Arquitetura Organizacional
Publicado em 04 de julho de 2010 por Edward Barbosa
Arquitetura Organizacional consiste em uma visão muito abrangente do processo de construção ou reestruturação de uma organização, dos elementos dos sistemas sociais e de trabalho que formam uma empresa. Isto permite a criação de uma organização adequada ao meio em que concorrerá, harmônica, que visa o equilíbrio holístico entre os elementos materiais e não matérias, constituintes do projeto de criação, e com elevada plasticidade, frente as possibilidades mutantes do mercado concorrente.
A Arquitetura Organizacional pede emprestados, conceitos da arquitetura física, como forma de estruturar o processo de criação de organizações. Logo a definição de arquitetura em sua forma mais ampla se faz necessário.
Para os gregos arquitetura é uma estrutura que se distingue do que é apenas prático, habitual, pela sua escala de finalidade. Segundo Janson (apud NADLER et al, 1994) é a "arte de modelar o espaço segundo as necessidades e aspirações humanas". "A arquitetura limita o espaço para que possamos habitá-lo, criando estruturas em torno de nossas vidas" (RASMUSSEN, apud NADLER et al, 1994). Pode-se então definir arquitetura "como construção concebida com a intenção de ordenar e organizar plasticamente o espaço, em função de uma determinada época, de um determinado meio, de uma determinada técnica e de um determinado programa" (COSTA, apud NADLER et al, 1994).
Analogia entre as arquiteturas
A analogia entre a Arquitetura Física e Arquitetura Organizacional, se estabelece na função que ambas exercem, de transformadoras do meio, adequando-o as necessidades da organização, valendo-se, para isto, de harmonia e elegância. Para o correto entendimento da Arquitetura Organizacional, alguns fatores essenciais, que caracterizam e diferenciam a Arquitetura Física, de outras ciências, são necessários, tais como:
? O primado da finalidade: o princípio que "a forma segue a função". A forma de um projeto arquitetônico ou organizacional deve sempre seguir a função ao qual ele se destina. Para a definição da forma adequada de uma organização é muito importante que reavaliem a finalidade estratégica e a missão básica.
? A adequação arquitetônica: ter um "estilo arquitetônico capaz de realizar a visão do arquiteto, satisfazer a exigência da situação e as necessidades das pessoas que vivem essa situação" (NADLER et al, 1994). Nas organizações é preciso a adequação entre modelagem dada à empresa e fatores como os planos dos executivos e gestores, os padrões culturais inerentes à organização, forças econômicas, políticas e sociais.
? O conceito de materiais estruturais: os arquitetos apenas usam materiais capazes de implementar a arquitetura deseja. Nas organizações, novos materiais, como a tecnologia da informação, propiciam novas arquiteturas até então inimagináveis. É preciso haver adequação entre o novo material e o projeto que se deseja construir.
? As tecnologias colaterais ou paralelas: para executar um projeto arquitetônico um arquiteto lança mão de saberes secundários, para concentrar-se nos saberes fundamentais do projeto. O mesmo ocorre com os executivos e gestores. Eles no decorrer da elaboração do projeto de suas organizações, precisão recorrer a tecnologias colaterais, pois a eficiência das empresas depende, diretamente, desses conhecimentos para que se realizem funções básicas
Assim, a palavra arquitetura é extremamente adequada e pertinente ao termo Arquitetura Organizacional, pois: exprime a tendência de construção ou reestruturação, estimulando uma visão holística do projeto, possibilitando uma visão abrangente dos elementos dos sistemas social e de trabalho, e a adaptando a organização a um meio competitivo, mutante, onde as velocidades das inovações crescem a cada dia.
A idéia de arquitetura incita a adequação entre organização e meio, propondo a harmonia entre os elementos constituintes do projeto, como pessoas, recursos materiais e informação, contribuindo com a necessidade de flexibilidade e plasticidade da organização no espaço, através da mudança de sua estrutura e desenho organizacionais.
