Faculdade FNC

Administração de Empresas

Orientador: Prof. Lawton Benatti

Danilo do Carmo Mira

Inovação na Gestão de Processos de Indicadores e Planejamento Estratégico. 

As evoluções tecnológicas e a instabilidade do mercado através de constantes mudanças sociais, políticas e econômicas, resultam em variáveis incontroláveis que ameaçam a sobrevivência da empresa.

Com isso, o planejamento estratégico e a inovação organizacional surgem com a proposta de desenvolvimento através do processo que consiste na análise dos pontos fracos e fortes, das ameaças e oportunidades, de forma a estabelecer objetivos, estratégias e ações que resultem no aumento da competitividade da empresa de modo que possa acompanhar o mercado e suas exigências tanto de gestão quanto de inovação.

Neste trabalho, será desenvolvido o tema para organizações que atuam na área financeira, visto que sua importância é essencial independente da empresa e atividade, havendo uma gestão de finanças competente e eficiente, os indicadores de resultados e objetivos da organização serão alcançados gradativamente. Prosseguindo com os temas, abordaremos sobre avaliação de desempenho nas organizações, gestão de processos de indicadores, planejamento estratégico e inovação organizacional.

 “Hoje, entretanto os recursos exigidos em termos de conhecimento, habilidades, dinheiro e experiência de mercado, determinam que inovações significativas sejam sinônimas de organização.” Conforme Trott (2012,10). 

A avaliação de desempenho nas organizações continua sendo uma atividade fundamental na gestão empresarial, trazendo, novos desafios para o mercado e seus gestores.

Em um cenário econômico cheio de incertezas, crises econômicas e grande concorrência, o planejamento financeiro não é somente uma ferramenta para a boa gestão, mas também algo necessário à sobrevivência da empresa. Desta forma, planejar as finanças da organização, é criar uma estratégia econômica, para que se possam atingir os objetivos que podem ser de curto ou longo prazo, da maneira mais eficaz e precisa possível. Realizando este processo, a empresa obtém o seu crescimento financeiro planejado com maior facilidade e auxilia a mesma a possuir sustentabilidade em seus empreendimentos.

Com isso, toda organização, para se manter no mercado e superar a estabilidade, deve promover ferramentas para implementar sistemas de gestão através de mapeamento dos processos e determinação de indicadores qualitativos e quantitativos que reflitam a realidade da organização, saber onde quer chegar, e quais as exigências do mercado.

Dentro da estratégia financeira de uma organização, o planejamento é uma ferramenta essencial, uma vez que o caixa determina a sobrevivência da empresa, e é através dele que se saberá se a empresa possui liquidez para saudar seus compromissos ou se necessitará fazer financiamentos. 

O planejamento financeiro evita surpresas e cria planos alternativos caso ocorram imprevistos. Por isso, a importância da área financeira da empresa deve estar preparada e bem treinada.

Os indicadores são ferramentas de gestão muito importantes nas atividades de monitoramento e avaliação das organizações, assim como seus projetos, programas e políticas, pois acompanham o alcance de metas, identificam avanços e melhorias, correção de problemas e necessidades de mudança.

As principais funções dos indicadores muito usados nas organizações são: Identificar por meio da geração de informações o estado real dos acontecimentos e resultados das áreas, analisar as informações presentes com base nas anteriores de forma a realizar projeções positivas, mensurar resultados e gerir o desempenho, contribuir para a melhoria contínua dos processos organizacionais, facilitar o planejamento e o controle do desempenho e viabilizar a análise comparativa do desempenho da organização.

 “Para que uma organização obtenha resultados e alcance objetivo é necessário avaliar o desempenho atual, criar índices financeiros e identificar seu ambiente interno e externo, seus pontos fracos e fortes, oportunidades e ameaças, contudo, atribuir valor àquilo que uma organização considera importante diante de seus objetivos estratégicos, com foco nos seus objetivos, missões e valores.” Conforme Renato Grinberg (2011).

