UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA

PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL

 





 


 

 

 

JOSICLEIDE SANTANA SANTOS

 

 

 

 

 

 

OS IMPACTOS E BENEFÍCIOS DO CRESCIMENTO DA CIDADE DE
LAGARTO/SE

 

 

Trabalho de conclusão de curso apresentado
como requisito parcial para obtenção do título
de Especialista em Gestão Pública Municipal
pelo Centro de Educação Superior à Distância
da Universidade Federal de Sergipe.

 

 

Orientador: Prof. M.Sc. Cleriston Santos Silva

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ESTÂNCIA/SE

2012


 

JOSICLEIDE SANTANA SANTOS

 

 

 

OS IMPACTOS E BENEFÍCIOS DO CRESCIMENTO DA CIDADE DE
LAGARTO/SE

 

 

Artigo apresentado em ____ de setembro de 2012 ao Centro de Educação Superior à Distância da
Universidade Federal de Sergipe - como requisito para a obtenção do título de Especialista em
Gestão de Pública Municipal, para avaliação da Banca Examinadora.

 

 

 

 

Prof. M.Sc. Cleriston Santos Silva (Orientador)

Presidente

 

 

 

 

Prof. Msc. Hermeson Santos Silva

Examinador

 

 

 

 

Profª. Msc. Clotildes Farias de Sousa

 

 

 

 

 

Aprovado (a) com média: _________________

 

 

 

 

Estância/SE

2012


OS IMPACTOS E BENEFÍCIOS DO CRESCIMENTO DA CIDADE DE
LAGARTO/SE

 

 

 

Josicleide Santana Santos1

1Bacharel em Administração; Assessora Administrativa da Prefeitura Municipal de Lagarto; e-mail:
[email protected]

2Economista; Especialista em Didática e Metodologia de Ensino Superior e em Formação em Educação a
Distância; Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Prof. Tutor do Curso de Pós-Graduação em Gestão
Pública Municipal(UFS/CESAD/UAB). E-mail: [email protected]

 

Cleriston Silva Santos 2

 

 

 

 

 

RESUMO

 

 

O objetivo deste trabalho incide em analisar os impactos e benefícios do crescimento da
cidade de Lagarto/SE, com a implantação da Universidade Federal de Sergipe (UFS), do
Hospital Regional e do Shopping. Tem como objetivos específicos discutir a importância do
desenvolvimento econômico e social para o município, avaliar se o crescimento econômico
está resultando na melhoria da qualidade de vida, analisar a nova realidade que impera na
cidade, bem como apresentar os indicadores sociais do Município de Lagarto. Sempre se
pensou em crescimento, desenvolvimento, elevação do PIB e da renda, esquecendo-se de
questionar como o homem é afetado por isso. A busca desenfreada de promover o
desenvolvimento cega a visão dos planejadores e dificulta a visualização daquilo que
realmente importa no processo de desenvolvimento: a qualidade de vida da população. A
metodologia utilizada foi um estudo de caso exploratório, utilizou-se como instrumento de
levantamento de dados um questionário, aplicado juntamente com empresários, corretores e
sociedade. Verificou-se, principalmente, que a cidade apresentou crescimento econômico e
populacional acompanhados de melhorias na qualidade de vida da população.

 

 

 

Palavras-Chave: Crescimento econômico. Desenvolvimento econômico. Indicadores Sociais.
Lagarto/SE.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

IMPACTS AND BENEFITS OF THE GROWTH OF THE CITY OF
LAGARTO/SE

 

 

 

ABSTRACT

 

 

The aim this study seek to analyze the impacts and benefits of the growth of the city of
Lagarto / SE, with, the implementation of the Federal University of Sergipe (UFS), Regional
Hospital and Shopping. Its specifics objectives discuss the importance of social and economic
development for the municipality, to avaluate whether the economic growth resulting in
improved quality of life, analyzing the new reality the prevails in the city, as well as present
social indicators of the Municipality of Lagarto. It was always thought in growth,
development, PIB growth and in the income, forgetting to ask how man is affected by it. The
pursuit unbridled in promoting development confuse the vision of planners and hampers the
visualization of what really import in the development process: the quality of life. The
methodology used was an exploratory case study was used as an instrument for information
collection one questionnaire, conducted Specify with businessmen, stockbrokers and Society.
Verifyed principaly what the city had economic and population growth accompanied by
improvements in the quality of life in the population.

 

 

 

Keywords:Economic Growth. Economic development. Social Indicators.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


1. INTRODUÇÃO

 

 

A maioria dos países concentra seus esforços na busca da industrialização, do
crescimento econômico e na elevação do Produto Interno Bruto (PIB), esquecendo, assim, de
investir na qualidade de vida. O crescimento econômico muitas das vezes não significa
condição suficiente para garantir o desenvolvimento social.

