ASSOCIATIVISMO E DESENVOLVIMENTO LOCAL: O CASO DA ASSOCIAÇÃO DE TRANSPORTES ALTERNATIVOS DO VALE EM MUTUÍPE-BA
Publicado em 19 de novembro de 2009 por Cristiane Andrade
A Associação de Transportes
Alternativos do Vale foi fundada em 2003 com o intuito de oferecer maior
controle no número de motoristas, além de procurar regularizar alguns veículos,
para proporcionar maior segurança aos passageiros. Segundo o ex-presidente da
ATAV, esta associação foi fundada pelos próprios motoristas, que se sentiam
incomodados com tantas irregularidades. Neste sentido, pode-se observar que
tais causas foram de interesse comum de um determinado grupo, que visavam o bem
coletivo.
Nos últimos anos, pode-se
perceber que a mobilidade populacional entre estas cidades têm sido constante e
crescente, tornando-se, desta forma, um fator de vital importância para a
economia local, visto que há uma maior flexibilidade de circulação, e
conseqüentemente uma maior dinamização no setor econômico.
É com base nestas
informações que tal pesquisa apresenta relevância social, uma vez que abordará
questões da realidade local, além de pretender trazer uma discussão relacionada
às alternativas de trabalho, em face de um capitalismo excludente. Neste
sentido, este trabalho trará uma abordagem teórico-metodológica com relação a
algumas categorias de análise, tais como: mobilidade
populacional e circulação do território,
uma vez que se trata da dinâmica populacional e da e dos transportes
alternativos; associativismo, pois o
objeto de estudo trata-se de uma associação; e, desenvolvimento local, visto que a proposta da pesquisa será
analisar a possibilidade de desenvolvimento local em Mutuípe.
Nos últimos anos, pode-se
perceber que o fluxo populacional entre as cidades de Mutuípe, Jiquiriçá e
Ubaíra têm crescido consideravelmente, uma vez que os transportes alternativos,
membros da Associação de Transportes Alternativos do Vale, são de suma
relevância nesta mobilidade sócio-espacial da população. Esta dinâmica dos
transportes, bem como da população local torna-se um fator de vital importância
para a economia local, visto que há uma maior flexibilidade de circulação.
A fundação da ATAV em 2003 foi de suma
relevância para a contribuição desta atual configuração sócio-espacial, uma vez
que o transporte alternativo de vans da localidade passou a ser mais
organizado, e assim pode proporcionar maior segurança aos passageiros,
aumentando desta forma à procura por este meio de transporte.
Neste sentido, com uma maior
circulação e um crescente fluxo de pessoas nestas cidades, em especial no
município de Mutuípe, espera-se que haja uma influência na economia local, bem
como no bem estar social. Para isso, faz-se necessário analisar se a ATAV,
associação responsável pela organização dos transportes alternativos, está
agindo de forma coerente com o associativismo, no sentido de viabilizar uma
maior participação de todos os membros, bem como objetivar, de forma coletiva,
uma melhor qualidade de vida para todos.
Nesta perspectiva, tal
pesquisa fundamenta-se no seguinte problema: De que forma a Associação dos
Transportes Alternativos do Vale – ATAV, contribui para o desenvolvimento local
de Mutuípe?
Diante disso, a
pesquisa será norteada com base neste problema, visto que se pretende obter a
resposta para tal análise, buscando subsídios teóricos, técnicos e
metodológicos.
Desta forma, torna-se relevante tal pesquisa, uma vez que
analisará uma realidade local, no sentido de trazer uma discussão muito
pertinente nos dias atuais quando se fala de “desenvolvimento local” e
“associativismo”. Contudo, é válido salientar que surgem muitas discussões com
relação às associações, visto que muitas delas servem apenas para atender os
objetivos de uma minoria. Como afirma Cruz (s/d), “a simples existência de um
número razoável de associações não significa necessariamente que haja relações
mútuas de confiança ou que as relações sejam baseadas na cooperação social”.
Neste sentido, torna-se
relevante analisar como a ATAV vem desenvolvendo suas atividades de forma
cooperativa, para que se torne possível perceber sua a atuação no
desenvolvimento local de Mutuípe. Para isso, será feito um recorte temporal e
espacial, visto que tal pesquisa será desenvolvida na cidade de Mutuípe, e fará
uma análise a partir do período de 2003, ano de fundação da Associação em
estudo.
Nesta perspectiva, vale
ressaltar a importância da temática discutida, uma vez que são poucas as
discussões com relação a tal problemática, bem como a este objeto de análise,
que se torna muito importante da dinâmica econômica das cidades já mencionadas.
Conceitos
e Abordagens
O território nos dias atuais torna-se mais dinâmico na
medida em que surgem novas tecnologias que proporcionam maior circulação de
bens materiais (mercadorias, pessoas...) e imateriais (informação, capital...).
