Economia colaborativa, marketing, o seu negócio e o conteúdo do seu blog. O que tudo isso tem a ver?

Calma! Já te explico! Mas antes, vamos entender o contexto e conceitos que envolvem essa nova economia.

A crise e as mudanças no mercado

O termo ganhou força quando mudanças mais consistentes começaram a acontecer no cenário mundial. Em 2008 aconteceu a famosa crise, que foi muito além de econômica – foi também social e ambiental. O cenário trágico fez com que o mercado (produtores, empregadores, políticos e cidadãos) percebesse que somente com mudanças no comportamento conseguiríamos passar pela crise (e talvez evitar a próxima).

A natureza impactada fez reduzir até mesmo as matérias primas, surgindo a necessidade de remodelar produtos e negócios. Precisamos então de novas formas de produzir dinheiro, produzir coisas, investir, gastar, consumir.

O que é economia compartilhada

A economia compartilhada, ou colaborativa (como também pode ser chamada), se baseia na troca, reutilização e compartilhamento de acesso a produtos, serviços e conhecimento. É a resposta para os principais déficits – e excessos - da sociedade moderna.

Benefícios da economia compartilhada

  • Descentralização do capital

Por meio das plataformas que conectam demanda e serviços a custo de uma taxa de comissão (Uber, por exemplo) uma empresa gera milhares de serviços sem necessariamente obter a maior parte do capital que gira em torno dessa atividade.

  • Expansão do mercado para pessoa física

Por meio de diversas facilidades digitais que surgiram, é possível vender, comprar, trocar e alugar sem burocracia ou a necessidade de CNPJ (Mercado Livre, OLX, Enjoei, Airbnb).

  • Diminuição do consumo

O maior exemplo disso é o crescimento de plataformas para venda de peças usadas (princípio da reutilização) e de aluguel (Armário Compartilhado, por exemplo).

  • Diminuição da produção de lixo

A consequência de quando compartilhamos o que temos e trabalhamos em formatos diferentes do capitalismo tradicional é a diminuição do consumo excessivo e da produção de lixo derivada desse consumo exagerado.

O papel do freelancer na economia colaborativa

Tantas mudanças criaram uma nova forma de trabalhar: sem horário fixo, sem local fixo, com novos costumes, nova relação com o dinheiro, novas necessidades.

Para o profissional independente, transporte, locação de espaço para trabalhar e para dormir, alimentação e muitas outras coisas do cotidiano mudaram em comparação ao funcionário CLT estilo era industrial. Esse novo formato de trabalho é chamado de Gig Economy, ou economia dos freelancers.

Basicamente, o crescimento dessa modalidade de trabalho impulsionou as statups a criarem soluções criativas para suprir todas essas mudanças. E daí surgiram diversas empresas de economia colaborativa como Ifood, Uber, Enjoei e Airbnb.

Ainda podemos citar empresas que conectam pessoas e facilitam o caminho para a economia compartilhada acontecer, como os marketplaces. E muitas das soluções que surgiram se tornam plataformas para o freelancer trabalhar, como o Uber. Ou seja, se torna um grande ciclo entre necessidades, trabalho e demanda.

Como alavancar seu blog com a economia colaborativa

Tantas mudanças também afetaram a cultura das empresas que atuam de forma tradicional. A loja virtual de lingerie, moda praia e sex shop Sexy Vinte e Oito, por exemplo, adotou o modelo da Gig Economy para produzir o conteúdo de seu site. O Blog da Sexy é resultado do trabalho de uma equipe completamente composta por freelancers.

Mas existem outros princípios da economia colaborativa que podem ser usados para alavancar o seu blog. Confira:

Co-criação: abrir as portas para que seus clientes possam participar ativamente da empresa. A Sexy Vinte e Oito torna isso possível. Suas clientes que também são redatoras podem ser colunistas do Blog da Sexy, compartilhando conteúdo e dicas, promovendo verdadeiros bate-papos entre as mulheres.

Interação: usar as ferramentas digitais para promover interação e participação do seu público com o seu produto e conteúdo. Ou seja, permitir que o cliente faça parte, verdadeiramente, da construção da sua marca. A união do produtor e do consumidor é um dos maiores benefícios que essa nova economia nos trouxe. Nesse ponto, aproveite ao máximo as redes sociais.

Tecnologia: você percebeu que praticamente todos exemplos citados nesse artigo provem de sites, plataformas ou aplicativos?

A tecnologia, assim como a popularização das ferramentas de criação de softwares e o acesso à internet que tornaram possível essa virada de chave na economia. Por isso é importante que você sempre mantenha seu site e blog atualizados, acompanhando as mudanças tecnológicas da internet, adicionando novas extensões e ferramentas de interação.