1 INTRODUÇÃO


O presente trabalho tem por objetivo explicar alguns temas estudados durante a especialização de Gestão de Pessoas, e procurar expandir conhecimentos adquiridos durante o curso e também trazer ao conhecimento de todos o que se pensa e o que se aprende no dia-a-dia em relação aos temas abordados. São temas bastante discutidos e muito procurados para se trabalhar em equipes, visto que, são temas que tratam da psicologia humana. Os temas trabalhados estão sendo explicados um a um, desde o que é e o que se deve fazer para procurar solucionar alguns problemas de personalidade, explicando também a razão destas causas. E sobre liderança e motivação o trabalho traz algumas dicas de como ser um bom líder e como manter uma equipe sempre motivada.


2 PERSONALIDADE E DESENVOLVIMENTO HUMANO


"A personalidade é a felicidade suprema?. Em todas as ocasiões possíveis usufrui-se apenas de si mesmo: se o próprio eu não vale muito, então todos os prazeres são como vinhos excelentes em boca azedada com fel". (Arthur Schopenhauer).
Personalidade é uma palavra que tem origem latina "persona", que quer dizer máscaras utilizadas pelos atores em uma representação teatral. Refere-se também aos papéis representados pelas pessoas em uma sociedade, referindo-se à aparência externa, as atitudes ou comportamentos que as caracterizam em determinadas situações.
A formação da personalidade se dá a partir emoção, é através da emoção que se começa o contato interpessoal entre os grupos de pessoas. O ser humano mesmo sendo um ser racional, pode sofrer algumas influências nos grupos onde vivem em sociedade, e a emoção é o ponto de partida para o estudo. Wallon diz que só existe a razão porque existe a emoção, são diferentes, mas um complementa o outro, Dantas (1992) resume isso com uma frase interessante: A razão nasce da emoção e vive da sua morte. Então se pode perceber a partir daí como o comportamento de uma pessoa pode afetar o outro, se as emoções determinam o foco de interesse então elas também determinam o rumo das ações que determinado indivíduo vai tomar. Sendo assim, o comportamento humano distingue-se dos processos fisiológicos pelo fato de que é mais ou menos personalizado, ou seja, apresenta-se como a resposta global e significativa de um indivíduo a uma situação que para ele tem determinado sentido, assim podemos definir a psicologia humana, como a ciência da pessoa que se comporta no mundo ou como o estudo da conduta. A personalidade é um elemento estável da conduta humana, sua forma habitual de ser, é em última análise aquilo que a diferencia das demais pessoas. Cada homem é concomitantemente, parecido com os outros indivíduos do grupo onde está inserido, o que o diferencia é o caráter único de suas experiências vividas, ou seja, a sua "bagagem" de aprendizado original.
Muitos estudiosos se divergem sobre o aspecto essencial da personalidade. Para uns é hereditário, para outros é um sistema de hábitos de importância sociais estáveis e que resiste mudanças, mas na verdade não é unicamente biológica nem social é um conjunto, ou seja, hereditárias mais adquiridas com o meio. Sabe-se que além de serem membros de vários grupos que influenciam o comportamento dentro de uma organização, os empregados também são indivíduos únicos em si e suas necessidades individuais, experiências, valores e atitudes fazem com que se conduzam diferentemente. É no trabalho que o homem tem a chance de mostrar a diferença através de sua capacidade de criar, inovar e dar sentido as coisas ao seu redor. Freud coloca que "somos controlados por forças internas desconhecidas", e essas forças nada mais é do que a emoção