UNIVERSIDADE TIRADENTES
CURSO DE GEOGRAFIA






CONDICIONANTES GEOAMBIENTAIS E SOCIOECONÔMICOS DA MICRORREGIÃO DE JAPARATUBA











Aracaju - Sergipe
2007

HOSANA ALMEIDA DA SILVA





CONDICIONANTES GEOAMBIENTAIS E SOCIOECONÔMICOS DA MICRORREGIÃO DE JAPARATUBA




Trabalho apresentado à Disciplina Geografia do Meio Ambiente sob a orientação do Profª. Msc. Carlos Cunha, para obtenção parcial da 3º avaliação.







Aracaju - Sergipe
2007


SUMÁRIO



1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................. 04
2. CONDICIONANTES GEOAMBIENTAIS DA MICRORREGIÃO................................................05
2.1 Localização da Microrregião...........................................................................................................05
2.2 Aspectos Geoambientais.................................................................................................................06
3.CONDICIONANTES SOCIAL E O PROCESSO DE OCUPAÇÃO TERRITORIAL DA MICRORREGIÃO...................................................................................................................................13
3.1 formação e ocupação territorial........................................................................................................14
3.2 aspectos populacionais.....................................................................................................................14
4 CONDICIONANTES ECONÔMICOS E OS PROBLEMAS AMBIENTAIS ATUAIS..................26
4.1 Unidade de Conservação Natureza..................................................................................................29
5 CONCLUSÃO.........................................................................................................................................30
6 BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................................31








1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho mostra os aspectos geoambientais, sócio econômicos, o processo de ocupação do território, os aspectos econômicos e as condições ambientais de cada município.Devido à microrregião está localizada na área litorânea, a mesma apresenta características semelhantes ou até mesmo iguais .
A ocupação das microrregião se deu através da colonização do território de Japaratuba, onde os demais municípios foram ocupados por índios, pescadores e famílias que possibilitaram a ocupação e desenvolvimento dessas áreas. Atualmente a microrregião apresenta índices populacionais que indica a cidade de Japaratuba, Japoatã e Pirambu como maior desenvolvimento urbano.
A microrregião apresenta vários fatores decorrentes da ação do desenvolvimento que prejudicaram o meio ambiente da região, porém , merece destaque o Projeto de Proteção a Tartaruga Marinha (TAMAR) em Pirambu que, desenvolve um trabalho de proteção não apenas da fauna mais também da flora.



















2 CONDICIONANTES GEOAMBIENTAIS DA MICRORREGIÃO


O estado de Sergipe possui 75 municípios. Devido à semelhança de solo, vegetação e atividade econômica, esses municípios foram agrupados em treze microrregiões. Cada microrregião reúne, portanto vários municípios.

MICRORREGIÃO DE JAPARATUBA



Figura01: Mapa da microrregião
Fonte: Arquivo pessoal

2.1 Localização da Microrregião

Uma delas é a microrregião de Japaratuba que é composta pelos municípios de Pirambu, Japaratuba (Figura 01), São Francisco, Japoatã e Pacatuba. Está localizada no Noroeste e Leste do estado entre as latitudes de 37° a 30°e longitude de 10° a 11°. Esta microrregião limita-se com os de: Barra dos Coqueiros,Santo Amaro das Brotas, Carmópolis, Capela, Muribeca, Malhada dos Bois, Cedro do São João, Própria, Neópolis, Ilha das Flores, Brejo Grande e o oceano atlântico.
Pirambu é um município que se localiza na faixa litorânea, no extremo leste de Sergipe, limita-se com os municípios, ao sul da Barra dos Coqueiros, a oeste com Santo Amaro das Brotas, a norte com Pacatuba e Japaratuba e a leste com o Oceano Atlântico. Sua área abrange 199,2 km² e está cerca de 76 km da capital Aracaju e a sede do município possui 2 metros de altitude e coordenadas geográfica de 10°44?23?? de latitude sul e de 36°51?24?? de longitude oeste.
Japaratuba é um município localizado da região nordeste do estado de Sergipe, limita-se a norte com os municípios de São Francisco, Japoatã e Pacatuba, ao sul com Carmópolis, a oeste com Muribeca e Capela e a leste com Pirambu. Sua área abrange 374,0 km², e está cerca de 54 km da capital Aracaju e a sede do município possui 13 metros de altitude e coordenadas geográfica de 10°25?27?? de latitude sul e de 36°56?33?? de longitude oeste.
São Francisco limita-se com os municípios ao norte com Cedro de São João e Própria,a leste com Japoatã, ao sul com Japaratuba e ao oeste com Malhada dos Bois e Muribeca. Ocupara uma área de 86,8 km² e está cerca de 85 km da capital Aracaju. A sede municipal está em uma altitude de 15 metros de altitude e coordenadas geográfica de 10°18?56?? de latitude sul e de 36°52?58?? de longitude oeste.
O município de Japoatã limita-se ao norte com os municípios de Neópolis e Própria, a sul com Pirambu e Japaratuba e a oeste com São Francisco e a leste com Pacatuba Sua área abrange 397,4 km², e está cerca de 94 km da capital Aracaju e a sede do município possui 90 metros de altitude e coordenadas geográfica de 10°20?51?? de latitude sul e de 36°48?04?? de longitude oeste.
O município de Pacatuba localiza-se no extremo nordeste, limitando-se ao norte com os municípios de Neópolis, Ilha das Flores e Brejo Grande, a oeste com Japoatã, ao sul com Pirambu e a leste com o Oceano Atlântico. Abrange uma área de 407,3 km² está a 116km cada capital (Aracaju) e a sede do município possui 87 metros de altitude e coordenadas geográfica de 10°27?11?? de latitude sul e de 36°38?50?? de longitude.