O desenvolvimento econômico revela-se como um fenômeno amplamente
desejado pelos povos, uma vez que o ser humano almeja o aprimoramento da sua qualidade
de vida, o que só é possível no momento em que as necessidades e desejos passam a ser
atendidos adequadamente.

Nessa perspectiva, a cidade de Lagarto, localizada no centro sul do Estado de
Sergipe, vem apresentando um grande crescimento populacional. Indivíduos de diversas
regiões circunvizinhas estão migrando para a cidade de Lagarto em busca de oportunidade de
trabalho e de formação superior, oferecidas pelas redes pública e privada.

Sabe-se que a criação de novos negócios, empresas, indústrias, construção de um
shopping e Universidade, podem alavancar o desenvolvimento da região sendo, assim, um
polo econômico atrativo.

Diante desse cenário, onde impera o crescimento, vários fatores vão surgindo.
Dentre eles, impactos e benefícios para a sociedade, a qual é a mais afetada pelo
desenvolvimento.

É de grande importância conhecer a realidade de um município, de um Estado, ou
país, pois, através dos dados obtidos, é que podemos saber se está caminhando para o
progresso ou para decadência.

Pensa-se hoje, cada vez mais, como as pessoas são afetadas pelo processo de
crescimento, ou seja, se os incrementos positivos no produto e na renda total estão sendo
utilizados ou direcionados para promover o desenvolvimento humano. Em presença disso faz-
se pensar sobre os efeitos do processo de desenvolvimento econômico no padrão de vida da
sociedade, isto é, será que a qualidade de vida está caminhando junto com o crescimento
econômico da cidade?

O objetivo geral deste trabalho é analisar os impactos e benefícios do
desenvolvimento da cidade de Lagarto/SE, com o advento da implantação da Universidade
Federal de Sergipe (UFS), Hospital Regional e do Shopping. Especificamente; propõe-se a
discutir a importância do desenvolvimento econômico e social para o município avaliar se o


crescimento econômico está resultando na melhoria da qualidade de vida; analisar a nova
realidade que nasce na cidade e apresentar os indicadores sociais do município de Lagarto.

O desenvolvimento metodológico dessa monografia caracterizou-se pesquisa de
campo. Primeiro foi realizado um levantamento bibliográfico, para verificação das obras que
serviram como suporte para construção da base teórica e após o levantamento bibliográfico
foi realizado a pesquisa de campo. O estudo de caso foi realizado na cidade de Lagarto/SE, o
instrumento utilizado para a coleta de dados, foi o questionário, obtendo em sua estrutura
perguntas abertas para se obter uma resposta livre e perguntas fechadas para respostas mais
precisas.

Portanto, o interesse pelo tema surgiu em presenciarmos tal crescimento
desenfreado na cidade. Com isso, veio a curiosidade em estudar quais seriam os impactos e
benefícios que esse crescimento poderia causar para a população Lagartense.

 

 

2. CARACTERIZAÇÃO DA CIDADE DE LAGARTO/SE

 

 

Depois de São Cristóvão e Itabaiana, o município de Lagarto, a 78 km de Aracaju,
é a vila mais antiga de Sergipe. A Vila de Lagarto foi elevada à condição de Cidade por
determinação da Lei Provincial de número 1.140 de 20 de abril de 1880.

Segundo o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em2010,
sua população é de 94.861 habitantes. Hoje, há mais de 100 povoados que compõem o
município, dentre os quais se destacam dois, Colônia Treze e Jenipapo, principalmente pela
população existente quase 13 mil habitantes cada um.

Lagarto oferece muitas alternativas para quem pretende investir. Possui Distrito
Industrial com infraestrutura pronta para instalação de empresas de todo porte, além de
possuir política de incentivos fiscais.

A agricultura, a pecuária e o pequeno comércio formam o tripé de sustentação da
economia local.

O município conta com cerca de 6.974 pequenas propriedades, nas quais são
cultivados fumo, laranja, mandioca, maracujá, acerola. Com várias comunidades rurícolas
bem alicerçadas, Lagarto não sofre tanto com o êxodo rural, devido as suas peculiaridades
fundiárias (ERLEY, 2008).


Atualmente, o comércio local tem se desenvolvido bastante e esta cada vez mais se
expandindo pelas diversas ruas da cidade, não se concentrando somente no centro.

A indústria desponta como uma das opções de desenvolvimento, merecendo
destaque o Grupo José Augusto Vieira (indústrias de beneficiamento de fumo, plástico, café e
comércio variado, considerado o maior empregador da região). Não menos importantes
destacam-se, também, as pequenas indústrias, como fábrica de vela, detergente, móveis,
bebidas, beneficiamento de produtos agrícolas e as cerâmicas (ERLEY, 2008).