dando caminho para a razão agir sobre a circunstancia do momento, onde o indivíduo age em razão daquilo que acha certo ou errado. Então a personalidade serve para adaptação dos indivíduos, serve para sua defesa, protegendo a sua identidade das agressões do meio onde está inserido, pois o meio interfere sempre com as diferentes culturas os diferentes tipos de vivências, tudo pode interferir nessa personalidade durante as fases de desenvolvimento do indivíduo e este processo vai até o fim da vida. Por isso pode-se perceber que uma parte da personalidade é hereditária e é chamada de temperamento, e outra parte, aquela que sofre influências do meio quando em contato com outros seres no ambiente social é chamada de caráter, que é tudo aquilo que se adquire com as experiências pelas quais se passa no decorrer da vida e principalmente na infância, onde acontece as principais fases de desenvolvimento da criança, os quais, Piaget e Freud relatam serem importantíssimos no desenvolvimento cognitivo e psicossexuais, que é a base para a boa ou má formação dos indivíduos, estes mesmos estudiosos relatam que se alguma fase for interrompida, o indivíduo pode sofrer as conseqüência mais tarde.
Existem também os chamados transtornos da personalidade quando um padrão persistente de vivência íntima ou comportamento se desvia acentuadamente das expectativas da cultura do indivíduo, tornando-se generalizado e inflexível, tendo início na adolescência ou no começo da idade adulta, podendo ser estável ao longo do tempo e provocando muito sofrimento ou até "prejuízos".
Então, o desenvolvimento da personalidade, sendo uma parte genética outra parte criada e aprimorada ao longo do tempo, serve para mostrar que os indivíduos são reconhecidos pelos outros tanto pelo seu desempenho como pelo seu comportamento, eles diferem entre si na inteligência, nas habilidades, na ambição, na motivação, na expressão emocional, nos valores, nas prioridades, nas expectativas, e assim todos são diferentes pelas diversas maneiras de agir, alguns são calmos e passivos enquanto outros são agressivos e agitados, alguns se adaptam melhor a determinados tipos de trabalho, então são vários os comportamentos com que uma pessoa reage e interage com as outras.
Pode-se perceber que muitos fatores interferem na concepção da personalidade humana, então como fazer para se ter cidadãos conscientes e preocupados com o bem-estar dos demais ao seu redor, visto que, com a grande competitividade na atualidade, os seres humanos, muitas vezes não pensam como "humanos", pensam apenas em como acumular "bens" nessa disputa acirrada pelo tão desejado capital, na busca pelo poder, na realização pessoal a qualquer custo, não se importando com o rumo que a sociedade vem tomando, pois o homem nada mais é do que o fruto que a sociedade recebe e o transforma ao longo dos anos.
E a base de tudo isso começa em casa, na estrutura familiar, no aprendizado doméstico, na união das famílias, no interesse dos pais diante das dificuldades encontradas na escola, na participação dos pais interagindo família-escola, na preocupação dos governantes em incentivo de novos postos de trabalho, pois o trabalho dignifica o homem, (mas como se ter homens dignificados se não tem trabalho acessível para todos?) com o acesso a educação, com a formação intelectual, e a colaboração de todos na comunidade com certeza ter-se-á pessoas mais bem qualificadas e preocupadas com o bem comum e que trazem em si traços de personalidade que apesar das interferências externas não perderam o caráter de sempre buscar a retidão em todas as suas ações independentes de serem profissionais ou pessoais.