2.2 ASPECTOS GEOAMBIENTAIS

Como a microrregião esta localizada na faixa litorânea de norte a sul, possue três divisões climáticas: semi-árido (com menor índice), Agreste (maior índice) e Litorâneo (Figuras 02 e 03), as chuvas são freqüentes e bem distribuídas durante o ano, a pluviosidade (Figura04) varia de 981 a 1780 mm anuais, sendo que Pirambu possui maior concentração de chuvas e São Francisco a menor. Devido à influência da maritimidade a temperatura varia pouco ficando na média 25°, com o clima do tipo seco a sub-úmido.



Figura 02:Divisão Climática Figura 03:Índice de Precipitação
Fonte das Figuras 02 e 03: Recursos Hídricos da Bacia de Sergipe, 2002.CR-R

ÍNDICE DE CHUVAS ANUAL

Figura 04:Gráfico da média anual de chuva dos municípios de Japaratuba, Pirambu, Japoatã ,Pacatuba e São Francisco
Fonte: BOMBIM, Luiz F. Costa,COSTA,Ivanaldo Vieira Gomes da,BENVENUTI, Sara Maria Pinotti.Projeto Cadastro da Infra-estrutura hídrica do Nordeste do Estado de Sergipe:Diagnóstico dos municípios de Japaratuba, Pirambu, Japoatã, Pacatuba e São Francisco. Ministério de Minas e Energia: Aracaju, Maio, 2002

É a área da costa litorânea, sofre influência dos ventos alísios e das brisas (pela ausência de frentes e depressões frontais).
São áreas de solos (Figura05) arenosos profundos predominando o Podzólico Vermelho Amarelo com porosidade, apresenta vegetação muito variada. Nas praias predominam os coqueiros e uma vegetação rasteira, com campos e dunas, matas de restinga e manguezais.



Figuras 05: Solo
Fonte: Recursos Hídricos da Bacia de Sergipe, 2002.CR-R
Tratando-se dos aspectos geológicos caracteriza-se com:
* Formações Superficiais:é formada de detríticas tércio-quaternárias que são depósitos resultantes de rochas que permanecem no lugar e ocorre a desagregação da rocha, e de materiais que são transportados pelo efeito da gravidade.
* Bacia Sedimentar de Sergipe: sua evolução estrutural compreende falha mentos, possuindo ciclos deposicionais que ocorre na bacia (ciclo continental, transicional e marinho.
A microrregião é banhada pela Bacia do Rio São Francisco e a Bacia do Rio Japaratuba(Figura 06), que é a menor bacia do estado, com extensão de 92km, tendo as nascentes na serra de Boa Vista entre Feira Nova e Graccho Cardoso, e deságua no oceano atlântico entre os municípios de Pirambu e Barra dos Coqueiros. As águas superficiais do município de Japaratuba, estão inseridas em duas bacias hidrográficas a do rio Japaratuba que é a drenagem principal em conjunto com o rio Prata, e do rio São Francisco. Essas bacias se constituem de rochas sedimentares diversificadas, representando um reservatório importante de águas subterrâneas.
Os domínios hidrogeológico (aqüífero granular com porosidade primaria, com excelente armazenamento de água, alta porosidade) está na formação da Superfície Cenozóica, com rochas sedimentares que cobrem as rochas mais antigas da bacia sedimentar da Faixa de Dobramento Sergipano e do embasamento Gnálssico. Em geral os poços tabulares que são perfurados nesse domínio, irão captar água tanto no seu interior quanto ao seu redor.
A bacia hidrográfica de Japaratuba é genuinamente sergipana(bacia secundária) e drena uma área de 1.856,64 km², e cerca de 8,4% do território sergipano. O inicio da bacia é no município de Gracho Cardoso, com altitude de 250m aproximadamente e percorre 92km de extensão até desembocar no Oceano Atlântico, abrangendo dezessete municípios dentre eles Pirambu e Japaratuba. A bacia está em uma parte distendida sobre rochas cristalinas pré-cambrianas do Grupo Estância e a outra parte sobre sedimentos terciários e quaternários do Grupo Barreiras e sedimentos mesozóicos. A morfologia dessa bacia compreende uma área de relevo em colinas, cristas e interflúvios tabulares, o que acentua a superfície tabular erosiva à medida que sai do pré-cambriano e passa a estrutura sedimentar composta por, calcário, argila e arenito.Cerca de 2/3 da bacia está situada no clima de transição do semi-árido, com precipitações de menos de 1.000mm anuais e com três a cinco meses de seca.
Os afluentes do rio Japaratuba são: rio Japartuba Mirim, rio Sirir, Riacho das Queimadas, Riacho Cagamba, Riacho Cajueiro, Riacho Monteiro, Riacho Lagartixo, Riacho Curralinho, rio Mocambo, Riacho Raspadinho, Riacho Salgadinho, rio Riachão, Riacho Catu, Riacho Compasso e rio Favela.
Na planície aluvial o rio Japaratuba ocorre inundações devido à impermeabilidade do solo (menor capacidade de infiltração e armazenamento de água) e pela sua topografia plana.

