Em todo mundo milhares de jovens aderem ao uso de brincos, piercings e tatuagens, práticas milenares, porém, ainda vistas com certo receio pela sociedade de um modo geral. Mas, o que buscam os jovens com esse comportamento?

Muitos adeptos sem se darem conta de que há controvérsias e que apesar do modismo a pigmentação e as perfurações são irreversíveis e ao contrário de uma etiqueta não pode ser trocada a cada estação unem-se a essas práticas.

Para o psicólogo Miguel Perosa, professor da PUC de São Paulo, as pessoas fazem tatuagens ou colocam piercings para representar sua individualidade, o desejo de auto-afirmação, liberdade e insegurança, esses são os fatores que devem ser levador em consideração.

Contudo, os anseios de liberdade esbarram no preconceito que ainda persiste, pois, o fato de ter tatuagens, piercings ou cabelos compridos, no caso dos homens, pode fazer a diferença entre conseguir ou não uma vaga no mercado de trabalho, visto que muitas vezes erroneamente o indivíduo é associado a presidiários e marginais.

Levando-se em consideração esses aspectos, com a utilização desses sinais a pessoa pretende expressar sua personalidade, como também pertencer a um grupo social ou se diferenciar dos demais.