O setor de serviços é bastante variado, com ampla gama de escolas, cursos,
locadoras, funerárias, empresas de assistência técnica, oficinas mecânicas etc. Ainda dispõe
de diversos estabelecimentos hoteleiros. Uma das maiores economias é a feira livre de
Lagarto, base de sustentação de várias famílias da cidade, é uma das maiores do Estado, e
atrai população de diversas cidades circunvizinhas e de todos os povoados. Divide-se em feira
das trocas, mercado da carne, mercado das bananas, mercado da farinha, legumes, roupas,
panos e madeiras, além da mais conhecida feira da fumaça composta por bares e lanchonetes.

Lagarto atualmente é atração de abertura de novos comércios e diversas casas
comerciais estão se instalando no município, como por exemplo, a empresa de turismo CVC,
as escolas de Inglês CCAA e Wizard, A loja de Chocolates finos Cacau Show e o restaurante
Subway.

No que se refere aos serviços bancários, conta com seis agências bancárias -
Banco do Brasil (BB), Itaú, Banco do Estado de Sergipe (BANESE), Bradesco, Banco do
Nordeste do Brasil (BNB) e Caixa Econômica Federal (CEF).

Já no setor de radiocomunicação, a cidade tem três emissoras de rádio, sendo uma
AM e duas FM, respectivamente, Progresso e Juventude FM e Eldorado.

Redes de supermercado como o G. Barbosa, Hiper G. Barbosa que são as mais
antigas e em 2009 foi inaugurado o supermercado do grupo Wal-Mart Brasil, “o Todo dia”.

Na área da saúde, a cidade conta com um Hospital Regional e postos de saúde que
estão localizados nos bairros e povoados, prontos a atender a população.

No momento estão sendo construídos um Shopping e a Universidade Federal de
Sergipe, que são o pivô principal do objeto de estudo. A Universidade já está funcionando
provisoriamente em um prédio do Estado e conta com diversos cursos na área da Saúde, entre
eles, os cursos de Medicina, Farmácia e Nutrição.

Ainda na área da Educação, destacam-se: a Faculdade José Augusto Vieira,
ofertando cursos de graduação e pós-graduação, o Instituto Federal de Sergipe (IFS) e a


Universidade Tiradentes, com oferta de cursos na modalidade à distância e também pós-
graduação, além das Escolas públicas de qualidade.

 

 

3. CONCEITO SOBRE DESENVOLVIMENTO

 

 

O debate acerca do conceito de desenvolvimento econômico não é atual. De
acordo com Sunkell e Paz (apud Oliveira 2002, p. 38), começou a ser analisado no período
posterior a Segunda Grande Guerra, terminando o conflito bélico, que foi resultado de fatores
econômicos, políticos e históricos, o tema foi encarado por todos os países, principalmente os
aliados, que visavam livrar o mundo, dos problemas (guerra, desemprego, miséria,
discriminação racial, desigualdades políticas, econômicas e sociais). Essa preocupação
revelou os anseios de progresso e de melhoria da qualidade de vida das nações e regiões.

Conceitos como progresso, crescimento, industrialização, transformação,
modernização, têm sido usados frequentemente como sinônimos de desenvolvimento. Sob o
prisma econômico, desenvolvimento é, basicamente, aumento do fluxo de renda real, isto é,
incremento na quantidade de bens e serviços por unidade de tempo à disposição de
determinada coletividade (FURTADO, 1961 apud OLIVEIRA, 2002, p. 39).

Sandroni, considera desenvolvimento econômico como o

incrementos positivos no produto acompanhado por melhorias do nível de vida dos
cidadãos e por alterações estruturais na economia. Para ele, o desenvolvimento
depende das características de cada país ou região. Isto é, depende do seu passado
histórico, da posição e extensão geográficas, das condições demográficas, da cultura
e dos recursos naturais que possuem. Sandroni (1994 apud Oliveira 2002, p.
40).

 

Segundo Milone (1998 apud Oliveira 2002, p. 40) para se caracterizar o
desenvolvimento econômico, deve-se observar ao longo do tempo a existência de variação
positiva de crescimento econômico, medido pelos indicadores de renda, renda per capita, PIB
e PIB per capita, de redução dos níveis de pobreza, desemprego e desigualdade e melhoria
dos níveis de saúde, nutrição, educação, moradia e transporte.

Pereira (2006, p. 9) Para que haja desenvolvimento é essencial que haja um
processo de crescimento. Não existe desenvolvimento sem que a produção e a renda média
cresçam. Existem processos de crescimento da renda por habitante, especialmente em países
produtores de petróleo, que não indicam real desenvolvimento.


