Inovação aplicada aos Serviços Publicos

Aluna Renata de Jesus Costa

Professor Orientador Lawton Benatti

Curso Adiministração

Faculdade FNC

Inovação Aplicada aos Serviços Públicos

 

A Inovação no setor público é essencial para manter o Estado atualizado, de forma que contribua na solução de problemas sociais, com praticas adequadas para atender as necessidades da sua sociedade, que em última análise caracteriza-se por sua razão de existir.

Nesse setor, inovação também diz respeito a produtos e processo, embora em um sentido diferente. Os produtos da ação estatal refere-sem ás políticas e aos programas governamentais, ao passo que os processos dizem respeito ao modo como tais políticas e programas são reformulados e implementados.

Outro tipo de inovação estudado no setor público é a inovação de processo, a qual tem foco interno e busca aumentar a eficiência e a efetividade de processos organizacionais para facilitar a produção e a entrega de produtos ou serviços para consumidores. (BRANDAO, Soraya Monteiro; BRUNO-FARIA, Maria de Fátima; 2013:p.239).

A constatação de que o ambiente externo se altera frequentemente, devido às mudanças constates dos valores, necessidade, prioridades e desejos da população, faz com que o processo de mudança organizacional do Estado seja iniciado e permaneça continuo.

Nessa perspectiva gerencial, o movimento de inovação tem como foco a eliminação de obstáculos à eficiência, seja no setor público ou na área privada. Em ambos, o foco da intervenção inovadora são os sistemas de produção e prestação de serviços padronizados.

O objetivo maior da inovação no setor público é de criar as condições mais favoráveis para o uso dos recursos disponíveis, por meio de formas inovadoras de gestão e organização promovendo mais benefícios á sociedade. Assim, a inovação serve como ferramenta para melhorar o desempenho organizacional do Estado e, por fim garantir sua existência.

Para os autores

Os primeiros estudos sobre inovação buscavam explicar a relação entre inovação tecnológica e desenvolvimento econômico e focavam o desenvolvimento de produtos e processos com aplicação comercial no setor privado. Schumpeter (1982) foi um dos pioneiros a relacionar

desenvolvimento econômico com inovações tecnológicas. Em sua teoria, a inovação é descrita como novas combinações entre materiais e forças produtivas a fim de viabilizar novos produtos e o desenvolvimento econômico, e esse processo dinâmico de substituição de antigas tecnologias por novas é denominado “destruição criadora”. (BRANDAO, Soraya Monteiro; BRUNO-FARIA, Maria de Fátima; 2013:p.229).

Inicialmente o conceito de inovação no setor público tentava responder as necessidades de ações governamentais capazes de integrar políticas de ciência e tecnologia com políticas econômicas, pesquisas com produção, visando a uma maior competitividade econômica internacional. Hoje, em um ambiente mais complexo e em constate mutação o conceito de inovação passou ser usado com significado mais amplo.

Inovação Tecnológica no Setor Publico

 

A inserção tecnológica envolve geração, aceitação e criação de novas ideias e processos, bem como desenvolvimento de novos produtos ou serviços. Ampliar ideias esta ligada a sociedade e indivíduos.

O progresso da inovação depende de variáveis como mudanças no cenário, necessidades, prioridades e característica existente em diversos setores. No setor público as atividades desempenhadas devem ser produtivas, de forma que contribua para o desenvolvimento da sociedade. Para tanto é preciso inovar e investir em uso de tecnologias, comprometimento, motivação e monitoramento do ambiente são destacados como comportamentos que mais influenciam o sucesso das inovações.

Conforme o autor

As decisões governamentais não podem ser regidas pelo imprevisto, pela pressão das necessidades e pelas mudanças conjunturais. Cada vez mais, é papel do Estado definir rumos sustentáveis, a médio e longo prazo, para atender ás necessidades coletivas, buscando caminhos e oportunidades, aglutinando e coordenando atores. (Matias, José Pereira; 2008, p.71)

O uso de novas tecnologias possibilita o surgimento de novas oportunidades que geram as mudanças sociais, econômicas e tecnológicas indispensáveis para o desenvolvimento. Inserir novas tecnologias na área governamental, principalmente nas agencias reguladoras, é investir na eficácia dos setores publico e na eficiência da prestação dos serviços.

A inovação é o caminho para amenizar o efeito do negativo da escassez e da burocracia, inicializando por meio da disseminação de indicadores de qualidade e de eficiência do trabalho realizado, com o alinhamento dos objetivos e das diretrizes estratégicas.

Inovação no Sistema de Arrecadação Tarifaria em Transporte Publico

O uso do vale-transporte foi instituído pela Lei nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985. Antes da implantação das catracas eletrônicas, Sistema de Bilhetagem Automática, o vale transporte utilizado era o de formato impresso, em papel, o que causava grandes prejuízos para as empresas devido aos assaltos,perdas e má gestão. Para solucionar esse problema, o vale-transporte foi substituído pelo cartão eletrônico em 2008.

O sistema de cartão eletrônico oferece mais agilidade na cobrança de passes, reduzindo o tempo de gasto no embarque devido à eliminação da transação monetária e o aumento da segurança para os usuários e tripulação, pelo fato de não mais haver a necessidade de manusear dinheiro no interior dos veículos e estação ferroviária.  Em algumas regiões da cidade de São Paulo o portador poderá utilizar mais de ônibus pagando uma única tarifa, desde que faça dentro de um período estabelecido, facilitando o transporte e barateando o custo das viagens.

O validador do Cartão BOM (usado nos ônibus intermunicipais) será colocado nas catracas das estações de trens da CPTM e do Metrô. As passagens do trem e do Metrô poderão ser pagas com os créditos do BOM. O equipamento também está apto para a leitura do Bilhete Único da Capital Paulista, somente nas estações. As duas tecnologias, dos dois cartões podem fazer parte do mesmo equipamento.