Figura 06: Bacia de Japaratuba
Fonte: FRANÇA,Vera Lúcia Alves;CRUZ,Maria Tereza Souza;FONTES,Aracy Losano;ela t.Atlas escolar Sergipe:espaço geo-histórico e cultural. João Pessoa,PB:Editora Grafset,2007.Recursos Hídricos da Bacia de Sergipe, 2002.CR-R
A planície costeira integra a zona costeira, segue o modelo clássico das costas que avançam em direção ao oceano, devido às condições ambientais que variavam durante o quaternário. A área litorânea apresenta um processo de deposição de sedimentos superior ao erosivo. As dunas costeiras representam a parte mais elevada da planície costeira, mais sua altitude não ultrapassa 30 metros, como é o caso das dunas recentes do município de Pirambu (Figura07). Nesse ambiente está o solo de mangue (Gleissolo Sálico) que é adaptado a um substrato de textura argilosa que é constantemente mudado pelas marés.

Figura 07: Dunas recentes no município de Pirambu
Fonte: FRANÇA,Vera Lúcia Alves;CRUZ,Maria Tereza Souza;FONTES,Aracy Losano;ela t.Atlas escolar Sergipe:espaço geo-histórico e cultural. João Pessoa,PB:Editora Grafset,2007

- Tabuleiros costeiros, a superfície tabular(Figura 08) de Japoatã e Pacatuba são utilizadas com plantações e pastagens. Apresenta altitudes entre 200 e 160 metros. No topo do tabuleiro de Pacatuba existe camadas espessas de área quartzosas (Neossolo Quartzarenico) obtendo depressões fechadas, arredondados ou ovaladas, podendo formar lagoas temporárias durante o período chuvoso. Nos tabuleiros costeiros de Pirambu e Japaratuba são encontrados depósitos arenosos(áreas finas de espraiamento) que deram origem ao Neossolo Quartzarenico.

- Superfície Dissecada, com a presença de rochas calcárias expostas ou pelo sedimento do grupo Barreiras em conjunto com as condições climáticas mais úmidas apresentam o relevo dissecados em colinas de topos convexos, planos e eventualmente aguçados (cristas) mostrando a presença das rochas mais recentes da bacia sedimentar, sendo bem representada no município de Japoatã. Argissolo Vermelho Amarelo (Figura09) é de grande importância e abrange altitudes variáveis de profundidade e textura podendo ter ou não a presença de cascalho, sendo um solo mais suscetível à erosão como no município de Japoatã.

Figura 09: Argissolo Vermelho Amarelo em Japoatã
A formação vegetal da microrregião de Japaratuba possui mangues (litoral) e restingas, floresta mesófita decídua,cerrado e um pouco de caatinga hipoxerófita.
* Os Mangues são localizados nas desembocaduras dos rios, em áreas de estuários e até em locais de encontro de água do mar com as dos rios, nelas desenvolvem espécies vegetais que se adaptam à salinidade e saturação hídrica como os estratos arbustivos com raízes aéreas que dão sustentação ao vegetal e permite sua respiração
* A Vegetação de Restinga reveste o litoral e sua formação de dunas, possui espécies perenifólias e xeromorfas (decorrente das brisas marítimas,da iluminação intensa e salinidade), o bredo, canavalia marítima, salsa de praia(Figura ), cipó, junco, aroeira e taboa.

Figura: salsa de praia
Fonte: FRANÇA,Vera Lúcia Alves;CRUZ,Maria Tereza Souza;FONTES,Aracy Losano;ela t.Atlas escolar Sergipe:espaço geo-histórico e cultural. João Pessoa,PB:Editora Grafset,2007
* As Mata Atlântica que está bem devastada abriga espécies arbóreas altas que varia entre 25 a 30 metros, com copas largas, troncos grandes e folhas perenes. Em Japaratuba (Auto do Lavradio- Figura 11) e Pirambu existe vestígios de Mata Atlântica (Figura 09).