A importância do equilíbrio
Logo, ao valer-se dos conceitos propostos pela Arquitetura Organizacional, na elaboração de empresas, podem-se, alcançar, organizações de alto desempenho. Para isto, segundo Nadler et al. (1994), duas perspectivas devem estar presentes: a primeira é o binômio arquitetura/estratégia, isto é, como a arquitetura adotada permitirá à organização realizar sua estratégia; e a segunda é o binômio arquitetura/cultura: ou seja, como a arquitetura harmonizar-se-á com os indivíduos que trabalham na organização.
As organizações devem ser vistas como sistemas que interagem entre si e com o ambiente externo. É imperativo o ajuste entre componentes organizacionais como pré-requisito de eficiência, enfatizando a congruência dos seguintes elementos: trabalho, pessoas, organização formal (procedimentos e regras formais) e organização informal (estruturas e procedimentos que surgem enquanto a organização opera).
De acordo com Araujo (2007), para a criação ou reestruturação de organizações, com objetivo de alcançar empresas de alta performance, é necessário que haja um equilíbrio entre os Sete Cs: clima bom; criação conjunta; comprometimento; confiança; comunicação; celebração e correção do curso; e conexão.
Araujo (2007) sugere os seguintes passos para encaixar a organização nos Sete Cs, são eles:
Passo zero: introdução dos conceitos na organização;
Passo 1: diagnóstico, no qual se avalia e compreende a posição atual da empresa no mercado;
Passo 2: propósito, valores e visão são estabelecidos dentro da organização;
Passo 3: investigam-se as tendências presentes no ambiente externo à organização as quais podem afetar seu desempenho;
Passo 4: finaliza-se o projeto de visão de futuro que se deseja alcançar;
Passo 5: traça-se uma espécie de mapa de transição gerencial que indicará os pontos prioritários a serem tratados dentro da organização, ressaltando o que deve ser mudado e justificando o que deve ser mantido.
Passo 6: consenso e alinhamento precisam ser desenvolvidos entre membros da organização para que a visão possa tornar-se realidade;
Passo 7: esta é a etapa em que se transforma visão em ação;
Passo 8: a comunicação dentro da empresa precisa, aqui, servir de instrumento de divulgação e afirmação do novo projeto organizacional;
Passo 9: é a hora de celebrar as vitórias e corrigir eventuais falhas;
Passo 10: garantir a construção de um clima favorável à mudança, atendendo às necessidades e expectativas de clientes e ambiente externo.
Arquitetura STAD ? Sistema de Trabalho de Alto Desempenho
A princípio, a implantação da Arquitetura Organizacional, pode parecer uma tarefa difícil e em alguns casos inviável, tanto pelos obstáculos internos, quanto pelos externos, aos quais a organização deverá transpor.
No entanto, as organizações que adotam o STAD ? Sistema de Trabalho de Alto Desempenho ? podem ser consideradas como exemplos da aplicabilidade, e eficácia, da Arquitetura Organizacional. Essas empresas permitem a reunião, caracterizada pela congruência, entre os elementos fundamentais da organização como, oferecem a oportunidades de aperfeiçoamento extraordinárias para as organizações, permitindo alcançar resultados excepcionais e respostas imediatas às exigências dos clientes e outras demandas.
Arquiteturas características pelos STADs constituem uma maneira de refletir sobre a organização, através deu uma série de princípios para projetar organizações, permitindo a consideração de uma variedade de características específicas de cada projeto organizacional.
As organizações de STAD apresentam princípios associados a sua implantação tais como: um projeto focalizado no cliente e no ambiente; unidades com poder de decisão e autônomas; direção e metas claras; controle de variação na fonte; integração sociotécnica; fluxo de informação acessível; funções compartilhadas e enriquecidas pelo intercâmbio; práticas de recursos humanos que delegam poder; estrutura, processo e cultura administrativas que delegam poder; capacidade de reprojetar.
