No Século passado, nos meses finais do ano de 1997, numa empresa "X" de Fortaleza, os funcionários até então contratados receberam, visivelmente irritados, uma comunicação da Diretoria (na época mancomunada com o dirigente de um banco oficial dirigido por um corrupto) para registrarem as suas tarefas diárias, num formulário previamente preparado para "pegar vacilos", no qual cada um foi obrigado a adicionar, a contragosto, o tempo e as horas cronometradas para cada atividade. O fato em si não é nada espantoso, uma vez que quase 100% das chefias modernas assim procedem quando querem "limpar o Quadro de pessoal" dos seus desafetos pessoais (quase nunca coincidindo com os realmente incompetentes).

Havia um grupo de desafetos pessoais no qual eu estava envolvido, o que, na época, me custou a estabilidade profissional. O grupo decidiu responder à petulância do Comunicado, e eu fui "pego pra cristo" na ocasião, por ser o que melhor redação possuía no grupo. Nossa resposta foi a seguinte.