Segundo Santos (1985), não basta apenas produzir, faz-se necessário colocar a
produção para circular e gerar lucro. Para o autor, há o espaço da “produção”,
da “circulação e distribuição” e o espaço do “consumo”. Estes espaços são
diferenciados entre si, uma vez que possuem dinâmicas divergentes, entretanto,
percebe-se que há uma interligação de suas atividades. Neste sentido, Santos (1985) afirma que,
Como no processo
global da produção, a circulação prevalece sobre a produção propriamente dita,
os fluxos se tornam mais importantes ainda para a explicação de determinada
situação. O próprio padrão geográfico é definido pela circulação, já que esta
mais numerosa, mais densa, mais extensa, detém o comando das mudanças de valor
no espaço (SANTOS, 1996, p.214).
Com base nesta afirmação, o autor
nos diz que a circulação é de certa forma responsável por mudanças existentes
no espaço, haja vista que as diversas dinâmicas existente em um determinado
território produzem relações sociais e econômicas diferenciadas. Portanto,
quanto maior for a rede de circulação em um lugar e/ou região, certamente mais
complexo e fluido será este espaço, e, conseqüentemente mais desenvolvido
economicamente.
Ao se tratar de circulação,
percebe-se também que há uma idéia de movimento, que às vezes chega a ser
confundido com a fluidez do território. Sendo assim, para que um território
seja fluido é preciso que exista uma constante circulação de bens produzidos,
de informação, além da circulação da própria população, que ao se deslocar de
um lugar pra outro favorece a dinâmica da malha urbana. Nesta perspectiva, “uma
das características do mundo atual é a exigência de fluidez para a circulação
de idéias, mensagens, produtos ou dinheiro, interessando aos atores
hegemônicos.” (SANTOS, 1997, p. 218).
O mundo atual passa por um
processo de mudança sócio-econômico, e a população sente a necessidade de
migrar para outros lugares que lhes ofereçam suporte para suas necessidades.
Assim, muitos lugares mantêm forças que atraem ou afastam a população, são as
chamadas forças centrífugas e centrípetas, ou seja, forças de repulsão e de
atração populacional. Neste sentido, esta mobilidade social e/ou populacional faz
surgir um maior dinamismo de relações entre as diversas partes do mundo, visto
que a todo o momento o homem está em constante movimento.
É relevante salientar, com
base nas afirmações supracitadas, que o momento pelo qual o mundo está vivendo
é resultado de relações de circulação e fluxos constantes em todo o planeta,
visto que a atual configuração socioeconômica é conseqüente da dinâmica
capitalista que veicula todos os sistemas do mundo contemporâneo.
Neste sentido, o território torna-se mais fluido e há uma
mudança na configuração/relação espaço-tempo, ou seja, com o avanço
tecnológico, principalmente após a Segunda Guerra Mundial, os serviços de
telecomunicação, transporte e informática começam a se aprimorar, e com isso, a
circulação de informações, mercadorias e, principalmente da massa populacional,
começa a existir de forma intensa em todo o mundo. Sendo assim, este estudo
pretende analisar o processo de circulação numa perspectiva de mobilidade
populacional através dos meios de transportes. Para isso, torna-se relevante
abordar a importância dos mesmos no uso do território, bem como sua
contribuição na dinâmica sócio-espacial da malha urbana.
Com o atual modelo capitalista, onde o “tempo é
dinheiro”, as pessoas procuram meios que facilitem desenvolver suas atividades
cotidianas em um espaço menor de tempo. Isso não é diferente quando se trata da
sua própria circulação, uma vez que a humanidade vem deslocando-se em todo o
mundo através de meios de transportes cada vez mais eficientes, que permitem um
fluxo maior de pessoas para lugares mais distantes.
No entanto, o nível econômico da população torna-se um
fator de vital importância no deslocamento populacional, visto que as pessoas
que são de uma camada sócio-econômica mais elevada, certamente têm a possibilidade
de utilizar meios de transporte mais modernos (à exemplo do avião), e por isso
deslocam-se para distâncias ainda maiores.
