Por volta de 1960, um grupo de músicos e compositores, estimulados pelo crescimento da música de vanguarda e das descobertas de novas técnicas instrumentais, se lançaram numa intensiva busca por novos procedimentos para a performance musical com a flauta doce[1], que culminaram na descoberta de inúmeras formas diferentes de executar o instrumento. Pesquisadas e catalogadas por O’KELLY e HAUWE, as técnicas expandidas da flauta estão distribuídas em quatro categorias: dedilhado não padrão, articulação, vibrato e efeitos especiais. Tais procedimentos enriquecem a performance do flautista e oferecem ao compositor, uma gama intensamente variado de novas possibilidades de exploração do universo sonoro da flauta.

Palavras-chaves: flauta doce, técnicas expandidas, música



[1] Para não tornar o termo “doce” ou “de bisel” (como prefiro), muito repetitivo, toda referência ao instrumento será feito apenas como flauta. As demais formas desse tipo de instrumento será acompanhado de sua designação. Ex.: flauta transversa. Vale ressaltar que toda a experimentação foi desenvolvida com a flauta alto.

Referência a este trabalho

BENASSI, C.A. A flauta doce hoje: técnicas expandidas. In:

Enflama, (6.: 2012: São Paulo, SP). 6o Enflama./ São Paulo: SP, 2012