Figura 10: vestígios de Mata Atlântica(Pirambu) Figura11: Japaratuba (Auto do Lavradio)
Fonte: FRANÇA,Vera Lúcia Alves;CRUZ,Maria Tereza Souza;FONTES,Aracy Losano;ela t.Atlas escolar Sergipe:espaço geo-histórico e cultural. João Pessoa,PB:Editora Grafset,2007

*Entre o agreste e o litoral o Cerrado, é formado basicamente por gramíneas e vegetais arbustivos de pequeno porte, também apresenta árvores frutíferas.
* A Caatinga hipoxerófila está adaptada a períodos de seca inferior a sete meses, a mais resistente é a de porte médio. As mais conhecidas da Caatinga hipoxerófila são: aroeira, baraúna, jurema, juazeiro, umbu, imburama de cheiro, faveiro, pereiro-branco, jacaré-caatinga,pau-ferro, entre outros.


3 CONDICIONANTES SOCIAIS E O PROCESSO DE USO E OCUPAÇÃO DO TERRITORIO DA MICRORREGIÃO.


Quando Sergipe foi conquistado (ordenada pela coroa portuguesa) devido a expansão colonial da Bahia (século XVI e XVII) para o norte, para ampliar o intercambio entre Recife e Bahia, onde constituía os únicos pontos de povoamento existentes no norte.
Efetuado a conquista, Cristóvão de Barros, fundou um arraial que se denominou de cidade de São Cristóvão, onde se localizou as primeiras povoações de Sergipe. Logo Cristóvão de Barros concedeu a primeira sesmaria a seu filho Antonio Cardoso de Barros, que situava entre os rios Japaratuba e o São Francisco.
Em 1811 foi criada uma nova freguesia chamada de Japaratuba, devido à divisão da freguesia Pé do Banco, pelo seu crescimento populacional.O oficio de 07 de fevereiro de 1834, através do Presidente Geral da Província Antonio Fernandes da Silveira, resolveu criar nas freguesias mais populosas como na Missão de São Feliz da Boa Vista da Pacatuba (lei de 06 de fevereiro de 1835).
No século XVII, continuou a colonização e povoamento o que exigia a criação de novas vilas onde existiam a organização do terço de ordenança, como o terço da Vila Nova de São Francisco que constituía os distritos de Pacatuba, Japaratuba, entre outros. Por tanto, em 24 de agosto de 1934, a sede do município de Japaratuba torna-se definitivamente cidade ( e passa a ser comarca de Japoatã e Carmópolis).
Japoatã, não se sabe ao certo sobre a sua fundação, a versão mais provável é que tenha sido fundada pelos franciscanos (com a orientação do frei Antonio Santana Jaboatão, que teria construído uma capela e um convento em 1572), o local foi escolhido pelo frades para descansar das longas jornadas.
Em 30 de dezembro de 1768, os jesuítas foram expulsos a mandado do Marques de Pombal o qual conquistou todos os bens da companhia, e consequentemente tudo ficou abandonado e a povoação quase se extinguiu, porém habitantes das redondezas realizaram novas construções de denominaram o local de Jaboatão.
Acredita-se que Pacatuba desde de 1590, os índios tupinambás habitava, essa região, onde os mesmos se relacionavam comercialmente com os franceses. No inicio de 1600 se tinha noticias de um forte povoamento de índios, onde o cacique Pacatuba comandava (região de Pacatuba). Depois da conquista de Sergipe, Pacatuba foi anexada á sesmaria de Pedro de Abreu Lima, então os jesuítas iniciaram a construção de uma capela, porém eles foram expulsos e as terras foram entregues aos padres capuchinhos.
A cidade de Pirambu surgiu de uma colônia de pescadores que deram o nome de um peixe Pirambu(antes eram chamado de ilha). Sua povoação iniciou-se em 1911 pelos índios e depois pelos pescadores. As primeiras casas (a principio cinco casas) rústicas foram construídas no inicio do século XX, onde se iniciou a agricultura de subsistência, como também as construções de igrejas, comércio.
O município de São Francisco chamava-se Jacaré devido a um pequeno riacho com esse nome, hoje esse riacho chama-se Galante, onde Antonio Caldas (1860) considerado o fundador da cidade, onde construiu casas, um engenho, um açude e uma capela, a partir daí o pequeno povoado passou a se chamar-se São Francisco.

3.1 Formação e ocupação territorial

A lei de 21 de junho de 1854 tornou-se freguesia Nossa Senhora das Saúdes de Japaratuba. Em 23 de dezembro de 1910, Luiz Garcia assinou a lei criando o município de Jaboatão (desmembrando de Pacatuba) e em 31 de dezembro de 1943 Jaboatão passou a se chamar Japoatã. Devido as terras serem férteis o povoado crescia rápido, e então Pacatuba em 1835 se tornou freguesia , e sua independência foi em 02 de maio de 1874, onde se libertou do município de Vila Nova (hoje Neópolis). E em 1934 o povoado (assim que Japaratuba emancipou-se de Capela) e se tornou municípios em 26 de novembro de 1963. Até 1927 São Francisco pertencia a Propriá, um ano após passou a pertencer a Cedro de São João, e em 14 de fevereiro de 1954 se tornou vila e só em 17 de junho de 1963 elevou-se à categoria de município.

