Faculdade Mario Schenberg

Graduação Tecnológica em Marketing

Orientador: Lawton Benatti

Características do Pequeno Varejo de Moda Feminina

Igor Barreto de Mendonça 

Características do Pequeno Varejo de moda Feminina

O pequeno varejo segue uma linha de venda pessoal onde o vendedor esta cara a cara com o cliente, possibilitando um tipo de atendimento mais próximo e personalizado. Segundo Lovellock, (2001, p. 304), a venda pessoal permite ao representante de vendas ou gerente a elaborar a mensagem na medida das necessidades particulares de cada cliente.

 Las Casas (2006, p. 96 ), as principais funções de um administrador varejista são: Compra; formação de Preços; Promoção de Vendas e Propaganda; Oferta de Serviços; Venda Pessoal e Gestão de Estoque. Ou seja em alguns casos uma só pessoa atua em diversas áreas dentro de um estabelecimento e isso ocorre muitas vezes por conta da falta de recursos para uma mão de obra especializada.

O boca a boca é uma forma comum de divulgação de uma loja de pequeno varejo, segundo Lovellock, (2001, p. 305), os comentários e recomendações que os clientes fazem sobre suas experiências de serviço podem ter uma influencia poderosa nas decisões das outras pessoas. Um cliente satisfeito provavelmente fará a boa fama de uma empresa, por isso é importante que tudo funcione bem durante todo o atendimento o marketing boa a boca tem um grande poder principalmente para empresas de pequeno varejo que geralmente estão localizados em locais onde as pessoas se conhecem e acabam dando boas ou más recomendações sobre um comércio.

Os vendedores de lojas de pequeno varejo são os chamados tomadores de pedidos internos, vendedores aguardam compradores que entram na loja com alguma determinação de comprar, nesse caso o papel do vendedor é mais de orientação e assistência aos compradores, cita Las Casas, (2011, p. 23). O treinamento desses profissionais tem grande importância para que saibam receber e atender de forma adequada os clientes que entrarem no estabelecimento.

Pequenas e medias empresas muitas vezes não possuem o conhecimento de produtos e serviços deferentes dos que trabalham, e precisam inovar e reduzir custos operacionais para manter-se competitiva no mercado , pois muitas vezes não possui um alto capital de investimento para inovar com produtos novos.

Grandes empresas têm no pequeno varejo um canal estratégico de distribuição, porém deparam com suas limitações de recursos e entre elas, o conhecimento em gestão é o mais grave. Isso se torna um problema que fragiliza o canal e inibe investimentos pois não se sabe até quando este cliente estará vivo.

Os vendedores de lojas de pequeno varejo são os chamados tomadores de pedidos internos, vendedores aguardam compradores que entram na loja com alguma determinação de comprar, nesse caso o papel do vendedor, e mais de orientação e assistência aos compradores de acordo com Las Casas (2011, p.23).

“O sortimento dos produtos de um varejista deve estar de acordo com as expectativas de compra do mercado alvo, o varejista precisa decidir sobre a amplitude e a profundidade desse sortimento”, segundo Kotler (2007, p.505). Portanto cada varejista deve estar atento as necessidades de quantidade e sortimento de seu estoque, faturamento, e demanda de vendas para conseguir analisar as necessidades dos produtos a serem oferecidos de acordo com as necessidades observadas.

O setor varejista de moda, diferentemente de alguns outros segmentos, possui datas em que as vendas são mais intensas e que por isso, precisam de uma atenção especial do administrador. Nessas datas o lojista espera o aquecimento das vendas e, para isso, empenha-se na divulgação dos produtos. O calendário básico no varejo de moda feminina é apresentado a seguir:

Quadro 1: Calendário básico no varejo de moda feminina

Mês

Data Comemorativa

Março

Dia internacional da Mulher

Maio

Dia das Mães

Junho

Dia dos Namorados

Julho

Dia da Vó

Dezembro

Natal e Revellion

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Baseado em Las Casas, 2006

O pequeno varejo é constituído geralmente por lojas independentes. Estas têm como características uma administração simples, em geral esse atendimento é efetuado pelos proprietários, vendedores ou gerentes. Para Las Casas (2006, p. 27), Constituem a maioria do comércio varejista, sobretudo, nas comunidades de bairros e cidades do interior. Pode-se ter como exemplos pequenas lojas de bairros. Essa modalidade de loja é bem interessante para as pessoas do bairro em que elas se localizam, pois ao passo que captam os clientes que transitam naturalmente pelas vias onde as mesmas estão localizadas, torna-se o lugar onde os amigos mais próximos dos proprietários se encontram para fazer pequenas compras, em geral àquelas de última hora. Isso faz com que, na maioria das vezes, dentro da loja esteja sempre um clima de amizade e cordialidade, porém esses fatores nem sempre não fatores de sucesso, pois as grandes lojas têm melhores preços e condições de pagamento fazendo com que os consumidores prefiram a efetuar a compra, fatores que os pequenos varejistas não conseguem concorrer diretamente.

Além do conhecedor profundo dos produtos vendidos pela loja e de seu cliente, ele deve estar motivado para a manutenção do cliente, sabendo das vantagens de mante-lo cativo. Todos na empresa devem estar envolvidos e engajados na necessidade do bom atendimento, ou seja, estarem focados no cliente, Segundo Meneses (1998, p. 6). Conhecendo o consumidor torna-se mais fácil entender suas preferências, desejos e necessidades podendo criar uma estratégia eficaz para satisfação do cliente e aumento do consumo.

Referencias Bibliográficas:

LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de varejo, 4ª edição, São Paulo, Atlas, 2006.

 

KOTLER Philip, KELLER Kavin Lane, Administração em marketing, 12º edição, São Paulo, Pearson, 2007.

 

LOVELOCK Christopher, WRIGHT Lauren, Serviço de Marketing e Gestão, 1ª edição, São Paulo, Saraiva, 2001.

LAS CASAS, Alexandre Luzzi, técnica de vendas, 4ª edição, São Paulo, Atlas, 2011.