UNIJORGE Centro Universitário Jorge Amado Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Logística AMPLIAÇÃO DO CD E INFORMATIZAÇÃO DA ATIVIDADE DE EMBALAGENS DA CONTINENTAL PNEUS Salvador,2010 Daiane Reis Marlio Ferraz Marivalda Reis Radamés Siqueira Rafael Neves Ramon Eloi AMPLIAÇÃO DO CD E INFORMATIZAÇÃO DA ATIVIDADE DE EMBALAGENS DA CONTINENTAL PNEUS Trabalho apresentado ás disciplinas Comercio Exterior, Custo logístico, Geografia e fluxos da Economia dos Transportes, Logística Empresarial, Matemática Financeira e Sistema de Informação em atendimento ao projeto integrador. Orientadores: Fabian Siemann, Rejane Ribeiro Salvador, 2010 SUMÁRIO 1. Apresentação................................................................4 2. Justificativa ....................................................................5 3. Objetivos ........................................................................6 3.1 Objetivo Geral ...............................................................6 3.2 Objetivos Específicos...................................................6 4. Metodologia ...................................................................6 5. Cronograma de Atividades..........................................7 6. Diagnóstico Organizacional........................................8 6.1 Logística Empresarial .................................................10 6.2 Canais de Distribuição ................................................10 6.3 Atividades primarias da Logística..............................12 6.4 Integração da Logística ...............................................14 6.5 Geografia e Fluxo da Economia do Transportes.....15 6.6 Comercio Exterior ..........................................................16 6.7 Sistema de Informação.................................................19 6.8 Custo Logístico ..............................................................21 6.9 Matemática Financeira..................................................22 7. Recomendações e Ações Estratégicas ....................24 8. Conclusão.........................................................................25 Referências Anexos Apêndice 1. Apresentação A prospecção de novos mercados e a pulverização de novos negócios tem aumentado a distância entre consumidores e os fabricantes. Os Centros de Distribuição (CD) surgem para reduzir essa distância e trazer eficiência e eficácia aos serviços de estocagem, armazenagem e distribuição. No mercado existem vários sistemas de informações para a administração de CD´s, entre vários, o sistema SAP é um dos mais utilizados, este sistema interliga recursos humanos, operacional, gerencia, estocagem, recebimento, distribuição, financeiro, jurídico, produção, entre outros. No armazém, o sistema transforma o espaço físico de armazenagem em um layout sistêmico com dados de localização especifico para cada produto acabado. Desta forma constrói-se a curva ABC inserida na organização dos palites, sendo aplicados de forma que a mercadoria de maior valor agregado tenha destaque, com o melhor local, de fácil acesso e agilidade para seu escoamento. O Projeto desenvolvido pela nossa equipe propõe a ampliação da área de armazenagem e a informatização da atividade de controle de embalagem do Centro de Distribuição da Continental Pneus. Localizado na cidade de Camaçari, no Pólo Industrial, o CD hoje apresenta a seguinte estrutura física e operacional: área de 6000m², seis docas, 30 funcionários diretos, com um fluxo diário médio de 14.000 pneus, e uma média de exportações de sete lotes diários, tendo o seu expediente operando de segunda à sexta-feira. Observamos que a empresa trabalha com o Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX), da Receita Federal do Brasil (RFB), para atuação na exportação e importação, contemplando um sistema de informação integrado e com isto obtendo um maior controle do custo logístico. 