EMPRESAS FAMILIARES: SÓ ''TROPICA QUEM ANDA''... SÓ ''VENCE QUEM CORRE''....
Publicado em 25 de outubro de 2012 por João Mariano de Almeida
EMPRESAS FAMILIARES
SÓ “TROPICA QUEM ANDA”... SÓ “VENCE QUEM CORRE”....
(Analogia entre andar, ir em frente, mesmo sujeito a tropeções ou ficar parado, esperando as coisas acontecerem...).
João Mariano de Almeida
Dizem que neste país, as coisas só começam depois do carnaval....que em ano de copa do mundo, serão mais dois meses com tudo parado....daí, essa analogia entre andar, ir em frente, estar sujeito a tropeções ou ficar parado, esperando trocar o governo dos “EUA”, a China reduzir sua voracidade comercial, o presidente reduzir suas viagens e projetos populares, o ministro da fazenda reduzir os juros, o preço da cerveja cair....Enquanto isso, algumas sinalizações mostram que as coisas não andam tão bem assim :
....em alguns supermercados, tem um monte de embalagens pequenas, 3 cenouras, 4 tomates...dizem que é para os solteiros e quem mora só “ (é,sei não, acho que é pros pobre memo....).
....já tem mercado chic vendendo ovo em embalagens de 6 unidades......(se virar moda, logo vai ter de 3 ovos, 1 ovo....)....
....milhões de vagas não são preenchidas porque os candidatos não tem estudo e qualificação adequados.....
....no bar da esquina vendem caixa de fósforo, uma a uma, ninguém compra pacote... (será que daqui algum tempo irão vender palitos um a um ?)...
....sei não, na quitanda, o “Seo Carlão” não marca mais as contas para o mês, agora é tudo 15 dias....e já tem gente comprando ½ kg de arroz....
....sendo otimistas, nós aqui no bairro, povo simples, nem sabemos o que é bolsa de valores...”deve ser a borsa da muié dona do mercadinho”, sempre cheia, mas.....
...a muié montou um carrinho e vende copinho de café em frente ao ponto de ônibus....
...na feira, as bacias promocionais são colocadas logo no começo, nem esperam a hora da “chepa”....
...tem cidadão dizendo “Crise Nada, não acredito”....mas ao menor transtorno, treme que nem “jipe toyota” parado esquentando....
..já estão vendendo cigarro um a um nas ruas....o vício permanece, mesmo nas piores situações, logo, não vai mais ter bituca no chão....
..no açougue popular se vende bofe, fissura, fígado de frango, pé, carcaça e pescoço de frango, como carnes mais nobres....
Bom, para dar a volta por cima, sair desse universo citado, em que alguns acumulam riquezas, a classe média se espreme entre os colégios dos filhos, os carros facilmente financiáveis e o sonho de morar num condomínio fechado, a bolsa família e projetos sociais do governo inserem no mercado de consumo milhões de brasileiros, assalariados compram bens que antes não conseguiriam, os jovens universitários desfilam com notebooks pendurados em suas mochilas, que muitos “sem terra” agora são “com terra”, enfim, contrastes entre “ter” e “não ter”, é preciso mais do que andar rápido, porque se para tropicar é preciso andar, para conseguir coisas melhores, é preciso correr e muito....
Mesmo porque, se depender de governos sem interesse em investir na educação pública, jovens que não dominam língua estrangeira enquanto outros países investem maciçamente na aprendizagem de uma segunda língua, principalmente o inglês, mestrados que não abrem vagas adicionais limitando oportunidades, corrupção política constante e dilapidando o dinheiro público, provavelmente, as situações sinalizadas continuarão piorando.....É hora de correr e correr muito, para superar tudo isso....
Autor: Prof.João Mariano de Almeida, pós em Rh, mestrando em Gestão de Negócios, atuando desde 1981 em PMR-Projetos de Melhorias de Resultados (Produtividade/Qualidade/Processos, RH/Avaliação Desempenho/Política Salarial/Plano de Carreira/PPR-Participação nos Resultados / Reduzir Custos/Desperdícos, Marketing/Vendas/Gerar Novos Negócios, Formar e Reciclar Lideranças e Programas Motivacionais), em negócios familiares. É autor dos áudiolivros “AS 10 Dicas para o Sucesso da Empresa Familiar” e “Sugestões para Solucionar Problemas na Gestão Familiar”, já disponíveis na região. Realiza também palestras com fins sociais, para recolher alimentos e doar para asilos e outras entidades sociais. Cel. (17) 9702-1007 / [email protected] / [email protected]