3 COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO INTERPESSOAL


Quando se fala em comunicação logo se pensa: refere-se à fala, propriamente dita, aos métodos de conversação, as representações de sinais e aos meios que a imprensa encontra de levar informações a todos da sociedade. Mas não implica somente nisto, vai mais além destas simples respostas. Sendo o homem um ser relacional, como que acontecem estas trocas de informação entre os indivíduos inseridos nos grupos sociais? Sendo a comunicação a troca de informações entre as pessoas então comunicar representa compartilhar, dividir, tornar comum a todos, trazer ao conhecimento de todos, alguma coisa que antes apenas alguns conheciam. Dentro do processo de comunicar-se existem os chamados ruídos de comunicação que são as interferências ou barreiras que podem atrapalhar o processo e que poderá trazer falhas ou até prejuízos para a organização.
Segundo Moscovici, (2002, p.54) um feedback eficaz ajuda o indivíduo ou grupo a melhorar seu desempenho e assim alcançar seus objetivos. E quais são os tipos de comunicação? Apresenta-se algumas formas: A comunicação escrita, a verbal, a não verbal, e a eletrônica.
Trata-se aqui da comunicação empresarial, a qual é direcionada aos funcionários e colaboradores da empresa também chamada de comunicação interna. Na comunicação externa relacionam-se aos clientes, consumidores, fornecedores, o governo, as escolas, em fim a sociedade. E tem ainda a chamada assessoria de imprensa, que cuida do fluxo de informações que é levada para mídia e forma-se ai o relacionamento com os jornalistas, o público que são formadores de opinião.
A comunicação e o relacionamento interpessoal são duas ferramentas muito importante, pois para realizar objetivos pessoais e profissionais precisa-se de pessoas. Necessita-se que pessoas acreditem no sonho de cada um e participem dele para que o mesmo possa ser concretizado. Assim, são necessárias palavras certas que sejam ditas de forma adequada. Quantas vezes presencia-se problemas de relacionamento interpessoal por falta de comunicação assertiva.
A comunicação humana é uma ferramenta para construir relacionamentos. Ela oferece a possibilidade de gerar conhecimento, entendimento, aceitação, comprometimento e ação. A comunicação é fundamental para o ser humano conhecer pessoas, descobrir caminhos e oportunidades de troca e crescimento.
A comunicação entre pessoas acontece mais ou menos assim: uma pessoa emite uma mensagem, a outra recebe a mensagem, a processa em sua mente de acordo com suas crenças e emite o resultado deste processamento como retorno para a primeira pessoa.
Na maioria das situações, vive-se em contato com inúmeras pessoas de diferentes culturas. Pessoas que nasceram em outras famílias, tiveram outra educação, fazem parte de outras crenças, têm visões de mundo diferentes. Este é um fato que não pode ignorar quando se comunica. O conteúdo que se fala por um emissor pode ser interpretado de forma diferente pelo receptor. Desta forma, para que a comunicação flua de forma harmoniosa, precisa-se ter um bom relacionamento interpessoal cativando as pessoas, estabelecendo laços empáticos e transmitindo confiança através da boa postura, gestos, voz e palavras.
E uma das formas de conquistar pessoas é usar palavras adequadas ao momento em que se vive, saber cumprimentar, agradecer, elogiar, não falar mal de algum individuo que não esteja participando da conversa e sendo um ouvinte ativo, muitas vezes deixando de lado os interesses próprios para escutar alguém. Sabe-se que ser responsáveis pelas próprias escolhas é dever de cada um então praticar tais conhecimentos em comunicações diárias e abrir canais de comunicação com as mesmas é, conseqüentemente, crescer com relacionamentos interpessoais.
Relata-se um exemplo bastante interessante, como vivem as pessoas casadas, como é que eles conseguem viver um relacionado de doação, de comprometimento. Analisou-se o seguinte: O cônjuge é a pessoa mais indicada para apontar aquilo em que se precisa empenhar a fim de melhorar o temperamento do outro, o que, conseqüentemente, acaba refletindo no convívio a dois e não é nada agradável ouvir que se cometem enganos nisso ou naquilo, especialmente de quem se ama, afinal, o próprio conceito é de ser alguém irrepreensível. No entanto, um bom relacionamento traz sinais de sucesso quando os dois (marido e mulher) se dispõe a viver com honestidade, sem esquecer do diálogo e do respeito um pelo outro, vivendo assim, muitos anos respeitando as diferenças e aprendendo a conviver com elas.
E nas organizações, como isto funciona na verdade? É certo que uma boa administração depende de uma boa comunicação e se os colaboradores de uma empresa tiverem a frente uma pessoa que saiba se comunicar e tenha um bom relacionamento com os demais, com certeza esta empresa só terá a ganhar em produtividade, pois pessoas estimuladas, ouvidas e respeitadas produzem mais e melhor. Com tudo isso, entende-se por um bom gestor aquele que sabe respeitar os limites dos outros e comunica-se de forma clara e coerente além das diferenças.
Com o passar dos anos, com o avanço das tecnologias, com o mundo virtual entrando cada vez mais nos lares domésticos, a impessoalidade, o corpo a corpo vem acabando, é troca de emails, sites de relacionamento, amizades virtuais, e o mais importante que é a presença o contato já esta caindo, ou já caiu totalmente da moda. Vivemos em tempos em que a aceleração da sociedade moderna reinventou as formas dos relacionamentos interpessoais fazendo da distância física apenas um detalhe, às vezes esta distância é até esquecida e pensa-se que se está lado a lado. Porém esta instantaneidade de contatos, lugares e pessoas, só acontece porque existe uma ferramenta tecnológica intermediando e gerenciando estas relações. De um lado a rapidez, de um mundo chamado on line, de outro lado a parte vazia da impessoalidade, que acaba por tornar tudo mecânico. Analisando mais a fundo o mundo corporativo deve-se pensar em alguns pontos primordiais desse processo, onde no processo do on line, assim dizendo, diz respeito à eficiência organizacional, o qual não sobrevive mais às deficiências do processo, nem à falta de qualidade dos produtos e serviços e ao desequilíbrio da sinergia produtiva do capital humano. Se der um colapso em alguns destes itens pode refletir no mercado uma desvantagem competitiva. Então para que haja um equilíbrio, é preciso que trabalhe em conjunto as relações interpessoais e a comunicação percebendo que a qualidade dos relacionamentos humanos é fundamental para a evolução da sociedade, inclusive a organizacional e que cada vez mais o pensar no todo são pontos essenciais para uma boa relação e uma ótima produtividade dentro da esfera empresarial. O foco tem que ser comunicação e não os meios de comunicação, pois para que haja qualquer tipo de comunicação tem que haver primeiro o homem o qual é o ser mais importante dentro da organização.