2. Justificativa Com a evolução da globalização a relação homem e consumismo vêm crescendo de forma acelerada implicando positivamente no giro da economia no país, trazendo consigo uma "injeção" de empresas multinacionais no cenário industrial brasileiro. Os Centros de Distribuição surgem com a finalidade de reduzir distancias e aperfeiçoar entregas e melhorar a relação do fornecedor frente ao cliente. O CD viabiliza a entrega de produtos de grandes fábricas e reduz custos de distribuição, possibilitando maior alcance para revendedores autorizados e lojas de conveniência, propondo vantagens operacionais significativas, localizando-se próximo á portos e de principais malhas rodoviárias do Brasil, facilitando o escoamento das cargas. A localização estratégica do CD da Continental, que está situado próximo ao porto de Salvador e de duas das principais malhas rodoviárias do Brasil (BR 324 e BR 101) contribui significativamente para o escoamento da produção tanto no âmbito nacional quanto para a exportação, visto que a Continental exporta pneus para três países: Estados Unidos da America, México, Equador e no mercado interno para as regiões Sul e Sudeste, concentrado a maior parte de sua distribuição para o estado de São Paulo focando principalmente as montadoras de automóveis. O baixo custo dos insumos no Brasil possibilitou a Continental a fabricação, na planta de Camaçari, de modelos de pneus utilizados exclusivamente em outros países. A retomada do crescimento econômico nos mercados internacionais e o aquecimento do mercado interno, através da parceria firmada com a montadora de automóvel FORD, (ressalva para o fato de que o veiculo Fiesta esta saindo de fabrica com pneus fabricados pela Continental), vêm favorecendo o fortalecimento e a divulgação da marca no País. Este cenário favorável vem demandando um aumento significativo da produção de pneus o que tem incompatibilizado com a capacidade atual de armazenamento do CD, Este déficit estrutural ocorre principalmente em determinados meses do ano, quando em período de pico da safra grão na Bahia, onde as grandes operadoras logísticas do segmento alocam seus containers para o escoamento da produção agrícola, implicando na faltam de prestadores de serviço que terceirizem o serviço de transporte dos pneus da Continental para exportação, ocasionando, naturalmente, o acúmulo da produção nos armazéns e no CD da empresa e por vezes sendo necessária a redução do ritmo da produção da fabrica. Outro gargalo operacional refere-se á atividade de embalagem de lotes de pneus para a exportação que, visto ao fato do controle de contagem ser feito unicamente através da percepção humana, provoca erros na aferição na alfândega e da receita federal, gerando custos e retrabalho com a emissão de novos documentos. A equipe responsável pelo projeto procurou demonstrar com este trabalho, através do foco acadêmico, a viabilidade econômica e as vantagens logísticas, através da proposta de ampliação do CD e informatização da atividade de embalagem dentro deste, visando minimizar os impactos de incompatibilidade entre a produção e a armazenagem, e uma perfeita acuracidade no processo de embalagem otimizando a operacionalização da logística empresarial aplicada a Continental Pneus, reduzindo custos desnecessários e melhorando o nível de serviço oferecido. 3. Objetivo 3.1 Objetivo Geral Aumentar a capacidade operacional do CD, através de sua ampliação e informatizar a atividade de embalagem dos produtos para um controle efetivo em sua distribuição. 3.2 Objetivos Específicos ? Realizar previsões dos Custos Logísticos; ? Elaborar um sistema logístico eficaz; ? Definir os canais de distribuição; ? Analisar as atividades primarias da logística; ? Utilizar a Logística como parte integrante da estratégia organizacional; ? Relacionar o tipo de produto com o modal a ser usado. 4. Metodologia Segundo Zanella, (2009) método é a maneira, é a forma que o cientista escolhe para ampliar o conhecimento sobre determinado objeto, fato ou fenômeno. Baseado nas indicações bibliográficas, questionário, visita técnica, e pesquisas em sites. Passamos á desenvolver o conteúdo observando as disciplinas abordadas pelo curso de logística, no segundo ciclo acadêmico, enfatizando a Logística Empresarial. Com base no material extraído na 1° visita técnica realizada em 24/09/10, na Continental Pneu, conduzida pelo Sr. Lucas Mota, Assistente de logística. As técnicas utilizadas foram: Coleta, Processamento e Execução das informações. A coleta dos dados foi realizada através de pesquisas bibliográficas em livros de logística, matemática financeira e através de uma visita técnica que permitiu a associação do conhecimento acadêmico junta á realidade coorporativa 