Alguns modelos de produção na indústria vêm sendo desenvolvidos ao longo do tempo. A sociologia juntamente com a geografia nos apresenta dois importantes modelos que mais costumam ser cobrados em vestibulares e Enem, são eles o Fordismo e o Toyotismo.

O fordismo desenvolvido por Henry Ford baseando se nas teorias de Taylor, em alguns livros apresenta o modelo como sendo Fordismo-Taylorismo, traz uma produção desenvolvida por uma linha de montagem, onde o trabalhador desenvolve tarefas simples e monótonas, pois, quanto mais simples for a tarefa, melhor será para o trabalhador desenvolver por um tempo maior e assim aumentar o estoque do produto, este modelo serve de base para muitas empresas em nossos dias.

Tal modelo foi pensado em um momento, onde a economia americana estava em seu ápice e forte crescimento, reflexo do século XX, esta economia vai entrar em colapso somente em 1929 e 1930, com a Queda da Bolsa de Nova York. Pensando na crise iniciada nos séculos mencionada o modelo Fordista não é valido pois a produção vai está em ritmo acelerado, produto em grande estoque e não terá saída, uma possível solução seria as férias coletivas para os funcionários ou diminuir o ritmo da produção.

Já o Toyotismo desenvolvido pelo engenheiro Taiichi Ohno tem como objetivo organizar a economia que está em queda, pois inicia tal sistema no Japão que está recém-saído da Segunda Guerra e precisa se reerguer economicamente. Suas características são: Trabalhador multifuncional onde desenvolve todas as funções em uma linha de produção dando a oportunidade de relocação caso necessário, produção flexível obedecendo a necessidade do mercado, produzindo somente o necessário a um público especifico, uso de tecnologia proveniente da Terceira Revolução Industrial e a ideia de ilha de produção.

Thales Rogério M. dos Santos: Filósofo, Professor e Master em Gestão de Pessoas