3.2 Aspectos populacionais

No período de 1991 a 2000, a população de Sergipe obteve uma taxa média de crescimento anual de cerca de 2,09%, passando de 1.491.876 em 1991 para 1.784.475 em 2000 (Gráfico 01 e 02), já a população da microrregião de Japaratuba chegou a 48.899. Em 2000, a população sergipana apresenta cerca de 1,05% da população do país.









Gráfico 01: População de Sergipe
Fonte do Gráfico 01 : Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil, 2000.CR-R

Índice de Desenvolvimento (IDH) de Sergipe

O índice de Desenvolvimento Humano em Sergipe de 1991 a 2000, cresceu cerca de 14,24%, passando de 0,297% em 1991 para 0,682% em 2000, sendo considerado um médio desenvolvimento humano (Gráfico 02).

Gráfico 02: IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) em Sergipe
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil, 2000.CR-R



Microrregião de Japaratuba (População Total,Urbana, Rural, Homens e Mulheres)

A partir da década de 80 até 2000 a população da Microrregião vem mostrando um crescimento total considerável, sendo que a zona rural permanece com maior quantidade de população, pelo fato do setor primário ainda obter grande absorção da população. O índice de homens e mulheres é relativamente semelhante (Gráfico 03).

Gráfico 03: Microrregião de Japaratuba (População Total,Urbana, Rural, Homens e Mulheres)
Fonte: www.ibge.gov.br
Crescimento Populacional por Município
O município que mostra maior densidade populacional é Japaratuba seguido de Japoatã e Pacatuba, porém, o município de Pirambu teve maior destaque em crescimento populacional(Gráfico 04).

Gráfico 04: Crescimento Populacional por Município
Fonte: www.ibge.gov.br


Crescimento Populacional por Sexo da Microrregião

Em todos os municípios não ocorre grande diferença no percentual de homem e mulher, mas, em todas as décadas predominou a população do sexo masculino. Sendo que no de 2000 o percentual feminino de Pacatuba teve um declínio (Gráfico 05).

Homens Mulheres

Gráfico 05: Crescimento Populacional por Sexo
Fonte: www.ibge.gov.br

Crescimento Urbano e Rural por Município

O Crescimento Urbano possui um índice considerável em todos os municípios, porém, Pirambu se destaca devido à especulação imobiliária e exploração turística.
No crescimento rural quem mais se destaca é o município de Pacatuba, mas em 2000 obteve um leve declínio, sendo que o município de São Francisco obteve um visível declínio. mesmo a microrregião tendo um crescimento urbano considerável o crescimento rural se manteve relativamente estável.
Pirambu e Pacatuba sofrem influência de Aracaju, já Japaratuba e São Francisco de pequenas cidades como Aquidabã e Capela, e Japoatã é influenciado por Própria.



Crescimento Urbano por Município Crescimento Rural por Município
(Gráfico 06) (Gráfico 07)

Gráfico 06 e 07: Crescimento urbano e Rural
Fonte: www.ibge.gov.br

Renda Per Capita de1991 e 2000 da Microrregião

A renda Per Capita de Japaratuba, Japoatã, Pacatuba, Pirambu e São Francisco apresentou um crescimento considerável, porém é constatado um alto índice de exclusão social, em função da concentração de terra.(Gráfico 08)

Gráfico 08:Renda Per Capita da Microrregião
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil, 2000.CR-R



Infra-Estrutura da Microrregião

A infra - estrutura de saneamento básico da microrregião, necessita de ampliação, e essa estrutura abrange o tratamento da água, coleta de lixo, sanitários (a maior parte dos municípios não possuem esgotos mais são substituídos por fossas). Os domicílios com água tratada e banheiro de Japaratuba e Piarambu é cerca de 65%, e em Japoatã e Pacatuba é de 50% e o que mais se destaca é São Francisco que apresenta cerca de 70%




Gráfico 09: Infra-Estrutura da Microrregião
Fonte: FRANÇA,Vera Lúcia Alves;CRUZ,Maria Tereza Souza;FONTES,Aracy Losano;ela t.Atlas escolar Sergipe:espaço geo-histórico e cultural. João Pessoa,PB:Editora Grafset,2007


Saúde e Renda e Estrutura Domiciliar


A secretaria de Estado da Saúde dividiu o estado de Sergipe em diretorias regionais, para atender a população por regiões. Por tanto, São Francisco , Japoatã e Pacatuba fazem parte da sede de Própria, e Japaratuba e Piambu da sede de Nossa Senhora do Socorro. Porém, mesmo com essa divisão o atendimento a população fica a desejar, a espera de melhorias no atendimento.