4. DIFERENÇA ENTRE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO

 

 

O tema desenvolvimento e crescimento econômico são muito utilizados em todo o
mundo. A todo momento se fala neles no rádio, televisão, jornal e internet. Queremos atentar
para o fato de que há uma grande diferença entre crescimento e desenvolvimento econômico.
O crescimento procura refletir a produção de bens que visam atender às vontades humanas.
Assim sendo a ideia de desenvolvimento econômico está associada às condições de vida da
população ou à qualidade de vida dos residentes no país.

Gremaud (2007, p. 58), destaca que, quando se diz que um país é desenvolvido, o
que se quer ressaltar é que as condições de vida da população daquele país são boas; e quando
se diz que um país é subdesenvolvido, há referência ao fato de que a maior parte da população
residente naquele país tem condições de vida sofríveis.

Desta forma, quanto maior a quantidade de bens produzidos, maior a
possibilidade dos cidadãos satisfazerem suas necessidades, portanto melhores devem ser as
condições de existência dos indivíduos. Assim, quanto maior o país em termos econômicos
(quanto maior o PIB do país) maiores são as chances de a população desse país viver bem.

 

O desenvolvimento, em qualquer concepção deve resultar do crescimento
econômico acompanhado de melhoria na qualidade de vida, ou seja, deve
incluir as alterações da composição do produto e a locação de recursos pelo
diferentes setores da economia, de forma a melhorar os indicadores de bem
estar econômico e social (pobreza, desemprego, desigualdade, condições de
saúde, alimentação, educação e moradia). Segundo Vasconcelos e Garcia
(1998) apud (Oliveira, 2002, p. 38).

 

 

De acordo com Inojosa (1998), para superar a pobreza e promover o
desenvolvimento humano é necessário articular um projeto que supere as falsas dicotomias
entre propostas de desenvolvimento econômico-social sustentável e promova o
compartilhamento da riqueza material e imaterial disponível em grupo social, em um
determinado momento histórico.

Gremaud (2003, p. 484), conceitua o crescimento econômico como “o aumento
contínuo do produto interno bruto em termos globais e per capita, ao longo” Kuznets amplia
essa definição afirmando que “ a capacidade de crescimento baseada no avanço tecnológico
exige ajustes institucionais e ideológicos”.


Como então se deve conceituar o desenvolvimento econômico? Para Kindleberg e
Herrickapud Gremaud (2003), o desenvolvimento econômico, “é um aumento na produção
acompanhado de modificações nas disposições técnicas e institucionais, isto é, mudanças nas
estruturas produtivas e na alocação dos insumos pelos diferentes setores da produção” para
que haja “desenvolvimento” é necessário que haja “crescimento”.

Para caracterizar um processo de desenvolvimento econômico, devemos observar
ao longo do tempo a existência de:

1) Crescimento do bem-estar econômico, medido por indicadores de natureza
econômica, por exemplo, produto nacional total, produto nacional per capita;
2) Diminuição dos níveis de pobreza, desemprego e desigualdade;
3) Melhoria das condições de saúde, nutrição, educação, moradia e transporte.


O mundo é formado por economias de todas as formas e tamanhos. Há os países
ricos e há os países pobres. Algumas economias crescem rapidamente e outras simplesmente
não crescem. O mesmo acontece com as cidades, O crescimento por si só, não traz
automaticamente o desenvolvimento, A verdade é que o crescimento é uma condição
necessária, porém insuficiente, para alcançar o desenvolvimento.

Nessa linha de pensamento Gremaud ressalta que

 

se o desenvolvimento econômico de um país é definido pela qualidade de vida de
seus habitantes, não se pode examinar apenas o crescimento da produção de bens
desse país. Além do conceito de PIB per capita, apesar de já ser um avanço, também
precisa ser complementado com outros elementos. Por um lado, temos que analisar
os chamados aspectos distributivos da renda nesse país; por outro, há que se levar
em conta os chamados indicadores sociais desse país. (2007, p. 61)

 

 

4.1 Indicadores Sociais

 

 

O indicador Produto Interno Bruto (PIB) per capita foi muito utilizado como
índice do nível de desenvolvimento socioeconômico dos países, mas a partir dos anos 60
começaram a se avolumar evidências do descompasso entre crescimento econômico e
melhoria das condições sociais da população em países do Terceiro Mundo. A despeito do
crescimento do PIB, persistiam altos os níveis de pobreza e acentuavam-se as desigualdades
sociais em vários países. Crescimento econômico não era, pois, condição suficiente para
garantir o desenvolvimento social. Apesar de ser uma boa forma de medir a produção, o PIB


mostrava-se cada vez menos apropriado como medida representativa do bem-estar social
(JANNUZZI, 2009).