5. Cronograma de Atividades Datas PROCEDIMENTO Nome Conclusão 24/08 Divisão de tarefas Equipe 100% de participação 31/08 Material Pesquisa de SI, Comex e Custo Logístico Equipe Definiu o software, o que é SISCOMEX, e planilhas de custo 14/09 Revisão do Projeto Equipe Tópicos para correções 24/09 Visita Técnica Equipe Satisfatória 12/09 Reunião para divisão dos tópicos Equipe 100% de participação 14/11 Pesquisa: Integração da logística com as demais áreas da organização compreendendo a logística empresarial como parte integrada a estratégia organizacional Mara Reis Extraído material para o projeto 15/11 Definição dos Objetivos Gerais e Específicos Equipe Validado pelo professor 16/11 Formatação da Metodologia Radamés Siqueira Em andamento 17/11 Pesquisa: Canais de Distribuição, livro Daiane Reis 18/11 Exibição dos slides do processo Logístico da Continental Pneus Equipe Uma melhor percepção da empresa. 20/11 Compreensão das atividades primaria da logística Rafael Neves Entendimento do assunto, para aplicação no Projeto Integrador 22/11 Desenvolver questionário de Matemática Equipe Já realizado, aguardando respostas. 23/11 Pesquisa do modal a ser utilizado Radamés Siqueira Modal rodoviário 23/11 Pesquisa do Sistema Logístico Marlio Ferraz Definição do sistema Logístico 23/11 Pesquisa: Relacionar o tipo de produto com o modal Ramon Eloi Em andamento 25/11 Conclusão da Justificativa inicia o processo de Diagnostico Organizacional e Formatação da didática em Matemática Financeira Marivalda Reis, Daiane Reis, Radamés Justificativa pronta e os demais em andamento 25/11 Visita Técnica Rafael 26/11 Reunião para formatação do projeto Equipe Projeto em formatação 29/11 Complementando o PI, no horário de Matemática Financeira Equipe Conclusão do diagnostico organizacional 30/11 Trabalhando no Diagnostico Organizacional Equipe Formatação do Diagnostico Organizacional 02/12 Fechamento do Diagnostico Organizacional Equipe Sem sucesso 03/12 Apresentação do Diagnostico Organizacional ao professor Equipe Não satisfatório 05/12 Reunião na Saraiva para discutir os tópicos no Diagnostico Organizacional Equipe Formatação concluída 06/12 Impressão do PI, com todo material pesquisado Equipe Concluído 07/12 Amostra do material impresso ao professor Radamés Sem Sucesso 08/12 Ensaio para apresentação Equipe Realizado com sucesso 6. Diagnostico Organizacional A Continental Pneus foi inaugurada em Abril de 2006, sendo a primeira fábrica no Brasil e a mais moderna do grupo Continental. Com um investimento inicial de US$ 260 milhões, gerando mais de 850 postos de trabalho, a fábrica de 500 mil m² de área construída está localizada no Pólo Industrial de Camaçari, no estado da Bahia, Brasil, com uma área de 800 mil m². O CD tem uma área de 6000m² trabalha com sua capacidade máxima, Armazenando e distribuindo cerca de 20.000 pneus diários durante seis dias, por semana. Estrategicamente a Continental Pneus tem sintonia com a política global do grupo empresarial e mais de 95% de sua mão-de-obra é originária da Bahia. Com a abertura da fabrica foram gerados mais de 3000 empregos indiretos, até 2007 os investimentos somados em treinamentos foram de R$ 6,5 milhões. De fato, o mercado brasileiro, mesmo sendo disputado por grandes concorrentes, vem favorecendo o crescimento da produtiva da Continental. Os indicadores operacionais e comerciais demonstram uma curva crescente de demanda de produção. A Continental possui um volume em média de 14.000 pneus, como já foi citado. Contudo, foi observado no entorno de nossa pesquisa, um gargalo que gera retrabalho e principalmente despesas. O carregamento é realizado por três operadores e um conferente, eles são guiados pela quantidade de pneus que cabem por pallet e em seguida realizam a operação. Contudo, essa atividade que parece simplória, porém pode gerar gastos mórbidos. No processo de exportação são necessários alguns documentos, dentre eles são: Invoice, Packing List, Freight List e nos casos de exportação para países da America Latina é necessário o Certificado de Origem emitida pela ALADI. Essas informações devem estar todas iguais. Pois são documentos que serão analisados pela alfândega e Receita Federal do Brasil (RFB). O erro na quantidade carregada é sentido quando o/as autoridades fiscais analisam a documentação e verificam que