Os indicadores devem contribuir de forma explícita para o cumprimento dos objetivos estratégicos. Devem custar o mínimo possível e ter o máximo de justificativa possível, permitir fixação de metas e autonomia na obtenção das mesmas e facilitar nos processos decisórios.

O planejamento estratégico também auxilia a empresa a traçar metas para o futuro, baseado em ações do passado e presente, fazendo com que ela aproveite oportunidades frente às mudanças que ocorrem no mercado competitivo.

Quando não se tem um plano estratégico para a condução dos negócios, fica difícil de identificar as necessidades e oportunidades para os seus negócios e o tempo que precisarão para iniciar a implementação das medidas necessárias com a devida antecedência. Caso contrário ocorrerá o risco de chegar ao futuro como estão hoje, e se a concorrência permitir. Um planejamento estratégico bem definido, bem elaborado e compartilhado com toda a organização, fortalece o posicionamento da empresa no mercado, além de permitir uma efetiva transformação organizacional para melhor.

 “O mantra da Apple, “pense diferente”, parece simples, mas os pesquisadores que estudam inovação descobriram que, para pensar diferente, você tem de atuar diferente.” Conforme Gallo Carmine (2010,94).

  Inovação, podemos dizer que inovação não se trata somente de mais recursos e sim de como usá-los. Em um mundo que enfrenta constantemente crises financeiras e que exige muitos recursos naturais, os inovadores e os criativos transformam os problemas em oportunidades de crescimento. E para que a inovação possa acontecer, o planejamento estratégico é de extrema importância para as empresas.

Durante o processo de inovação, muitas empresas quebram. Existem vários fatores para que isso aconteça e entre eles podem estar a falta de planejamento, incluindo a falta de alinhamento entre a inovação e a estratégia da empresa ou simplesmente a limitação da inovação a departamentos específicos.

O setor financeiro se destaca por ser um setor muito crítico e inovador, pois é composto por instituições que tem como responsabilidade a captação, intermediação e aplicação dos recursos financeiros na economia. A importância desse setor está ligada ao crescimento e fortalecimento do país uma vez que direciona os recursos a projetos produtivos, viabilizando assim novos investimentos na economia, fortalecendo as empresas e aumentando o número de empregos. Uma das características dos serviços financeiros é a alta dependência da tecnologia da informação e da telecomunicação.

Essas ferramentas são chaves para o desempenho sem falhas de produtos e processos, atendendo assim às expectativas dos clientes, que estão relacionadas à conveniência, velocidade, simplicidade e baixo custo.

Outro ponto muito importante que também podemos destacar para as organizações é a sustentabilidade.

A preocupação com o nosso fornecedor de recursos hoje em dia é alvo de atenção, e um tema inovador para se trabalhar é o uso de recursos que evite prejudicar o meio ambiente sendo que é uma das exigências do mercado e consumidores, sem contar a economia que podemos obter ao utilizar determinados recursos e reutilizá-los.

Podemos dizer que o conceito de inovação é muito amplo. Independentemente do setor, as empresas enfrentam muitos problemas que muitas vezes podem ser a falta de ações para inovar ou de planejamento e estratégia da organização, com o objetivo do projeto de inovação. 

Logo, a solução torna-se visível após estudos e índices resultantes para que as organizações possam trabalhar esses pontos e acompanhar o mercado.

 

 

 

Referências Bibliográficas

 

TROTT, Paul. Gestão da Inovação e Desenvolvimento de Novos Produtos. 4.ed – Porto Alegre: Bookman, 2012.

 

“Esclarecimentos do Autor Renato Grinberg, escritor do livro: A Estratégia do Olho de Tigre – Ed. Gente - 2011. 

 

 

GALLO Carmine. INOVAÇÃO a arte de STEVE JOBS. São Paulo: Lua de Papel, 2010.

(Capitulo 07 Pense diferente de como você pensa Pag.94)