Os indicadores sociais fornecem informações que dizem respeito diretamente à
qualidade de vida da população de um país, tais como a esperança de vida da população ao
nascer, médicos e leitos hospitalares por habitante, acesso a água potável etc. Há outros
indicadores sociais, especialmente os relacionados com educação, tais como taxa de
alfabetização ou a quantidade média de anos na escola, que permitem examinar as condições
de qualificação e, portanto, de oportunidade no mercado de trabalho da população do país.

Para Carley e Miles (1985) (apud Jannuzzi 2001), um indicador social é um
recurso metodológico, empiricamente referido, que informa algo sobre um aspecto da
realidade social ou sobre mudanças que estão se processando na mesma.

Já os indicadores econômicos, são informações quantitativas que permitem o
acompanhamento das mudanças conjunturais e estruturais da Economia de um país ou região,
auxiliando na tomada de decisões da Administração Pública.

 De acordo com Jannuzzi, os indicadores podem ser classificados:

 

Segundo as diversas aplicações a que se destinam. A classificação mais comum é a
divisão dos indicadores segundo a área temática da realidade social a que se referem.
Há, assim, os indicadores de saúde (percentual de crianças nascidas com peso
adequado, por ex.), os indicadores educacionais (escolaridade média da população
de quinze anos ou mais, por ex.), os indicadores de mercado de trabalho
(rendimento médio anula ou mais, pó ex.), os indicadores demográficos (taxa de
mortalidade, etc), os indicadores habitacionais (densidade de moradores por
domicilio, etc), os indicadores de segurança pública e justiça (roubos a mão
armada por cem lil habitantes, etc), os indicadores de infraestrutura urbana
(percentual de domicílios com esgotamento sanitário ligado à rede pública, etc), os
indicadores de renda e desigualdade (nível de pobreza, etc) (grifo nosso). (2001,
p. 54)

 

 

Mas, afinal, como se mede o desenvolvimento? De acordo com Gremaud (2007,
p. 61).

unindo o conceito de produto interno bruto com os indicadores sociais, tem-se
melhores condições de avaliar o bem estar de uma população, ou o grau de
desenvolvimento social de um país. A ONU, buscando chegar mais próxima de uma
medida que tratasse o desenvolvimento social dos países, criou um índice que
justamente agrega alguns indicadores sociais com o produto per capita. Este índice é
o IDH – Índice de desenvolvimento humano.

 

O mesmo autor descreve que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um
índice que vai de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo da unidade mais desenvolvido é
considerado o país. Ele é uma média aritmética de três indicadores:

a) Um indicador de renda: o produto interno per capita;


b) Um indicador que procure captar a saúde da população. Na verdade, é um
indicador de longevidade; a expectativa de vida da população, ao nascer;

c) Um indicador que retrate as condições de educação da população. Esse
indicador é uma média ponderada de dois outros indicadores: a taxa de alfabetização de
adultos (dois terços) e a taxa combinada de matrícula nos ensinos fundamental, médio e
superior (um terço).

 Atualmente o IDH é o critério mais utilizado para comparar o desenvolvimento
de diferentes economias. O IDH varia entre 0 e 1, numa analogia grosseira: o IDH do Inferno
seria 0 e o IDH do Paraíso seria 1. Alguns países do Norte da Europa como a Noruega e a
Suécia possuem IDH próximos a 0,95 (quase o paraíso!), enquanto que muitos
países africanos possuem IDH inferior a 0,6.

De acordo com Oliveira (202, p.32), “o desenvolvimento, em qualquer concepção,
deve resultar do crescimento acompanhado de melhoria na qualidade de vida”. Dentre os
indicadores sociais que são analisados na qualidade de vida os mais relevantes são:
expectativa de vida, taxa de mortalidade infantil e a esperança de vida ao nascer.

Os indicadores sociais são de grande importância para os governos nacionais, pois
através das informações orientam melhor as ações, redistribui melhor as riquezas geradas,
proporcionando níveis crescentes de bem-estar social.

 

 

5. A POLÍTICA DE INVESTIMENTO NO DESENVOLVIMENTO
MUNICIPAL

 

 

Desenvolvimento local é um processo endógeno registrado em pequenas unidades
territoriais capaz de promover a transformação nas bases econômicas e a melhoria da
qualidade de vida da população.

 Para ser um processo consistente e sustentável (BUARQUE, 1999), o
desenvolvimento deve elevar as oportunidades sociais e a viabilidade e competitividade da
economia local, aumentando a renda e as formas de riquezas, ao mesmo tempo em que
assegura a conservação dos recursos naturais.