Total de Estabelecimentos de Saúde 2005

Japaratuba
16
Japoatã 07
Pacatuba 04
Pirambu 05
São Francisco 03

Tabela 01: Total de Estabelecimentos de Saúde 2005
Fonte: Censo Demográfico: resultados e amostras.IBGE, 2000


Freqüência escolar de Sergipe e da Microrregião (2000)


A freqüência escolar de 2000 (Gráfico:10 e 11) da microrregião de Japaratuba, demonstra que São Francisco possui o menor índice de freqüência na escola, enquanto Japaratuba o maior seguido de Pirambu, os demais municípios possuem índices parecidos. Observa-se que a freqüência da microrregião é baixa se comparada a de Sergipe .


Gráfico 10 e 11:Freqüência Escolar da Microrregião e de Sergipe
Fonte: Censo Demográfico: resultados e amostras.IBGE, 2000.


Índice de Alfabetização

Figura 11: Diretoria regional de Educação
Fonte: FRANÇA,Vera Lúcia Alves;CRUZ,Maria Tereza Souza;FONTES,Aracy Losano;ela t.Atlas escolar Sergipe:espaço geo-histórico e cultural. João Pessoa,PB:Editora Grafset,2007
Alfabetização na Microrregião: Em São Francisco , Japoatã e Pacatuba possuem cerca de 60% de alfabetizados, e, Japaratuba e Pirambu é de 60% a 70 %. Os municípios da microrregião de Japaratuba estão dividido nas seguintes diretorias regionais que coordenam as ações educacionais, Japaratuba e Pirambu na DRE ? 04 e São Francisco , Japoatã e Pacatuba na DRE- 06.


Gráfico 12 Índice de Alfabetização
Fonte:FRANÇA,Vera Lúcia Alves;CRUZ,Maria Tereza Souza;FONTES,Aracy Losano;ela t.Atlas escolar Sergipe:espaço geo-histórico e cultural. João Pessoa,PB:Editora Grafset,2007


Trabalham ou estudam no município de residência,
Não trabalham e nem estudam na Microrregião de Japaratuba e de Sergipe (2000)

Na microrregião de Japaratuba as pessoas as pessoas que trabalham e estudam no município que residem chega a 30.703, sendo o maior o maior percentual o de Japaratuba (8.943) e o menor é o de São Francisco (1.656). Os que não trabalham e nem estudam na microrregião chegam ao total de 16.708, onde os municípios de Japaratuba, Japoatã e Pacatuba apresentam índices semelhantes, enquanto Pirambu e São Francisco os menores . Em Sergipe os dados mostram um alto percentual de pessoas desempregadas cerca de 614.089, sendo que os ativos economicamente é de 1.089.358.(Gráficos: 13 e 14)





(Gráfico 13) Microrregião

(Gráfico 14) Sergipe

Gráficos 13 e 14: Trabalham ou não, estudam ou não no município de residência em Sergipe
Fonte: Censo Demográfico: resultados e amostras.IBGE, 2000.



MOVIMENTAÇÃO DE MIGRAÇÃO DA POPULAÇÃO

Ocorre devido a facilidade de deslocamento, que promove uma movimentação entre a capital e outros municípios, em decorrência da distancia ser pequena. O município de Japaratuba é o que mais se destaca na migração pendular, onde a população busca trabalho ou bens e serviço. Por tanto a microrregião possui as mesmas tendências ocorrente em todo o estado de Sergipe.

O rendimento mensal (Tabela 02) de salário mínimo em 2000,demonstra que a maior parte da microrregião recebe um (1) salário mínimo, e o rendimento vai diminuindo conforme aumenta a quantidade do salário mínimo.
Rendimento Mensal da Microrregião (Salário Mínimo)


Municípios Até 1 Mais 2 a 3 Mais 5 a 10 Mais 10 a 20 Mais de 20

Japaratuba 3.041 457 167 79 17

Japoatã 3.325 208 67 27 09

Pacatuba 2.402 108 30 35 ---

Pirambu 1.841 184 72 18 29

São Francisco 757 39 06 03 ---

Tabela 02: Renda Mensal da Microrregião e de Sergipe
Fonte: Censo Demográfico: resultados e amostras.IBGE, 2000
Agricultura, industria, construção, comércio, alojamento e alimentação da Microrregião(2000)

A agricultura na microrregião é mais elevada em Japoatã e menor em São Francisco, os demais municípios são semelhantes. Na industria Japaratuba e Japoatã, Pacatuba e Pirambu possuem índices parecidos. Na construção e no comércio quem mais se destaca é o município de Japaratuba enquanto Pirambu é o menor, e São Francisco é o menor índice no comércio. No alojamento e alimentação sobre-sai os municípios de Japaratuba e Japoatã, já Pacatuba e São Francisco são semelhantes e Pirambu o menor índice (Tabela 03).