Assim, fica evidente, para as empresas que adotarem esta Arquitetura Organizacional, a possibilidade de redução de custos, melhoria da qualidade de seus produtos ou serviços, aumento da motivação interna, diminuição da rotatividade e absenteísmo, acréscimo de conhecimento e ampliação da capacidade de adaptação ao meio.
Conclusão
Assim, a Arquitetura Organizacional propõe que a empresa seja vista como objeto de um processo de criação e construção, à semelhança do que ocorre na arquitetura física. Ao valer-se de fatores utilizados pela arquitetura física, a Arquitetura Organizacional, nos presenteia com elementos como: harmonia, adequação e flexibilidade.
Preocupada com o Desenho Organizacional, diante das pressões competitivas modernas, a arquitetura identifica como pontos chaves, para projetar ou reprojetar a organização, a estrutura formal, o projeto de práticas de trabalho, a natureza da organização informal ou estilo de operação, e os processos de seleção, socialização e desenvolvimento de pessoal.
Arquitetura Organizacional aconselha a construir novas práticas que tornarão a empresa ágil o suficiente para gerenciar as transições globais que acontecem. "A Arquitetura Organizacional ajuda a mover a organização para ter uma alma completamente nova. Não se trata apenas de sobreviver às ameaças de futuros inimigos, trata-se de ficar mais fortes que eles" (PARTHER, Opus ARAUJO, 2007).
A Arquitetura Organizacional reformula o Desenho Organizacional e a Estrutura Organizacional, criando hierarquias horizontais, buscando o trabalho em equipe e para as equipes mais autonomia, permeando a organização com informação, motivando e treinando os colaboradores, aumentando, assim, a crença do poder de uma nova empresa, competitiva e forte no mercado.
Bibliografia
? NADLER, David A.; GERSTIN, Marc S.; SHAW, Robert B. Arquitetura Organizacional: a chave para mudança empresarial. Rio de Janeiro: Campos, 1994.
? ARAUJO, Luis C. G. Organizações Sistemas e Métodos e as Tecnologias de Gestão Organizacional. Volume 2. São Paulo: Atlas, 2007.
A Arquitetura Organizacional pede emprestados, conceitos da arquitetura física, como forma de estruturar o processo de criação de organizações. Logo a definição de arquitetura em sua forma mais ampla se faz necessário.
Para os gregos arquitetura é uma estrutura que se distingue do que é apenas prático, habitual, pela sua escala de finalidade. Segundo Janson (apud NADLER et al, 1994) é a "arte de modelar o espaço segundo as necessidades e aspirações humanas". "A arquitetura limita o espaço para que possamos habitá-lo, criando estruturas em torno de nossas vidas" (RASMUSSEN, apud NADLER et al, 1994). Pode-se então definir arquitetura "como construção concebida com a intenção de ordenar e organizar plasticamente o espaço, em função de uma determinada época, de um determinado meio, de uma determinada técnica e de um determinado programa" (COSTA, apud NADLER et al, 1994).
Analogia entre as arquiteturas
A analogia entre a Arquitetura Física e Arquitetura Organizacional, se estabelece na função que ambas exercem, de transformadoras do meio, adequando-o as necessidades da organização, valendo-se, para isto, de harmonia e elegância. Para o correto entendimento da Arquitetura Organizacional, alguns fatores essenciais, que caracterizam e diferenciam a Arquitetura Física, de outras ciências, são necessários, tais como:
? O primado da finalidade: o princípio que "a forma segue a função". A forma de um projeto arquitetônico ou organizacional deve sempre seguir a função ao qual ele se destina. Para a definição da forma adequada de uma organização é muito importante que reavaliem a finalidade estratégica e a missão básica.
