Ainda é insuficiente as informações que abarcam o Lúpus, que podemos entender como uma doença auto imune que passa a combater vários órgãos e sistemas do corpo.

Em um paciente diagnosticado com o Lúpus, os anticorpos, que deveriam combater enfermidades, ao contrário, atacam as próprias células de defesa do corpo e isso pode acarretar em sérias contraposições. Mas, é fundamental reforçar sempre que contudo, o paciente se tratado da maneira apropriada, PODE LEVAR UMA VIDA NORMAL.

É imperioso ressaltar que em julho deste ano, o Brasil aprovou a comercialização de uma nova droga biológica batizada de Benlysta que combate o lúpus (a droga não foi desenvolvida no Brasil, ressalte-se). Entretanto, deve-se advertir que este novo e mais sofisticado tratamento é absurdamente caro.

Para se ter uma ideia, tão-somente no primeiro ano do tratamento, os pacientes que apresentam a doença, se quiserem ter acesso ao novo medicamento deverão ter que pagar cerca de R$ 57.000 pelas 15 doses prognosticadas no decorrer de um ano, mas o valor pode ser ainda mais exorbitante, que pode variar de acordo com o peso do paciente, informação essa, repassada pela própria fabricante da droga, GSK.

Porém, é relevante observar que o tratamento existente atualmente, que apresenta em sua composição a cortisona custa cerca de R$ 2.000, todavia, é comumente distribuída pelos órgãos públicos responsáveis pela saúde.

Os portadores do Lúpus passam a vida enfrentando um rigoroso e ininterrupto tratamento para minimizar os sintomas e encontrar a maneira mais eficaz de conviver com eles, a exemplo da cantora Lady Gaga.

Compreende-se, que surpreendentemente cerca de 90% das pessoas acometidas pela doença são mulheres, e que 80% delas desenvolvem a enfermidade entre os 15 e os 45 anos e por mais surpreendente que essa informação possa parecer, e mesmo mais de 50 anos após a descoberta do Lúpus, a ciência ainda não descobriu a razão dessa prevalência.

Através dessas resumidas e singelas informações a respeito do Lúpus, algo deve ser a questão fundamental: o combate ao preconceito, haja vista que é de comprovação Científica que a doença não é contagiosa, nem apresenta nenhum risco à quem quer que conviva com o portador da enfermidade.

Em suma, os portadores da doença podem relacionar-se afetivamente, estudar e trabalhar sem representar nenhuma temeridade para os que convivem com ele.

 Por essa razão, sejamos enfáticos e incansáveis na luta contra esse preconceito proveniente da ausência de conhecimento sobre o assunto, essa, é uma luta de cunho social, abracemos essa causa para que os portadores de Lúpus sejam tratados com todo o respeito e dignidade que merecem e tem direito.

Autora: Bianca Pires

Bacharel em Turismo. Especialista em Administração com ênfase em Gestão de Pessoas. MBA Executiva em Gestão da Psicologia Organizacional.