Viajamos porque precisamos? Porque queremos? Porque gostamos? Para nos auto conhecermos? Para esquecermos alguma coisa de ruim que aconteceu na nossa vida? Para ampliar nossos horizontes? Para nos divertir? Para fazermos novas amizades?

Dependendo do momento de cada um viajamos por um pouco de cada motivo e muitos outros que possam surgir. Viajar é algo que por mais que não pareça de imediato nos completa, ela começa com todo o planejamento pré viagem, com todo o processo durante e acredito que ainda mais na volta, quando revemos cada foto e relembramos cada momento único que passamos e que nunca mais voltará da mesma maneira.

Viajar hoje em dia é mais do que um simples descanso, uma simples disponibilidade de não fazer nada, é mergulhar numa cultura nova, é acreditar que o mundo está aí de diferentes maneiras para ser descoberto de diferentes formas. Cada vez mais precisamos desse tempo para nós mesmos.

Dizem que a curiosidade é umas das principais motivações de realizar tais viagens, mas discordo, acredito que o sabor e o desejo de se experimentar novas vivencias é o que nos motiva. Então planeje, viva, faça e principalmente experimente, essa é a palavra chave de viajar, experimentar, experimentar novas culturas, sabores, caminhos, ruas, pessoas, noites, castelos, trilhas, cachoeiras, monumentos, igrejas, paixões.

Há também, quem discorde de mim, mas aconselho a todos um dia viajar sozinho, se auto descobrir, fazer o que se quer e a hora que quer, fazer amizades que nunca faria, falar línguas que nunca imaginou que sabia, descobrir cidades e mapas que não estão nos guias normais de viagem, ser cúmplice das próprias aventuras.

Qual é o significado pra você de caminhar na Pont Alexandre III em Paris em plena chuva? Ou fazer um breve piquenique no Jardin des Tuileries? Ou visitar um campo de concentração de guerra? Ou pegar uma onda perfeita num lugar paradisíaco? Ou ver o papa no Vaticano? Ou se imaginar no tempo dos gladiadores quando se entra no Coliseu e vê a sua grandiosidade? Ou ver o sol se por no oceano em plena Califórnia ou Hawai? Ou patinar no Central Park ou ainda andar de charrete por ele? Ou visitar as montanhas do Butão e vê a grandiosidade e sentir toda aquela energia? Ou imaginar como é que nos primórdios da vida conseguia-se construir pirâmides num deserto? Ou fazer uma trilha inca que leva a uma montanha com uma civilização antiga impressionante? Ou tentar entender como aqueles Moas apareceram naquela ilha? Ou tentar explicar como tal natureza pode ser exuberante de diferentes formas em diferentes lugares?

Enfim, poderia citar inúmeras experiencias, inúmeros lugares, mas isso fica a cargo de cada um, visto que cada um tem uma percepção diferentes, assim fortaleço a opinião de viajarmos pelo menos uma vez na vida sozinhos e termos esta percepção sob nenhuma influência, à nossa própria maneira ao nosso próprio tempo.