? A adequação arquitetônica: ter um "estilo arquitetônico capaz de realizar a visão do arquiteto, satisfazer a exigência da situação e as necessidades das pessoas que vivem essa situação" (NADLER et al, 1994). Nas organizações é preciso a adequação entre modelagem dada à empresa e fatores como os planos dos executivos e gestores, os padrões culturais inerentes à organização, forças econômicas, políticas e sociais.
? O conceito de materiais estruturais: os arquitetos apenas usam materiais capazes de implementar a arquitetura deseja. Nas organizações, novos materiais, como a tecnologia da informação, propiciam novas arquiteturas até então inimagináveis. É preciso haver adequação entre o novo material e o projeto que se deseja construir.
? As tecnologias colaterais ou paralelas: para executar um projeto arquitetônico um arquiteto lança mão de saberes secundários, para concentrar-se nos saberes fundamentais do projeto. O mesmo ocorre com os executivos e gestores. Eles no decorrer da elaboração do projeto de suas organizações, precisão recorrer a tecnologias colaterais, pois a eficiência das empresas depende, diretamente, desses conhecimentos para que se realizem funções básicas
Assim, a palavra arquitetura é extremamente adequada e pertinente ao termo Arquitetura Organizacional, pois: exprime a tendência de construção ou reestruturação, estimulando uma visão holística do projeto, possibilitando uma visão abrangente dos elementos dos sistemas social e de trabalho, e a adaptando a organização a um meio competitivo, mutante, onde as velocidades das inovações crescem a cada dia.
A idéia de arquitetura incita a adequação entre organização e meio, propondo a harmonia entre os elementos constituintes do projeto, como pessoas, recursos materiais e informação, contribuindo com a necessidade de flexibilidade e plasticidade da organização no espaço, através da mudança de sua estrutura e desenho organizacionais.
A importância do equilíbrio
Logo, ao valer-se dos conceitos propostos pela Arquitetura Organizacional, na elaboração de empresas, podem-se, alcançar, organizações de alto desempenho. Para isto, segundo Nadler et al. (1994), duas perspectivas devem estar presentes: a primeira é o binômio arquitetura/estratégia, isto é, como a arquitetura adotada permitirá à organização realizar sua estratégia; e a segunda é o binômio arquitetura/cultura: ou seja, como a arquitetura harmonizar-se-á com os indivíduos que trabalham na organização.
As organizações devem ser vistas como sistemas que interagem entre si e com o ambiente externo. É imperativo o ajuste entre componentes organizacionais como pré-requisito de eficiência, enfatizando a congruência dos seguintes elementos: trabalho, pessoas, organização formal (procedimentos e regras formais) e organização informal (estruturas e procedimentos que surgem enquanto a organização opera).
De acordo com Araujo (2007), para a criação ou reestruturação de organizações, com objetivo de alcançar empresas de alta performance, é necessário que haja um equilíbrio entre os Sete Cs: clima bom; criação conjunta; comprometimento; confiança; comunicação; celebração e correção do curso; e conexão.
Araujo (2007) sugere os seguintes passos para encaixar a organização nos Sete Cs, são eles:
Passo zero: introdução dos conceitos na organização;
Passo 1: diagnóstico, no qual se avalia e compreende a posição atual da empresa no mercado;
Passo 2: propósito, valores e visão são estabelecidos dentro da organização;
Passo 3: investigam-se as tendências presentes no ambiente externo à organização as quais podem afetar seu desempenho;
Passo 4: finaliza-se o projeto de visão de futuro que se deseja alcançar;
Passo 5: traça-se uma espécie de mapa de transição gerencial que indicará os pontos prioritários a serem tratados dentro da organização, ressaltando o que deve ser mudado e justificando o que deve ser mantido.