Percebe-se,
portanto que há uma relação de proporção entre o nível econômico da população e
sua circulação, ou seja, quanto maior for a renda e o poder aquisitivo de um
determinado grupo social, certamente este apresentará uma maior mobilidade para
distâncias bem maiores. Neste sentido, Vasconcellos (S/D) afirma que,
A principal característica é que a mobilidade
aumenta com a renda: as pessoas de renda baixa ficam muito limitadas nas suas
atividades – em torno de um deslocamento por dia, por pessoa –, ao passo que
aquelas com renda alta deslocam-se muito mais, com cerca de três viagens por
pessoa, por dia. Assim, existe grande diferença no direito de uso da cidade, o
que levanta a importante questão da eqüidade no uso do espaço urbano. (Eduardo
Vasconcellos, Mobilidade e Cidadania)
Neste sentido, há uma segregação com relação ao uso dos
meios de transportes, bem como do deslocamento das diversas classes sociais,
visto que, na maioria das vezes, a mobilidade populacional da camada inferior
da sociedade se dá através das necessidades diárias de locomoção, ou seja, a
maioria dessas pessoas circula no território não por lazer, mas para trabalhar,
estudar, dentre outras atividades. Esta mobilidade e circulação existente em um
território tornam-o mais dinâmico e atinge o setor econômico local, uma vez que
proporciona maior movimento no centro urbano. Para isso, o desenvolvimento
local pode ser visto como resultado desta atividade desenvolvida pelos
transportes e por meio do deslocamento da população.
Muitos autores, atualmente,
vêm discutindo desenvolvimento local numa perspectiva sócio-cultural e
sustentável. Sendo assim, esta pesquisa apresentará uma abordagem conceitual de
desenvolvimento local, tomando como base as idéias de Souza (2007), quando o
mesmo afirma que, “o desenvolvimento que importa não é ou deve ser meramente
econômico, mas sim sócio-espacial”, visto
que desta forma é considerado os interesses legítimos de toda a sociedade, num
ângulo social mais abrangente. Neste sentido, o autor afirma ainda que
desenvolvimento,
[...] é, nos
seus termos mais simples, um processo de mudança para melhor, incessante de
busca de mais justiça social e melhor qualidade de vida para o maior número
possível de pessoas – e isso exige, tanto em matéria de análise de problemas
quanto de formulação de estratégias para a superação dos problemas, não somente
a consideração das várias dimensões que compõem as relações sociais, mas também
uma visão de como essas relações se concretiza no espaço. (SOUZA, 2007: p.100).
Pode-se perceber na citação
acima, que desenvolvimento vai além de crescimento econômico, é uma categoria
que leva em conta a qualidade de vida da população, bem como suas
potencialidades locais para um possível desenvolvimento.
Outros termos são vistos nas
abordagens sobre desenvolvimento local, a exemplo de Vázquez Barquero (2001)
que utiliza o termo “desenvolvimento
endógeno” para designar desenvolvimento local. Para isso ele afirma que
este conceito “trabalha com a idéia de que a política de desenvolvimento local
é capaz de viabilizar, de forma eficiente, uma resposta local aos desafios da
globalização, o que converte a teoria do desenvolvimento endógeno em um
instrumento para a ação.” (p. 29).
Nesta perspectiva, as ações
locais são responsáveis pelo desenvolvimento de baixo para cima, por meios de
redes que utilizam as potencialidades locais para obter um crescimento
econômico, bem como uma melhoria no nível de vida da população.
Neste sentido, Borba (2000)
apud Martinelli e Joyal (2004), afirma que para ser analisado desenvolvimento é
preciso levar em conta algumas variáveis, tais como: políticas, tecnológicas,
sociais, ambientais e de qualidade de vida da população. Assim, ao se tratar de
desenvolvimento local percebe-se que,
Pode ser definido como aquele processo
reativador da economia e dinamizador da sociedade local que, mediante o
aproveitamento eficiente dos recursos endógenos disponíveis em uma zona
determinada, é capaz de estimular seu crescimento econômico, criar empregos e
melhorar a qualidade de vida de uma comunidade local. (ALBUQUERQUE, 1998 apud
MARTINELLI e JOYAL (2004), p.56.
Pode-se diagnosticar nas
abordagens conceituais acima, que apesar de evidenciarem as idéias de autores
diferentes, ambos afirmam que o desenvolvimento local deve considerar o nível
de vida da população e seu bem-estar. Estas duas variáveis tornam-se, portanto,
determinantes no estudo de desenvolvimento local de uma determinada área.
Outro eixo temático que
embasará a pesquisa será “associativismo”, uma vez que o objeto de análise
deste estudo trata-se de uma associação. Desta forma, Santos (2002), aborda uma
questão muito relevante nos dias atuais, ao tratar de alternativas de produção
em face de um capitalismo excludente. Nesta perspectiva, o associativismo
torna-se uma dessas “alternativas”, e para isso o autor afirma que,
O associativismo assenta em dois
postulados: por um lado, na defesa de uma economia de mercado baseada em
princípios não capitalistas de cooperação e mutualidade, e, por outro lado, na
crítica ao Estado centralizado e a sua predileção por formas de organização
política pluralistas e federalistas que confiram um papel central à sociedade
civil. ”(HIRST, 1994 in: SANTOS, 2002.)
