Como falar de uma coisa que você só conhece por informações alheias? Afinal, quem é o presidente da Síria? Acho que vou procurar no Google; Ah! achei, Bashar Al-Assad. Todo conflito tem sua particularidade, sua história ao longo dos tempos. Por mais que eu queira falar sobre este país, é quase como se eu estivesse falando dos homossexuais. Enfim irei fatalmente incorrer na mesma mania de todo ser humano de querer dar de entendido, de querer impor a sua forma de pensar e agir de entender como se deve funcionar um país, a velha mania e arcaica vontade de interferir, de impor, de decidir e saber o que é melhor para os outros. Qual é o principal ingrediente deste conflito? Apesar de todos os pormenores delicados advindos da história particular deste país, eu enxergo uma coisa muito óbvia que está implícita em todo conflito: a violência. É como se eu substituísse todas as pessoas que lá estão por elefantes, jacarés, cobra, búfalo, lagarto, tigre e assim por diante, uma linda paisagem animalesca. Em um conflito assim onde está o princípio? O princípio da busca do poder, o princípio do quem pode mais chora menos, o princípio do quero tudo pra mim, o princípio do jacaré, do tigre, da cobra etc. Pra que falar de uma coisa que mesmo quando for resolvida entre aspas,  não vai mudar o modo de pensar e agir por imposição do ser humano? Pra que querer entender o porquê do conflito se é de uma clareza obvia e repetitiva que tudo acontece em função dos mesmos princípios equivocados de sempre e da realidade réptil rei tirano do homem? O final desse conflito é de fácil dedução: após muito sangue derramado e mortes desnecessárias vence o quem pode mais chora menos. E assim a vida inerte do homem segue na sua constância animalesca até que ocorra,  um outro conflito pelos mesmos motivos dos velhos e arcaicos princípios.