Linhas de Financiamento à Inovação
Publicado em 13 de outubro de 2013 por Renata Mota Ferreira
Faculdade FNC
Adm 7º Semestre
Orientador Lawton Benati
Linhas de Financiamento à Inovação ( 2º Parte)
Inovacred
Tem a finalidade de oferecer financiamento as empresas com a receita operacional anual de até 90 milhões, para aplicar no desenvolvimento de produtos novos, serviços e processos, ou até mesmo no aprimoramento nas já existentes, ou na inovação em marketing, na inovação organizacional ampliando a competitividade das empresas, esse apoio é concedido através de agentes financeiros atuando em seus respectivos estados e regiões assumindo os riscos das operações.
Inova Energia
Iniciativa destinada a coordenação de ações de fomento de inovação e aprimoramento da integração de instrumentos disponibilizados pelo FINEP, pelo BNDES e da agencia nacional de Energia Elétrica (Aneel) dando apoio ao desenvolvimento e a difusão de dispositivos eletrônicos microeletrônicos, sistemas, soluções integradas e implementação de redes elétricas inteligentes, desenvolvimento de energias renováveis alternativas, como termossolar, solar fotovoltaica e a eólica , iniciativas que promoviam o desenvolvimento e integradores da cadeia de componentes, para a produção de veículos híbridos/ elétricos de preferência a etanol, investindo na melhoria e eficiência energética de veículos automotores.
Inova saúde
Ministério da ciência tecnologia e inovação MCTI e do FINEP com o apoio do ministério da saúde –MS o BNDES e o CNPQ, apoiando as atividades de P, D & L, em projetos de instituições publicas e privadas que atuem em âmbito econômico e industrial da saúde, o programa se insere no plano inova empresa, destinando 36 bilhões em atividades de inovação da saúde .
Programas de venture capital
Parceria da FINEP com (FUMIN/BID- Fundo Multilateral de investimentos do banco interamericano de desenvolvimento) promovendo a estruturação e consolidação das industrias de capital empreendedora, desenvolvendo empresas brasileiras inovadoras, com ações relacionadas a investimento de capital semente, formando as redes de investidores - anjos, com o aconselhamento estratégico, e apresentando empreendedores inovadores, e investidores de grande potencial.
Apoio financeiro não reembolsável e outras atuações.
Modelo de apoio financeiro, com sua criação desde 2006, com a permissão de aplicar recursos públicos que não são reembolsáveis diretamente nas empresas , compartilhando com elas riscos inerentes as atividades de pesquisa, os custos decorrentes ao desenvolvimento de inovação.
Apoio as instituições cientificas e tecnológicas.
Se trata de financiamento não reembolsável a fundos setoriais, apoiando projetos de ciência, inovação e tecnologia, mostrados por ICTs nacionais.
São selecionados projetos pela FINEP para o PROINFA, apoiando projetos de manutenção, atualizando e modernizando infra-estruturas de pesquisas de ICTs.
Apoio a cooperação empresas e ICTs
Sistema brasileiro de tecnologia (SIBRATEC) com ações que apóia a parceria no setor produtivo e nas instituições de ciência e tecnologia, através da redes sibratec, dando acesso a serviços tecnológicos as empresas , realização de projetos inovadores em parceria de instituições de tecnologia e ciência, dando assistência tecnológica especializada necessária.
Outras ações – Premio FINEP de inovação.
Desenvolvido para reconhecer e divulgar esforços inovadores realizados pelas empresas, essas que não tenha fins lucrativos, destinado a investidores brasileiros, e que já foram aplicados no país e no exterior.
Dificuldades das empresas brasileiras para financiar seus... 263 projetos de investimento com recursos externos, tanto em capital físico como em inovação,(R. Econ. contemp., Rio de Janeiro, 13(2): 259-280, maio/ago. 2009)
Patrocínio
Apoiado financeiramente na realização de encontros em congressos e seminários de C, T & I, em feiras tecnológicas, publicações, ações esportivas e culturais.
Parques tecnológicos
Incentivo voltado para criação de parques tecnológicos, com o objetivo do desenvolvimento de competências tecnológicas, focadas na existência de cadeias produtivas especificas , apresentando plano de negócios, promovendo a auto-sustentação dessas iniciativas.
Apresentação de projetos renováveis cujo é apoiado financeiramente com recursos renováveis, sendo operado através de chamadas públicas.
As organizações gestoras dos parques, devido à amplitude e às características do projeto que conduzem, apresentam fontes de financiamento diferenciadas das empresas e grandes empreendimentos tradicionais, e mesmo das empresas que se instalam nos parques. Para a realização das atividades da fase de planejamento, implantação e operacionalização existem diversas possibilidades de financiamento – tanto público quanto privado –, que variam em função do risco e do retorno promovidos pelo elemento financiado. (FIGLIOLI Rev. Adm. (São Paulo) [online]. 2012, vol.47, n.2, pp. 290-306.)
Finame
Empresa pública ligada ao BNDES administrando diversas linhas de financiamento como o de equipamentos e maquinas industriais, com recursos financeiros repassados por empresas nacionais, de preferência empresas de pequenas e médio porte, através de instituições financeiras (bancos comerciais, sociedades financeiras e bancos de investimentos), cadastrados devidamente como agentes Finame.
A participação do Finame no financiamento pode chegar até a 90% do valor do bem, incluídos nesse valor o ICMS e o IPI, devendo o restante correr por conta do financiado. O prazo de amortização varia de um a cinco anos, considerando nesse intervalo de tempo a carência que pode atingir 12 meses. (ASSAF. Neto; Alexandre, 2009,p. 434)
Além dos encargos financeiros cobrados pela Finam, é paga também uma remuneração ao agente, denominada Del credere. Existe, ainda, uma comissão de reserva de capital, que é representada por um porcentual cobrado pelo Finame e calculado sobre o valor liberado do repasse. (ASSAF. Neto; Alexandre, 2009,p. 434)
Referências Bibliográficas
FIGLIOLI, Aline and PORTO, Geciane Silveira. Financiamento de parques tecnológicos: um estudo comparativo de casos brasileiros, portugueses e espanhóis. Rev. Adm. (São Paulo) [online]. 2012, vol.47, n.2, pp. 290-306. ISSN 0080-2107.
ALMEIDA, Julio. Alcance e Lacunas da nova Política Industrial; Instituto de Economia UNICAMP; Outubro 2011.
www.bndes.gov.br
Data de acesso: 01/10/2013
www.finep.gov.br
Data de acesso: 01/10/2013
http://www.finep.gov.br/programas/inovabrasil.asp
Data de acesso: 01/10/2013
CRISOSTOMO, Vicente Lima. Dificuldades das empresas brasileiras para financiar seus investimentos em capital físico e em inovação. Rev. econ. contemp. [online]. 2009, vol.13, n.2, pp. 259-280. ISSN 1415-9848.
ASSAF, Alexandre Neto. Finanças corporativas e Valor. 4º Ed. São Paulo 2009 Editora Atlas.