A dualidade dos jovens rurais entre sair e permanecer no campo: a vida que se tem; a vida que se quer
Publicado em 25 de fevereiro de 2012 por Juliane Oliveira de Almeida
Este artigo em anexo foi desenvolvido como conclusão da disciplina de antropologia IV.
Juliane Oliveira de Almeida*
Resumo
O presente artigo refere-se ao estudo da categoria juventude rural, ao discutir a realidade desses jovens, implica um olhar atento a dois conceitos, a dualidade entre o sair e o ficar, significa pensar que as possibilidades de inserção social dos jovens estão relacionadas aos recursos materiais e simbólicos que lhes são disponibilizados ao longo do seu processo de socialização através das estruturas sociais ligados ao movimento dialético de produção – reprodução - transformação social. Além das possibilidades objetivas de se fazer sujeito, há um inculcamento subjetivo que são as formas de pensar, sentir e ver as relações e estruturas sociais que os agentes se deparam no âmbito da sua vida individual e social, as quais se tornam fatores determinantes da decisão individual dos (as) jovens em permanecer na sua cultura de origem e dá continuidade a agricultura familiar, as suas tradições e encarar a dura realidade de privações, ou migrar para as cidades à procura de melhores condições de vida.
Palavras-chave: Jovens rurais, êxodo rural, agricultura familiar, masculinização no campo, habitus, identidade.