltadas para o processo de saúde, estudos mostram que há uma grande diferença na prática de atenção a saúde da mulher, que é realizada com mais empenho e firmeza em relação a saúde do homem, com isso o público masculino é ausente do sistema de serviços de saúde, procurando assistência somente quando alguma patologia afeta a sua sexualidade ou quando o mesmo já possui uma doença estabelecida. (CARRARA e colaboradores 2009).

Considerando os fatos acima é que foi instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) a Portaria nº 1.944, de 27 de agosto de 2009, com intuito de diminuir o alto índice de morbimortalidade da população masculina deixando assim de ser um problema de saúde pública. Esta portaria foi criada para garantir cuidados integrais para a população masculina, apoiando, facilitando e ampliando o acesso aos serviços de saúde por parte dessa população. (Portaria 1944 de 27 de agosto de 2009).