Passo 6: consenso e alinhamento precisam ser desenvolvidos entre membros da organização para que a visão possa tornar-se realidade;
Passo 7: esta é a etapa em que se transforma visão em ação;
Passo 8: a comunicação dentro da empresa precisa, aqui, servir de instrumento de divulgação e afirmação do novo projeto organizacional;
Passo 9: é a hora de celebrar as vitórias e corrigir eventuais falhas;
Passo 10: garantir a construção de um clima favorável à mudança, atendendo às necessidades e expectativas de clientes e ambiente externo.
Arquitetura STAD ? Sistema de Trabalho de Alto Desempenho
A princípio, a implantação da Arquitetura Organizacional, pode parecer uma tarefa difícil e em alguns casos inviável, tanto pelos obstáculos internos, quanto pelos externos, aos quais a organização deverá transpor.
No entanto, as organizações que adotam o STAD ? Sistema de Trabalho de Alto Desempenho ? podem ser consideradas como exemplos da aplicabilidade, e eficácia, da Arquitetura Organizacional. Essas empresas permitem a reunião, caracterizada pela congruência, entre os elementos fundamentais da organização como, oferecem a oportunidades de aperfeiçoamento extraordinárias para as organizações, permitindo alcançar resultados excepcionais e respostas imediatas às exigências dos clientes e outras demandas.
Arquiteturas características pelos STADs constituem uma maneira de refletir sobre a organização, através deu uma série de princípios para projetar organizações, permitindo a consideração de uma variedade de características específicas de cada projeto organizacional.
As organizações de STAD apresentam princípios associados a sua implantação tais como: um projeto focalizado no cliente e no ambiente; unidades com poder de decisão e autônomas; direção e metas claras; controle de variação na fonte; integração sociotécnica; fluxo de informação acessível; funções compartilhadas e enriquecidas pelo intercâmbio; práticas de recursos humanos que delegam poder; estrutura, processo e cultura administrativas que delegam poder; capacidade de reprojetar.
Assim, fica evidente, para as empresas que adotarem esta Arquitetura Organizacional, a possibilidade de redução de custos, melhoria da qualidade de seus produtos ou serviços, aumento da motivação interna, diminuição da rotatividade e absenteísmo, acréscimo de conhecimento e ampliação da capacidade de adaptação ao meio.
Conclusão
Assim, a Arquitetura Organizacional propõe que a empresa seja vista como objeto de um processo de criação e construção, à semelhança do que ocorre na arquitetura física. Ao valer-se de fatores utilizados pela arquitetura física, a Arquitetura Organizacional, nos presenteia com elementos como: harmonia, adequação e flexibilidade.
Preocupada com o Desenho Organizacional, diante das pressões competitivas modernas, a arquitetura identifica como pontos chaves, para projetar ou reprojetar a organização, a estrutura formal, o projeto de práticas de trabalho, a natureza da organização informal ou estilo de operação, e os processos de seleção, socialização e desenvolvimento de pessoal.
Arquitetura Organizacional aconselha a construir novas práticas que tornarão a empresa ágil o suficiente para gerenciar as transições globais que acontecem. "A Arquitetura Organizacional ajuda a mover a organização para ter uma alma completamente nova. Não se trata apenas de sobreviver às ameaças de futuros inimigos, trata-se de ficar mais fortes que eles" (PARTHER, Opus ARAUJO, 2007).
A Arquitetura Organizacional reformula o Desenho Organizacional e a Estrutura Organizacional, criando hierarquias horizontais, buscando o trabalho em equipe e para as equipes mais autonomia, permeando a organização com informação, motivando e treinando os colaboradores, aumentando, assim, a crença do poder de uma nova empresa, competitiva e forte no mercado.
Bibliografia
? NADLER, David A.; GERSTIN, Marc S.; SHAW, Robert B. Arquitetura Organizacional: a chave para mudança empresarial. Rio de Janeiro: Campos, 1994.
? ARAUJO, Luis C. G. Organizações Sistemas e Métodos e as Tecnologias de Gestão Organizacional. Volume 2. São Paulo: Atlas, 2007.