A partir luxuoso saber notório dado por meio do geógrafo David Harney em sua entrevista feita pela revista caros amigos, acerca do grande marco que tem a obra: O Capital de Marx, nos dias hodiernos que influenciou as duas classes, a saber: os capitalistas, que, por sua vez, eram aquelas pessoas que detinham o poder de controle sobre os meios de produção (máquinas, ferramentas, capital, etc.); e do outro, o proletariado, que sejam os trabalhadores, aqueles que nada possuíam.

    Podemos avaliar a relevância do capital no dias de hoje, fazendo uma análise sucinta no aludido texto em que o geógrafo nos diz que a partir do conhecimento sobre Marx, podermos aceitar diferentes adereços dentre qual o autor prefere deter a direção urbana, ou seja, as explicações direcionam claramente a complexidade das dificuldades suscitadas pelas novas condições da vida do mundo moderno e as diferentes possibilidades de interpretação dessas novas condições.

    Naquele período em que o capital foi escrito, logicamente ninguém tinha o acesso ou conhecimento sobre a importância da sua obra, até porque esta é de um conteúdo bastante complexo. Naquela época e hoje se pode dizer que ainda persiste esse desconhecimento e por esta razão, o autor afirma desvendar os arguciosos volumes da obra bibliográfica de Marx em seu livro que chamado Para Entender o Capital.

    A partir dos conceitos sociológicos vistos até aqui, podemos abordar de uma nova maneira as situações e os problemas da história cotidiana e, é obvio, cogitando com esses conceitos não mais estaremos no campo do senso comum, mas no da ciência, ou seja, a partir do momento em que as pessoas passam a conhecer toda essa biografia citada, elas passam a deter a autonomia sobre o seu ânimo de trabalho e como haja vista, naquele período as pessoas se viam apenas vendendo este, tornando-se alienado e despercebido.

    Segundo o geógrafo David Harney, as três contradições percebidas em que o capital se depara, está em primeiro plano na questão ambiental da produção, que irá tratar direta e indiretamente este tópico, mostrando de como saber lidar com as situações ambientais passando por cima delas, de forma, tecnológica, organizacional e cultural. As questões ambientais paulatinamente estão se aflorando na sociedade e o capitalismo precisa se adaptar a essa expansão descobrindo maneiras para abordá-las.

    No segundo plano o autor cita a questão de um desenvolvimento exponencial sobre um crescimento composto do capitalismo que é cerca de 2,25% ao ano, desde o séc. XIX. Conclui o aludido Harney que se chegarmos a uma taxa de crescimento composto de 3% alcançaremos 2030 com um investimento de 3 trilhões de dólares.

    No terceiro plano se aproxima à alienação universal - o nível de desconhecimento da população, ou seja, as pessoas se tornam literalmente alheia do outro sem contestações, sem conhecimentos, sem dúvidas elas apenas estão ali para desempenhar um papel. “O capital em vez de proporcionar muito interesse está proporcionando insatisfação” nas falas de David Harney.

    O que está faltando hoje é a população brigar pelos seus direitos fazer-se valer das manifestações em prol da sua dignidade de trabalho, não se deixando alienar por capitalistas que exacerbam seus interesses, por isso criou a obra para facilitar o entendimento de O Capital.

 

 

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

POMPEU, Renato. O Capital, por David Harney. Caros amigos, abril de 2013.

TOMAZI, Nelson. Iniciação a sociologia. Ed. Atual.