ESTUDO DA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA E UMIDADE RELATIVA DO AR NO OESTE DA BAHIA. Ricardo de Andrade Silva Introdução O clima é uma das variáveis mais importantes na produção agrícola, determinando a adequação da produção de espécies vegetais pela ocorrência de adversidades climáticas e pela definição das áreas onde se podem explorar cada cultura (BRITO et al., 2009). Aproximadamente 64% dos solos do planeta estão situados sob deserto ou condições limitantes de disponibilidade de água e que 57% da área potencialmente agricultável estão situadas sob solos para cultivo de sequeiro (FAO, 2000). Globalmente, em todas as regiões agricultáveis são verificadas, periodicamente, reduções de rendimento pela ação da seca e a tendência para as mudanças no clima poderá acentuar este fenômeno (BRITO et al. 2009). O algodoeiro é uma planta de ciclo indeterminado, ou seja, após completar o ciclo de produção economicamente viável ainda continua emitindo estruturas, o que dificulta os objetivos de manejo desta cultura como de ciclo anual (AZEVEDO et al., 2004). Portanto, a partir desses preceitos, o objetivo do presente trabalho foi monitorar a temperatura e a umidade relativa na safra 2009/10 na Região Oeste da Bahia, através de data logger?s, sistema perceptec de monitoramento. Metodologia O ensaio foi conduzido na fazenda Uemura, Município de São Desidério. A fazenda faz plantio direto a mais de 15 anos, há dois anos entrou no sistema de integração lavoura e pecuária, atualmente planta uma área de 5000 hectares. Em sistema de rotação entre as culturas do milho, soja e algodão. O data logger foi instalado no dia 01 de novembro de 2009, programado para coletar os dados de temperatura e umidade relativa de 90 em 90 minutos. Como forma de segurança foi instalada duas unidades na área por meio de segurança. As coletas foram mensais e os dados foram tabulados e transformados em temperatura e umidade mínima, media e máxima, com um fator de correção e 2 pontos para as extremidades máximas e mínimas. Resultados E Discussão Dentro das avaliações realizadas foi possível traçar as figura 01 e 02 abaixo, expressando a temperatura e a umidade relativa do ar, as amostragens se estenderão ao mês de setembro, só ai teremos condições de mostrar dados mais concisos para a metodologia, pois até então não foi calculada as variações e nem as medias relativas. Figura 01. Temperatura diária nos meses de novembro 2009 a fevereiro de 2010. Figura 02. Umidade (UR%) diária nos meses de novembro 2009 a fevereiro de 2010. Conclusão A temperatura e umidade acentuada levam a pluma do algodão a pesar menos. Dessa forma, o sistema de monitoramento estudado seria essencial para explicar fatos isolados que são limitantes diretos da produção. Referencias Bibliográficas AZEVEDO, D. M. P. de; CORTEZ, J. R. B.; BRANDÃO, Z. N. Uso de desfolhantes, maturadores e dessecantes na cultura do algodoeiro irrigado. Campina Grande: Embrapa Algodão, 2004, 7 p. (Embrapa Algodão. Circular técnica, 78). BRITO, G. G. et al. Indicadores Fisiológicos Como Ferramenta Em Screening Para Tolerância Ao Déficit Hídrico Em Algodão. VII Congresso Brasileiro do Algodão, Foz do Iguaçu, 2009. FAO. Land resource potential and constraints at regional and country levels. Food and Agricultural Organization of the United Nations, Land and Water Development Division, Rome, 2000. Disponível em: Acesso em: 15 de junho de 10.