4 LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO


"Você não pode motivar um cavalo a beber água, mas pode levá-lo até o rio". (Autor desconhecido).
Motivação refere-se a forças que energizam, dirigem e sustentem os esforços de uma pessoa. A motivação leva o individuo a agir em determinada direção rumo a um objetivo desejado, ela nasce de uma necessidade como coloca Maslow na sua teoria da hierarquia das necessidades, para ele as necessidades se desenvolvem em função da ocorrência da satisfação das carências pelo individuo.
As verdadeiras necessidades da motivação humana começaram a aparecer, e como na administração científica teve um número crescente de fracassos, surgiu então, Elton Mayo, para resolver esses problemas. Ele realizou muitas experiências, reconhecendo que os colaboradores buscavam mais do que dinheiro no trabalho. Eles precisavam de outros estímulos. Percebeu-se que eles desejavam ser considerados como membros significativos dentro dos grupos dos quais faziam parte dentro da organização. Quando os trabalhadores conseguem um sentimento de valor mais pessoal, participam das decisões que afetam o seu trabalho, e como foram incluídos muitos incentivos, como segurança, afiliação, estima, interesse pelo trabalho e êxito, Mayo inicia assim, o movimento de relações humanas.
Estes estudos de Mayo serviram para mostrar que a produtividade só aumentava, pois os trabalhadores conseguiam, através de um sentimento maior de valor pessoal, participar nas decisões que afetavam o seu trabalho, tinham mais envolvimento no próprio trabalho, sentiam-se mais seguros em seus postos de trabalho, e devido ao tratamento passivo e amistoso desta experimentação, eles tinham a oportunidade de ganhar mais dinheiro, devido ao sistema de recompensa como incentivo ao grupo, com isso os trabalhadores se sentiam mais motivados a exercer suas atividades com mais alegria e cumpriam suas metas com maior satisfação.
E o que falar sobre toda essa motivação, sem antes dizer o que realmente é a motivação em si? A motivação é o desejo de exercer altos níveis de esforço em direção a determinados objetivos organizacionais, condicionados pela capacidade de satisfazer objetivos individuais. A motivação depende da direção (objetivos), força e intensidade do comportamento (esforço) e duração e persistência. Uma necessidade significa uma carência interna da pessoa e que cria um estado de tensão no organismo. Daí o ciclo motivacional. As teorias de conteúdo da motivação procuram dar uma visão geral das necessidades. Repete-se ai a teoria da hierarquia das necessidades a qual aponta para necessidades fisiológicas, de segurança, sociais, de estima e de auto-realização. (CHIAVENATO 1999).
E a Liderança? Para Chiavenato, é um processo chave em todas as organizações. O administrador deveria ser um líder para lidar com as pessoas que trabalham com ele. A liderança é uma forma de influência. A influência é uma transação interpessoal em que uma pessoa age para modificar ou provocar o comportamento de outra pessoa, de maneira intencional. (CHIAVENATO, 1999)
Sabe-se que existem três diferentes abordagens teóricas a respeito da liderança. Seguem cada uma com sua respectiva explicação: Teoria de traços de personalidade: esta abordagem sintetiza as características de personalidade possuídas pelo líder, como inteligência, otimismo, empatia, flexibilidade, comunicabilidade, perspicácia, entusiasmo, criatividade etc. em seguida, a Teoria sobre estilos de liderança: esta abordagem trata as maneiras e estilos de se comportar, adotados pelo líder que são, autocracia, liberalismo e democracia e por último vem a Teoria situacionais de liderança, onde diz respeito ao modo de como adequar o comportamento do líder às circunstâncias da situação.