Japaratuba 1.781 312 392 427 182

Japoatã 2.422 324 187 320 115

Pacatuba 1.942 176 64 127 31

Pirambu 1.042 183 140 327 52

São Francisco 317 75 33 100 39

Tabela 03: Agricultura, indústria, construção, comércio, alojamento e alimentação da Microrregião de Japaratuba
Fonte: Censo Demográfico: resultados e amostras.IBGE, 2000

4 CONDICIONANTES E CONOMICOS E A PROBLEMÁTICA AMBIENTAL ATUAL DA MICRORREGIÃO

A Pecuária foi a primeira atividade desenvolvida no espaço sergipano, ocorrendo a predominância de gado bovino destinado ao corte e à produção de leite. Na microrregião de Japaratuba os municípios que mais se destacam é Japoatã seguido de Pacatuba, que variam cerca de 10.000 a 20.000 mil cabeças de gado(dados de 2004). Nos efetivos de aves e ovinos a microrregião não possui destaques produtivos.
Na lavoura, embora com pouca participação do que as pastagens, ela está presente de forma geral nos municípios sergipanos, podendo ser destacados em cultivos industriais, como por exemplo a cana-de-açúcar, laranja e mandioca que são bem representados nos municípios de Japaratuba, Japoatã, Pacatuba e São Francisco, menos em Pirambu, porém na produção de coco-da-baía todos os municípios da microrregião possuem produtividade significativa. Na produção de batata-doce,abacaxi e arroz apenas Japoatã e Pacatuba possuem destaque.
Aqüicultura, é uma nova forma de atividade agrícola no Nordeste e também em Sergipe com a produção de peixe, camarões e ostras. Para essa produção e aproveitadas as antigas salinas, tanques de criação de peixe ou até área de manguezais. A comercialização é feita em feiras e industrias que se destina a exportação. O "camarão de viveiro" como é denominado e conhecido, são produzidos em Pirambu, Pacatuba, entre outros municípios. Mas, a pratica de Aqüicultura, que vem se desenvolvendo nos municípios sergipanos (como na microrregião de Japaratuba), vem produzindo conflitos nas comunidades ribeirinhas, pois o uso da ração, de defensivos agrícolas e outros produtos no beneficiamento do camarão, tem proporcionado a degradação do manguezal, e consequentemente a redução da piscosidade.
Japaratuba, foi um dos maiores produtores de açúcar de Sergipe, de modo que, com a crise que abateu a cultura de cana-de-açúcar, então a alternativa para o município foi a agricultura familiar, o cultivo de coco, a pesca e a pecuária. Com a implantação da linha de trem da Rede Ferroviária Federal, Japaratuba desenvolveu um pequeno comércio e algumas industrias de manufaturados.
Os primeiros habitantes de Japoatã eram escravos, tendo a farinha como a alimentação mais acessível, porém, a escassez de chuva dificultava o cultivo de mandioca, e o couro era um produto consumido e produzido em Japoatã.
Pacatuba está assentada em um vasto planalto com um belo panorama, que proporciona a exploração turística. Sua principal atividade econômica basea-se na agricultura, na pesca, e extração de petróleo.
Pirambu, foi povoada por pescadores e além da atividade pesqueira exerciam a agricultura de subsistência e a caça. Atualmente é um dos maiores centros pesqueiros do Estado de Sergipe, de modo que, os camarões são retirados dos município e vendidos nas feiras livres em todo o Estado, como também exportado para Recife, Salvador, Maceió, Fortaleza e Natal. O município vem sofrendo a destruição do manguezal, que é degradado pelos próprios moradores (através de aterramentos e cortes de madeira para construção de casas). Por isso o Ibana tem feito fiscalizações rígidas, onde tem causado a revolta dos moradores, pois a exigência consiste em pescar a uma distancia de três milhas da costa o que leva os pescadores a gastarem causando-lhes mais prejuízo do lucro, pois uma boa da população sobrevive da pesca. O Terminal turístico e o Terminal Pesqueiro tem ajudado a consolidar a economia do município.
Em São Francisco a fabricação de farinha de mandioca é uma das principais atividades econômicas. A região possui um cajueiro que é o maior de Sergipe que mede cerca de 2.438 metros quadrados, porém, até agora no foi explorado turisticamente.
Ao longo da bacia existe a exploração de petróleo (Figura11) e a de potássio. Os recursos minerais são substancias inorgânicas extraídas da terra, que tem utilidade como matéria-prima. Os combustíveis fósseis, mesmo não sendo propriamente minerais podem ser incluídos como recurso mineral, na microrregião de Japaratuba as substancias de minerais encontradas são: metálicas, não metálicas, calcário, energéticos e sais solúveis. Atualmente em Sergipe, Japaratuba detém a exploração de gás natural (reservatório que contem arenitos conglomerados e carbonatos).Os campos de petróleo terrestre estão situados em Pirambu, Japaratuba e Pacatuba.