Amaral Filho ressalta que

 


A política em investimento em capital físico ou, mais precisamente, em
infraestrutura, é importante para uma região ou para uma economia, por criar
condições favoráveis à formação de aglomerações de atividades mercantis, além de
criar externalidades para o capital privado (redução de custos de transação, de
produção e de transporte; acesso a mercados, etc.); mas em si ela não é suficiente
para criar um processo dinâmico de endogeneização do excedente econômico local,
e para atrair excedentes de outras regiões, provocando assim a ampliação das
atividades econômicas, do emprego, da renda, etc. (2001, p. 271)

 

 

Os autores sociais têm uma responsabilidade fundamental para a promoção do
desenvolvimento local. O setor público deve aumentar sua importância no desenvolvimento
local, desencadeando assim a elevação das oportunidades, o dinamismo econômico e o
aumento da qualidade de vida de forma sustentável.

Campagnone (1997, p. 26), os desafios da década de 90 foram, por consequência,
muito maiores e numerosos do que antes. As fronteiras dos municípios brasileiros foram
invadidas pelos processos da globalização e do avanço tecnológico. Em curtíssimo tempo, a
pauta de problemas a serem considerados pelo gestor local passou a incluir:

a) A mudança do paradigma de gestão local; o prefeito, além de ser promotor da
oferta de serviços públicos, com efetividade, passa a assumir também papel de promotor do
processo de desenvolvimento local, articulando os atores sociais para melhoria da qualidade
de vida do município. A geração de empregos é hoje uma prioridade na agenda.

b) O aumento da concorrência entre cidades, na oferta de vantagens competitivas
para atrair investimentos, moradores, turistas e todos os recursos que possam ser incorporados
no município.

c) A mudança institucional e cultural de uma máquina pública burocrática, lenta,
focada em controles e ritos processualísticos, para uma administração Pública gerencial, ágil,
focada no cidadão e orientada para resultados, com flexibilidade para adaptar-se às constantes
transformações do ambiente, elevando os níveis de qualidade produtividade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


6. METODOLOGIA

 

 

O desenvolvimento da metodologia que subsidiou esse estudo teve como base a
Pesquisa de Campo nas suas modalidades extensiva e intensiva. Andrade (2007, p. 133)
afirma que a pesquisa de campo utiliza técnicas específicas, que tem o objetivo de recolher e
registrar, de maneira ordenada, os dados sobre o assunto em estudo.

Anteriormente, foi feito um levantamento bibliográfico, para verificação das obras
que serviram como suporte para construção da base teórica que fundamenta a temática
enfocada. Gil conceitua a pesquisa bibliográfica como pesquisa desenvolvida em

 

material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos,
essas fontes bibliográfica, são: livros de leitura corrente (obras literárias), de
referência informativa (dicionários), publicações periódicas (jornais e revistas) e
impressos diversos, objetivando trazer conhecimentos técnicos científicos. (2006,
p. 44).

 

Segundo Lakatose Marconi (2001, p. 43) a pesquisa é conceituada como um
“procedimento formal, com método reflexivo, que requer um tratamento científico e se
constitui no caminho para conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais”. Nesse
sentido, foi feito um estudo de caso que, segundo Gil (2006, p. 54) é “um estudo profundo e
exaustivo de um ou poucos objetivos, de maneira que permita seu amplo e detalhado
conhecimento”.

A pesquisa é do tipo exploratória, ou seja, tem como objetivo, segundo Gil (2006,
p. 41), “proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais
explícito ou a construir hipóteses”. Para isso, utilizou-se da entrevista estruturada, permitindo
um contato direto com o entrevistado, visto que possibilitou um melhor confronto entre os
dados pesquisados e a problemática estudada. Andrade (2007, p. 133) afirma que a “entrevista
constitui um instrumento eficaz na recolha de dados fidedignos para a elaboração de uma
pesquisa, desde que seja bem elaborada, bem realizada e interpretada”.

 

 

 

 

 

 


7. RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

 

Com intuito de analisar os impactos e benefícios do crescimento da cidade de
Lagarto, foi realizada uma pesquisa de campo. Para coletar as informações foram aplicados
questionário com a sociedade, empresários e corretores, todos moradores da cidade de
Lagarto, ao todo foram aplicados 30(trinta) questionários, sendo 20 (vinte) da sociedade civil,
7 (sete) empresários e 3(três) corretores, além do levantamento de dados referente a Educação
(Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira - IDEB) Geração de emprego (Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados - CAGED), do PIB (IBGE), Saúde (Banco de dados
do Sistema Único de Saúde - DATASUS) e Secretaria Municipal de Planejamento e
Orçamento da Prefeitura Municipal de Lagarto.