A partir destas teorias discute-se algumas dicas para que o líder possa liderar resolvendo com maior facilidade e agilidade alguns problemas enfrentados no dia-a-dia das organizações. Em primeiro lugar deve-se ficar atento ao que está por vir, identificando o próximo projeto ou desafio, de forma mais concreta possível, envolvendo a equipe em tal projeto, preparando, quanto mais cedo melhor. O líder nunca deve fazer promessas falsas, especialmente nunca prometer a vitória antes do desenvolvimento do projeto. Deve-se construir um bom plano de ação que seja concreto, atingível, e que possa conquistar a confiança de todos, dando uma razão para seguir em frente. O líder deve aprender com os erros identificando e registrando tais lições. Sempre há algo a aprender com a derrota. Deve descobrir o que ocasionou a perda. Precisa-se descobrir o que a equipe poderia ou deveria ter feito melhor. O líder deve sempre saber ouvir não se limitando à sua própria análise. Falando com os membros da equipe e pedindo que os mesmos identifiquem pontos altos e pontos baixos do projeto fracassado, e também ouvi-los sobre oportunidades e ameaças. Liderar não se resume a motivar. A equipe espera que o líder vá além de identificar e comunicar as falhas. O líder precisa resolver e promover a resolução dos problemas. O líder deve reforçar e renovar sempre, se os recursos disponíveis não eram os melhores, deve-se encontrar mais e melhores e os integrar.
É preciso enfatizar os acertos e saber conhecer os pontos de falha para a melhoria, mas para a motivação é necessário algo mais, como por exemplo, ter consciência do que foi bem feito, identificando e discutindo com o grupo os aspectos positivos e os acertos do projeto. Saber reconhecer o esforço de todos da equipe é imprescindível, mesmo que não se tenha alcançado o resultado esperado, pois provavelmente a maior parte da equipe teve seu esforço. Tem que ser generoso no momento de reconhecer isto perante a equipe toda. Para isso precisa ser legal com os indivíduos. E uma dica principal e mais importante é preciso manter-se sempre motivado, tirando da cabeça pensamentos negativos. A derrota é parte da vida e da carreira, mas para sair dela precisa-se continuar em frente, inspirando o grupo. E é impossível realizar tal tarefa com efetividade máxima se o próprio líder estiver desmotivado.
Ao contrario do que se pensava há muitos anos atrás, os funcionários de hoje tendem a ser profissionais altamente treinados, com diplomas universitários e não aqueles que não tinham antes muita qualificação e viviam no chão das fábricas. Estes profissionais tiram uma satisfação intrínseca do seu trabalho, costumam ser bem remunerados, e sendo assim, são os primeiros a serem levantados quando se fala em motivação. O trabalhador sente-se feliz quando é valorizado, eles querem que os outros considerem importante o que eles fazem. E um bom líder faz parte de todo esse engajamento, onde trabalhador trabalha motivado porque tem alguém confiando nele e na sua capacidade de resolver problemas. O líder tem que ter influência capaz de levar uma equipe em direção ao alcance do bem comum, atingindo os objetivos da organização. As empresas precisam de liderança forte e administração forte para atingir uma ótima eficácia, dando melhores resultados para organização.
A liderança tem um papel crucial para a compreensão do comportamento do grupo onde se está inserido, pois é o líder quem oferece direção em relação ao alcance dos objetivos. Além disso, o sucesso depende do reconhecimento, do nível de apoio do grupo, da inteligência e da experiência do líder, das características dos liderados, da personalidade de cada um, da capacidade e da criatividade, acima de tudo da motivação dos funcionários, pois como diz o provérbio, "Você não pode motivar um cavalo a beber água, mas pode levá-lo até o rio", então preparar o terreno já ajuda, pois os funcionários podem chegar até o seu posto de trabalho, mas se não estiverem motivados a produção não acontecerá da maneira que poderia acontecer, visto que o que o move não está atuando no momento.


