Por: Renato Guimarães

Graduando em Direito.

Se pudermos separar uma feição que delonga a arte grega das outras civilizações, necessitamos então abusar a questão do ambiente que a arte ocupou na vida desse povo. Ao oposto de outros povos, os gregos não abreviavam o desenvolvimento de sua arte a um inusitado aspecto de suas vidas (como a religião) e nem juntou a mesma aos interesses de um único grupo igualitário. Porém, isso não quer dizer que os gregos modificam-se sua arte em um campo fora da linha e livre de alcances. Umas das mais convenientes características da arte grega é a preocupação em se falar e retratar os atos humanos. Com isso, vemos que os gregos colocam a exploração de temáticas que singularizam o começo do homem nas artes. Ainda a essa autoridade, podemos ver que a estatuária e a pintura grega, por exemplo, avigoram ainda mais essa circunscrição humanística ao requerer o acréscimo de técnicas que citavam o corpo com grande fortuna de detalhes. No domínio das artes cênicas, os gregos constituíram gêneros que até hoje preparam as várias modalidades do teatro atual. A tragédia e a comédia nascem como textos em que os costumes, estabelecimentos e dilemas da essência eram discutidos através da elaboração de histórias e personagens bastante sofisticadas. Tendo grande prestigio entre a população, o teatro atraía os olhares de várias pessoas que se reuniam para apreciar e discutir as peças dirigidas publicamente. Tão simpático como a observação da arte grega, podemos também notar que dados estéticos designados por este povo ainda entusiasmam a arte contemporânea. Movimentos como o Renascimento, o Iluminismo e o Classicismo trouxeram grande preocupação em retomar e pensar à luz dos referenciais difundidos pelos gregos. De tal forma, é claro que o legado artístico grego ainda tenha grande conveniência para se pensar o tempo presente.