Resumo: O presente artigo visa mostrar a problemática do bullying, os reflexos deste ato para as vitimas e para a sociedade, e aborda a importância de uma pedagogia de política social para amenizar a prática do bullying na vida dos indivíduos.

Palavras chave: Sociedade, bullying, transtornos, Pedagogia.

  Estamos inseridos em uma sociedade que influencia, manipula e condicionam as atitudes e o comportamento dos indivíduos, estabelecendo, através dos fatos sociais, normas e padrões utilizando simulacros através de muitos mecanismos principalmente a mídia e a educação impondo com fatos coercivos que a violação dessa moldagem irá gerar certo constrangimento ao cidadão que age fora desses padrões. Essa desordem social traz deficiências sociais, dentre eles o bullying, o qual leva sua vítima a soluções trágicas como o suicídio.

Bullying é um termo usado para descrever atos de violência física ou psicológica, as quais são intencionais e repetitivas com o intuito de humilhar, ridicularizar, ameaçar e intimidar um indivíduo mais fraco ou um grupo de indivíduos mais fracos fora dos padrões sociais, gerando para a vítima um desconforto desencadeando em depressões, baixo rendimento escolar, ansiedade, dificuldades de aprendizagem, repetências, complexo de inferioridade, sentimento de impotência para reagir a tal situação, traumas, fobia social, transtornos bipolares e outros tipos de patologias e doenças psicossomáticas as quais refletirão em sua personalidade.

Segundo especialistas, 56% dos casos de bullying acontecem no ambiente escolar, 11% no ambiente de trabalho, 4% no ambiente familiar, o restante dos casos subdivide-se entre diferentes grupos, sendo importante salientar que também é um dos grandes responsáveis por diversos problemas de saúde como perda do apetite ou esta em demasia trazendo transtornos alimentares, bulimia, desnutrição ou obesidade ocasionando problemas patológicos por toda sua fase de vida.

Através da educação torna-se interessante que a escola, através de uma pedagogia libertadora, ofereça um ambiente confortável onde o individuo possa ter liberdade de expressão sem carregar consigo o medo de ser vitimizado ou escandalizado por isso.

É preciso respeitar as diversidades humanas, pois onde há respeito há portas abertas para todo e qualquer tipo de relacionamento saudável e para que consigamos transformar nossa sociedade é interessante que os indivíduos saibam alem de seus deveres, também seus direitos, ocasionando mudanças crítico-positivas na sociedade tomando como alicerce para essa mutação a igualdade e o respeito a todas as formas de vida e a todos os cidadãos inseridos no contexto social.

A prevenção do bullying constitui-se na sensibilização e em projetos que contestem essa manipulação social em massa, levando informação às pessoas que dela necessitam sobre seus direitos e deveres enquanto cidadãos, pois não temos o direito de nos calar perante essa situação, o silêncio encoraja o agressor não a vitima, ou seja, uma ampla medida de saúde pública possibilitando o pleno desenvolvimento dos indivíduos, proporcionando-os uma convivência social, sadia, segura e respeitosa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Referencias bibliográficas

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm

http://www.conselhodacrianca.al.gov.br/sala-de-imprensa/publicacoes/Principio%20-%20DECENAL%20-%20CONANDA.pdf

CONSTANTINI, Alessandro. Bullying, como combatê-lo? : prevenir e enfrentar a violência entre jovens. SP: Itália Nova editora, 2004.
CURY, A. J. O Código da Inteligência. RJ. Ediouro, 2008.
CURY, A. J. Pais brilhantes, professores fascinantes. RJ: Sextante, 2003.

Durkheim, E. As regras do método sociológico. São Paulo, Ed. Martin Claret, 2002.

FANTE, Cleo. Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. 2. ed. rev. Campinas, SP: Verus editora, 2005.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

LUCK, Heloisa. Ação integrada: administração, supervisão e orientação educação educacional. 4. Ed. Petrópolis: Vozes, 1981.

MANZONI, Priscila. Educação Alimentar como mecanismo para um ensino com qualidade. Monografia de Graduação em Pedagogia. UNOPAR, 2011.

PIAGET, Jean. A tomada de consciência. São Paulo: Melhoramentos, 1977.

VYGOTSKY, L. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1987.