5 CONCLUSÃO


O desenvolvimento humano depende muito do respeito as suas fases cognitivas e psicossexuais, o individuo nasce, cresce e vive em constante processo de transformação, a sociedade o transforma, o trabalho o transforma, o estudo o transforma e ele vive uma vida inteira em função das suas aspirações e desejos. Ele vive em comunidades e através disso desenvolve o relacionamento interpessoal, além das diferenças, se comunicando e se relacionado com os demais seres humanos. Os indivíduos passam as suas vidas em razão das emoções, que é o ponto de partida para que se tome qualquer tipo de atitude. Sabe-se que o campo da motivação é ainda muito nebuloso e apesar da enorme quantidade de pesquisas sobre esta palavra, mais conhecida como algo intrínseco, não existem ainda conclusões cientificamente corretas sobre tal assunto.
É através do desenvolvimento da personalidade e das relações interpessoais que é discutida na comunicação, que chega-se ao ponto de partida para o estudo de alguns pontos importantes na vida dos indivíduos principalmente no que diz respeito a motivação e aos tipos de liderança.
O líder é visto como alguém que pode trazer benefícios não somente para a equipe em geral, mas também para cada membro dessa equipe em particular. É ele a quem cabe fazer nascer desse intercâmbio o valor que seus seguidores lhe atribuem. Quando cada membro de uma equipe percebe seu líder de maneira positiva, haverá uma tendência natural em devolver ao líder seu reconhecimento e aceitação como forma de lhe conferir a autoridade da qual necessita para desempenhar seu papel de dirigir pessoas.
Precisa-se capacitar os colaboradores de modo a obter pessoas cada vez mais preparadas para assumir responsabilidades e enfrentar desafios. Envolvendo também a importante habilidade de disseminar conhecimento, dando oportunidades e sabendo delegar tarefas entre todos os envolvidos dentro das organizações, dando enfoque sempre nas pessoas e não nos processos, pois as pessoas são a base mais importante dentro de qualquer organização.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


BERGAMIN, Cecília W. & CODA, Roberto. Psicodinâmica da Vida Organizacional. Atlas. São Paulo, 1997.

CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando pessoas. Makron Books. 3ª edição. São Paulo,1994.

HERSEY, Paul. & BLANCHARD, Kenneth H. Psicologia para Administradores: A Teoria e as técnicas da Liderança Situacional. Editora Pedagógica e Universitária São Paulo, 1986.

Material complementar: Liderança e Motivação (Paulo Ricardo Torres Diniz)

Material complementar: Personalidade e Desenvolvimento Humano (Ms. Fernando Barroso Zanluchi)

MINICUCCI, Agostinho. Psicologia Aplicada à Administração. Editora Atlas. 5ª edição. São Paulo, 1995.

MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento Interpessoal: Treinamento em Grupo. Editora José Olympio. 12ª edição. Rio de Janeiro, 2002.

NUTTIN, Joseph. Estrutura da Personalidade. Editora Zahar. 5ª edição. Rio de Janeiro, 1982.

ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. Editora Atlas. 8ª edição, São Paulo, 2002.

SILVA, Maria de Lourdes Ramos da. Personalidade e Escolha Profissional ? Subsídios de Keirsey e Bates Para Orientação Profissional. Editora Pedagógica e Universitária Ltda. São Paulo, 1992.

TREWATHA, Robert L. ? M. Gene Newport. Administração: Funções e Comportamento. Editora Saraiva. 1ª edição. São Paulo, 1982.

Web aula: Comunicação e Relações Interpessoais.

Web aula: Liderança e Motivação.

Web aula: Personalidade e Desenvolvimento Humano.

Sites Acessados:

http://www.fenomenoestrutural.com.br/aulas/ acesso em 23/04/2010.