A faixa etária dos entrevistados está entre 25 a 49 anos de idade. 50% possuem
nível superior completo, 30% nível superior incompleto e 20% nível médio completo.

Diante das respostas obtidas pelo questionário aplicado, percebe alguns impactos
resultantes do crescimento da cidade. A especulação imobiliária foi o mais citado – depois da
implantação da Universidade, Hospital Regional e com o investimento no shopping da cidade,
os preços dos imóveis cresceram bastante, não somente nas áreas próximas às construções,
mas também em todos os bairros os imóveis ficaram mais valorizados.

Essa situação é difícil de contornar, uma vez que a especulação imobiliária não
ajuda em nada a cidade, ou seja, como a população mais pobre não tem condição suficiente
para compra um imóvel dentro da cidade, vai ocupar as áreas irregulares, criando assim
periferias, sem saneamento básico e o gestor, futuramente, vai ser cobrado pela infraestrutura.

Outra questão é que a cidade vai crescer nos redores, onde não há urbanização,
deixando assim os lotes urbanizados vazios e sem construção nenhuma, sem qualquer
utilidade senão a especulação, o que pode gerar várias consequências, como terrenos baldios e
proliferação de mosquitos.

No que diz respeito á migração, a população está crescendo em ritmo acelerado e
muitos indivíduos estão saindo de cidades circunvizinhas e da zona rural para o centro urbano
da cidade de Lagarto. Muitos desses indivíduos vêm a procura de emprego, estudo ou em
busca de uma melhor qualidade de vida.

O que se percebe é a grande procura por casa de aluguel. Indivíduos de regiões
vizinhas vêm a procura de melhores condições de vida e trabalho, alugam casas, o que


estimula o investimento no mercado mobiliário. Estão sendo construídos apartamentos
pequenos para serem alugados, ou seja, processo de transformação do espaço, a cidade está
crescendo verticalmente. Outro cenário são os migrantes que vêm de outras cidades, para
estudar ou trabalhar, e dividem o aluguel com outros inquilinos.

No período de 1991 a 2010, a população de Lagarto saltou de 72.144 para 94.861
habitantes. Estima-se que no ano de 2012, a população alcance 100.000 habitantes (IBGE,
2010)

Com relação aos benefícios, os investimentos privados, por exemplo, abertura de
novas casas comerciais, bem como o surgimento de condomínios fechados, onde os
investidores viram em Lagarto grandes oportunidades de negócios, depois do crescimento da
cidade.

 Os investimentos privados acabam, por sua vez, gerando novas oportunidades de
emprego.

 Quanto à qualidade de vida, conforme depoimento de entrevistado,

 

“melhorou muito e que o que importa para o nosso bem estar é o acesso aos serviços
de saúde, trabalho digno, educação pública de qualidade, baixa taxa de mortalidade
infantil e saneamento básico de qualidade e esses fatores têm disponível” (relato de
um entrevistado).

 

 

Tal argumentação do entrevistado pode ser reforçada pelos dados obtidos na
Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento da Prefeitura Municipal de Lagarto
referente às áreas de Educação, saúde, Social e Geração de emprego e renda.

a) Educação. Na educação básica do município o IDEB em 2009 foi de 3.6, um
aumento de 12% acima do esperado pelo Ministério da Educação, que era de 3.2, conforme
figura 1. (IDEB, 2012).

 

Figura 1: Resultados e Metas – 4ª Série/5º Ano (Lagarto/SE)

Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira (INEP)

 

Lagarto foi transformada em cidade polo educacional, funcionando na cidade o
Instituto Federal de Sergipe (IFS), com oferta de curso superior e técnico. A Faculdade José
Augusto Vieira (FJAV) dispõe de 09 (nove) cursos de graduação e cursos de pós-graduação.
A maior universidade privada do Estado, Universidade Tiradentes (UNIT), dispõem de 09


(nove) cursos de graduação e pós-graduação, na modalidade à distância. O campus
Universitário Prof. Antônio Garcia Filho, cujo início de funcionamento se deu em maio de
2011, com a oferta de cursos de graduação em Enfermagem, Nutrição, Fisioterapia,
Fonoaudiologia, Farmácia e Terapia Ocupacional e funcionamento em 2012 dos cursos de
Medicina e Odontologia.

b) Na área da Saúde, os dados do DATASUS, do Ministério da Saúde comprovam
que a taxa de mortalidade infantil caiu de 23,81% em 2008 para 2010, uma redução de
51,66%%. A taxa de mortalidade neonatal caiu de 15,44% em 2008 para 10,85% em 2010,
uma redução de 42,30%.

