O Desempenho de Trabalho e a Necessidade de Supervisão dos Recém-contratados
Publicado em 16 de dezembro de 2011 por Renan Bartók Leme
Cada vez mais as empresas estão buscando profissionais bem qualificados no mercado de trabalho para ocuparem os cargos disponíveis. As equipes de RH vêm a cada ano implementando mais e mais seus métodos de recrutamento e seleção, aplicando inovadoras dinâmicas de grupo, testes psicológicos, entrevistas baseadas em competências, etc. Neste período, geralmente o profissional que concorre a uma vaga de emprego, encontra-se em um estado diferente do seu normal aplicado no dia-a-dia de trabalho, ou seja, para a pessoa muitas vezes é uma questão de sobrevivência, por tanto o candidato buscará se apresentar, comportar, reagir, se integrar e realizar uma dinâmica da melhor maneira possível para conquistar a vaga.
A empresa decide pela contratação do candidato avaliado com o melhor perfil para o cargo, ou seja, aquele que reúne características pessoais e profissionais mais adequadas à função e também pertinente à cultura da organização. Após esta etapa, aplica um treinamento no processo de integração, onde são apresentadas as rotinas de trabalho. Em poucos dias o profissional já esta engajado com os companheiros de trabalho, executando com eficiência suas atividades e até recebendo alguns elogios.
A partir deste momento, a visão crítica que existe de início sobre os recém-contratados é afrouxada, como diz um velho ditado, “Vassoura nova, varre bem”. Porém, no decorrer de seu segundo e terceiro mês de trabalho, sem supervisão adequada, ele vai introduzindo seus vícios de trabalho e aproveitando as brechas que lhe derem para fazer outra atividade qualquer, o que acaba por prejudicar os resultados do trabalho, por fim, este acaba sendo um tipo de profissional não desejável na organização, tornando em vão todos os esforços e investimentos realizados em recrutamento, seleção e treinamentos, por decorrência de um mau acompanhamento nos primeiros meses.
Esta é uma realidade presente em diversas empresas. Não é errado que as pessoas contem piadas, conversem sobre assuntos da vida cotidiana, usem seus celulares, vejam seus e-mails ou façam outras atividades durante o período de trabalho. O problema é quando isso acaba ocorrendo em excesso e prejudica os fins do trabalho ou desviando o funcionário da execução e diminuindo sua produtividade.
A empresa que não deseja tais situações em seu ambiente de trabalho deve aplicar uma supervisão mais ativa sobre os recém-contratados, pois este período determinará seu comportamento rotineiro e seu engajamento. Não sendo a proposta de uma supervisão necessariamente rígida, mas que esteja presente um instrutor com o intuito de capacitar e envolver os funcionários com os ideais da empresa, para em conjunto desenvolver o comportamento que gerará o resultado desejado pela instituição.