De acordo com Hirst (1994)
apud Santos (2002), o associativismo torna-se, portanto, uma teoria de cunho
social, que, no entanto, “nunca
amadureceu a ponto de converter-se em uma ideologia coerente”. Esta afirmação
torna-se válida de acordo com o autor, visto que não consegue solidificar-se a
ponto de resistir e responder as críticas do liberalismo individualista.
A fim de tornar mais claro o conceito de
associativismo, faz-se necessário distingui-lo de cooperativismo, uma vez que
estas duas vertentes se convergem em alguns momentos. Para isso, “o
cooperativismo inspira-se nos valores de autonomia, democracia participativa,
igualdade, eqüidade e solidariedade.” (Birchall, 1997, apud Santos 2002),
tornando-se prática econômica com pensamento associativo.
Ainda ao ser tratado de
associativismo Cruz (s/d) afirma que,
[...]
uma sociedade marcada por práticas associativas tende a apresentar melhores
resultados. Isso porque, se as pessoas encontram-se engajadas em organizações
que exigem a união e a cooperação para a obtenção de determinados objetivos,
teoricamente, não teriam dificuldade alguma em se associar a outros grupos da
sociedade com o objetivo de discutir e debater problemas de sua localidade
juntamente com representantes do poder público. Contudo, a contribuição do
associativismo para a prática democrática vai depender da estrutura
organizacional interna dessas associações e, sobretudo do tipo de relação
estabelecida entre seus membros.
Nesta perspectiva, a
existência de uma associação pode contribuir para o desenvolvimento da
sociedade local, entretanto, é valido salientar que para que isso aconteça é
preciso o engajamento e o espírito cooperativo de todos os membros.
Materiais
e métodos
O
trabalho monográfico se dividirá em três etapas. Inicialmente, será feito um
levantamento bibliográfico, a fim de trazer um suporte teórico para embasar a
pesquisa. Nesta etapa, o pesquisador buscará referências que discutem as
categorias de análise, autores que abordam questões relacionadas ao tema, bem
como pesquisas realizadas com o mesmo viés, para que, possa haver comparações
nas discussões no decorrer da pesquisa.
Em seguida, torna-se indispensável a
observação in loco, com o propósito
de levantar dados relevantes para a problematização do objeto de pesquisa. Com
isso, pretende-se fazer um levantamento de dados da Associação, a fim de
conhecer toda sua trajetória, bem como o desenvolvimento das atividades e sua
estrutura, além de identificar a contribuição da mesma no cotidiano das
cidades, em especial de Mutuípe.
Para
a obtenção dos dados, será feito um levantamento de informações junto aos
órgãos públicos locais, a ATAV e a população mutuipense. Para isso, pretende-se
fazer uma entrevista semi-estruturada aos representantes públicos, bem como ao
secretário de transporte, presidente da ATAV e os motoristas das vans que fazem
parte da associação.
Além
disso, faz-se necessário também, a aplicação de questionários aos passageiros,
a fim de verificar qual a importância da ATAV para o cotidiano da população
mutuipense, visto que o surgimento desta associação foi de suma relevância para
estreitar as relações destas cidades circunvizinhas, ao propiciar um
crescimento no deslocamento da população local.
Por fim, é de suma
relevância a sistematização de todos os dados obtidos, para que, ao serem
embasados teoricamente, seja possível perceber a importância da Associação de
Transportes Alternativos do Vale para o desenvolvimento local de Mutuípe.
Considerações
A partir da discussão abordada,
pode-se perceber que a pesquisa proposta apresenta relevância social, visto que
se trata de um estudo voltado para a análise de uma realidade local, onde a
população e seu dinamismo são as bases fundamentais para a concretização deste
trabalho. Sendo assim, como já foi mencionado, pleteia-se elaborar uma pesquisa
que possibilite entender como os transportes alternativos contribuem para o
desenvolvimento local, com base em uma realidade já apresentada.
Neste sentido, o transporte
alternativo é uma realidade da maioria das cidades brasileiras, e vem,
atualmente, trazendo discussões no que tange à sua regularização, uma vez que se
tornou uma alternativa de trabalho que cresce a cada dia devido ao momento
econômico que o mundo enfrenta, ou seja, com o crescimento do número de
desempregados do mercado formal, surgem alternativas de trabalho onde a
população cria seu próprio meio de renda.
É por entender a relevância
destes Transportes Alternativos na dinâmica das cidades, que propus desenvolver
uma pesquisa, a fim de perceber qual a contribuição da ATAV para o
desenvolvimento local de Mutuípe. Neste sentido, é valido salientar que o
projeto viabilizador deste artigo encontra-se em fase de construção e está
sujeito à transformações, para que permita dar um alicerce consistente na
pesquisa proposta.
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