Vale destacar que, com o advento da grande gama de serviço médicos, está cada
vez menor o deslocamento dos cidadãos para a capital à procura desses serviços, visto que o
município recebeu grandes investimentos em clínicas sofisticadas, postos de saúde e hospital.

c) Na área social, tem-se feito esforços significativos para reduzir as
desigualdades sociais, mediante programas de inclusão social através da geração de emprego,
trabalho e renda. Foi criado o programa Bolsa Família Municipal, que beneficia 500 famílias
pobres e que em adição ao Programa Bolsa Família, tem como alvo atender em 100% o
cadastro de famílias hoje existentes. Como também o Programa Bolsa Municipal, que atende
41 alunos com bolsas de estudos para o ensino superior. Além da realização de ações
marcantes em épocas comemorativas como Natal, Dia da Criança, Páscoa, Dia da Mulher,
Dias das Mães e outros eventos visando assegurar que as pessoas com vulnerabilidade social
sejam inclusas nos eventos sociais.

d) Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e da
Secretaria Municipal de Administração, do Município de Lagarto mostram que de 2006 a
2008 – últimos 03 anos da gestão anterior foram admitidos 4.524 empregados. Nos três
primeiros anos do atual governo (2009 a 2012) já foram admitidos 6.424 empregados na
iniciativa privada e 204 novos empregos no poder público municipal. Assim a geração de
emprego cresceu 46,51%.

Outro dado importante refere-se ao PIB. Dados do IBGE mostram que em 2008, o
PIB corrente de Lagarto foi da ordem de R$ 575,18 milhões e o PIB per capita de R$
6.272,78. Em 2009, o PIB corrente elevou-se para R$ 614,66 milhões, com um PIB per capita
de R$ 6.646,92. Assim, enquanto o PIB sergipano cresceu 4,4%, o PIB de Lagarto cresceu
6,86%.


e) Na área de infraestrutura Urbana e de serviços públicos - O censo de 2010
atesta o desenvolvimento lagartense. O censo registrou 27.613 unidades residenciais em
Lagarto, sendo que:

- 91,09% possuem sanitários domiciliares;

- 98,75% são atendidas por energia elétrica;

- 79,88% são atendidas por água da DESO;

- 97,57% são atendidas por sistemas de esgotamento sanitário, sendo 7.908
integrados à rede de esgotos municipal administrada pela Companhia de Saneamento de
Sergipe (DESO) e 19.034 com sistemas de fossas sépticas.

f) Com o crescimento econômico, a cidade tem atraído o interesse de investidores
privados. Empreendimentos habitacionais com recursos de mais de R$ 30 milhões de reais, a
abertura de mais 700 micro e pequenas empresas, a construção de uma planta industrial pelo
grupo Maratá, com investimentos superiores a R$ 50 milhões de reais e previsão de gerar
mais de 1.000 empregos diretos, demonstram sobejamente que Lagarto está em franco
desenvolvimento.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

 

Esse projeto se torna oportuno, porque serviu para evidenciar a realidade da
cidade de Lagarto, através do levantamento de dados socioeconômicos, para assim ilustrar o
cenário da cidade, uma vez que é de grande importância analisar o seu crescimento e conhecer
os impactos e benefícios que foram causados.

Assim sendo, diante do trabalho exposto, pode-se responder ao objetivo geral e
aos específicos que os impactos detectados foram a especulação imobiliária e a migração,
onde o crescimento desordenado pode acarretar em vários prejuízos devido a falta de
planejamento, como por exemplo, vagas nas escolas, creches e atendimento em postos de
saúde, já que várias pessoas de outras regiões estão tomando a vaga destinados a população da
cidade.

Os benefícios detectados foram os investimentos privados, as oportunidades de
emprego e a melhoria na qualidade vida. Assim, diante dos resultados encontrados, foi
possível comparar os indicadores de desenvolvimento do ano de 2008 a 2012, evidencia-se
que houve um crescimento econômico e populacional, depois da implantação da
Universidade, do Hospital Regional e do Shopping, e esse crescimento veio acompanhado de
melhorias na qualidade de vida da população em diversos segmentos, como educação, saúde,
emprego e renda para os lagartenses, mas há um longo caminho a ser percorrido.

 É notório o crescimento da cidade de Lagarto, o que se percebe da nova realidade
que impera no município, são as diversas instalações de empresas na cidade, os grandes
investimentos do setor público, tanto na zona urbana como na zona rural, construções de
moradia em diversos bairros, além da grande procura por casas de aluguel e pequenos
empresáriosentusiasmados com seu comércio, com os estudos e trabalho, pois não precisamse
deslocar para outro lugar à procura da realização profissional, ou seja, a desbravar melhores
condições de vida.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


REFERÊNCIAS

 

 

 

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