Figura 12:Extração de Petróleo
Fonte: FRANÇA,Vera Lúcia Alves;CRUZ,Maria Tereza Souza;FONTES,Aracy Losano;ela t.Atlas escolar Sergipe:espaço geo-histórico e cultural. João Pessoa,PB:Editora Grafset,2007

Outro minério extraído na microrregião é o calcário em pacatuba e Japoatã (Figura12), do calcário é extraído a barrilha para a industria química e o cimento para a construção civil. Em Japaratuba é extraído o arenito intemperizado do Grupo Barreira. A microrregião de Japaratuba faz parte da planície costeira, dos Tabuleiros costeiros; e Superfície Dissecada em colinas, cristas, intreflúvios tabulares;

Figuras 13: Extração de Minério
Fonte: FRANÇA,Vera Lúcia Alves;CRUZ,Maria Tereza Souza;FONTES,Aracy Losano;ela t.Atlas escolar Sergipe:espaço geo-histórico e cultural. João Pessoa,PB:Editora Grafset,2000.
A microrregião não se destaca nas atividades industriais, porém, surgiu uma nova opção econômica o Turismo, que em conjunto com o governo e o PRODETUR Nordeste (Programa de Desenvolvimento do Turismo) que focalizam pólos como a Costa dos Manguezais de Pacatuba e Pirambu, entre outros. Essa atividade tem aumentado o fluxo de turistas (internos e externos), por isso essa área merece ampliações e incentivos para a geração de renda nos municípios sergipanos.
Os impactos ambientais na Bacia do Japaratuba vem sofrendo degradações de usinas, destilarias, entre outros, o que tem causado: desmatamentos,alteração na drenagem, e derramamento de óleo provocados pela atividade petrolífera, risco de salinização dos solos e nascentes com a extração e beneficiamento do potássio, a ocupação dessas áreas provoca cheias, doenças e alterações na qualidade de vida da população. em Pirambu a vegetação encontra-se ameaçada em função da expansão urbana e empreendimentos imobiliários, mangues degradados e o cerrado está sendo devastado para dar lugar ás pastagens.


4.1 Unidade de Conservação da Natureza

A Reserva Biológica de Santa Isabel, consiste em uma unidade de proteção integral que engloba os ecossistemas costeiros dos municípios de Pirambu e Pacatuba (área de 2.776 há.), incluindo 45Km de praia (rio Japaratuba e Barra do Funil) para proteção de tartaruga marinha (Figura13), dunas moveis, dunas fixas por vegetação rasteira, várzea, manguezais e espécies de crustáceos.
O Projeto Tartaruga Marinha (TAMAR) fez um levantamento em 1980, para identificar o local de maior incidência de desova das tartarugas marinhas, onde se destacou a praia de Pirambu. Por tanto, o projeto TAMAR se uniu com a população e desenvolveu uma apolítica de consciência ecológica e cidadã que abrange a fauna, flora do manguezal.

Figura 14: Menor tartaruga do mundo
Fonte: FRANÇA,Vera Lúcia Alves;CRUZ,Maria Tereza Souza;FONTES,Aracy Losano;ela t.Atlas escolar Sergipe:espaço geo-histórico e cultural. João Pessoa,PB:Editora Grafset,2007


5 CONCLUSÃO

A microrregião de Japaratuba (Pirambu, Japaratuba, São Francisco, Japoatã e Pacatuba) apresenta aspectos , de forma semelhante, porém, com conjuntos condicionantes que os diferencia.
Observaram-se as condições de precipitação anual de cada município mais próximos da planície litorânea apresentam uma regularidade de precipitação, enquanto nas mais afastadas uma desregularidade. Na área geológica a microrregião está situada em formações superficiais e bacia sedimentar de Sergipe, o que proporciona a exploração de minérios e petróleo. Assim, como sua ocupação do território possibilitou o desenvolvimento da região.
Em suma, os condicionantes da microrregião devem ser compreendidos devido a sua importância dentro do estado de Sergipe, como também para o desenvolvimento da região.
















6 BIBLIOGRAFIA

-BOMBIM, Luiz F. Costa,COSTA, Ivanaldo Vieira Gomes da,BENVENUTI, Sara Maria Pinotti. Projeto Cadastro da Infra-estrutura hídrica do Nordeste do Estado de Sergipe:Diagnóstico dos municípios de Japaratuba, Pirambu, Japoatã, Pacatuba e São Francisco. Ministério de Minas e Energia: Aracaju, Maio, 2002

-FRANÇA,Vera Lúcia Alves;CRUZ,Maria Tereza Souza;FONTES,Aracy Losano;ela t.Atlas escolar Sergipe:espaço geo-histórico e cultural. João Pessoa,PB:Editora Grafset,2007.

-SANTOS,Aldeci Figueiredo;ANDRADE,José Augusto. Delimitação e Regionalização do Brasil Semi-Árido: Sergipe.Aracaju-SE:UFS,1992

- Recursos Hídricos da Bacia de Sergipe, 2002.CR-R

-Prefeitura Municipal de Japaratuba.Disponível em:<http://www.prefeituramunicipaldejaparatuba.com.br >Acesso em 05/11/2007