o peso dos pneus no container diverge com a quantidade declarada. Em outros casos, o container vai para canal vermelho, onde a alfândega solicitar verificar a carga a ser embarcada. Essas correções de documentação e quando a carga vai para canal vermelho geram despesas. Na divergência de peso e quantidade é necessário gerar um novo conhecimento de embarque (Bill of Lading), ou talvez até um novo certificado de origem. Conforme a tabela 1.3, outro custo pode ser o manuseio e a movimentação do container quando ela vai para o canal vermelho. Esses custos projetados em anos mostram ser bastante altos. Se fizermos uma projeção semestral, considerando que há cerca de 4 a 8 erros de carregamento, e 3 a 5 container em canal vermelho e 5 a 6 emissões de certificado de origem. O custo é aproximadamente de R$ 67.686,00. Devemos considerar que esse custo é ilustrativo, pode ser tanto pra mais quanto pra menos. Como solução para esse problema oneroso, sugerimos um investimento em tecnologia. Existem atualmente, leitores em códigos de barra que contabilizam peça por peça no carregamento. Essa técnica diminuirá as divergências e consequentemente reduzirá as despesas com emissão de documentação. 6.1 Logística Empresarial A logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor o nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através de planejamento, organização e controles efetivos para atividades de movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos. Ela trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviços adequados aos clientes a um custo razoável. A combinação de fatores, na Continental Pneus, como localização estratégica, a estabilidade da político-administrativa, a credibilidade junto a organismos financeiros nacionais e internacionais, o know-how logístico, o investimento tecnológico em infra-estrutura, incentivo fiscais e a qualidade da mão-de-obra a um custo ainda razoável fomentaram um ambiente propício para a aplicação de uma logística empresarial extremamente competitiva á Continental Pneus no estado da Bahia. Outra condição que favoreceu a aplicação de uma logística bem sucedida refere-se às condições portuárias adequadas para importar e exportar matérias-primas e insumos e igualmente exportar a produção para outros estados e países. Desta forma, observamos, conforme a figura 4, que a disposição setorial e o fluxo operacional da planta da fábrica, adéqua sua estrutura compatibilizando as atividades primárias: estocagem, transporte e fluxo das informações/processamento de pedidos em conformidade com as premissas estruturais da logística empresarial e em sincronia operacional com as atividades de Apoio: armazenagem, o manuseio de materiais, embalagem e compras. Outra condição que favoreceu a aplicação de uma logística bem sucedida refere-se às condições portuárias adequadas para importar e exportar matérias-primas e insumos e igualmente exportar a produção para outros estados e países. 6.2 Canais de Distribuição Para conhecermos melhora cadeia de suprimentos, vê se a necessidade de ter uma visão do que significa canais de distribuição. Segundo Fleury, "é o conjunto de unidades organizacionais, instituições e agentes, internos e externos, que executam as funções que dão apoio ao marketing de produtos e serviço de determinada empresa." Há também dois tipos de participantes: primário e secundário. Membros primários são os que afetam diretamente o produto: Fábricas, atacadistas, varejistas e distribuidores. Os membros secundários são os que participam indiretamente no processo, são as transportadoras, processamento de dados e armazenagem. Como base nesse conceito, veremos quais são os agentes que fazem parte dessa estrutura dos canais de distribuição da Continental Pneus tanto no mercado interno como no externo. Mercado Interno Os canais primários: o primeiro é a fábrica, onde é produzido e expedido o Produto Acabado (PA), em seguida esses produtos podem ter quatro destinos: Centro de Distribuição de Pneus de Jundiaí, Atacadista, Varejista e Montadoras. Para o destino de Jundiaí são direcionados pneus que serão distribuídos de forma fracionada. São pequenos lotes para varejistas locais. Essa estratégia é conveniente, pois os custos em transporte para pequenas cidades na região Sudeste diminuem. Para atacadistas, são apenas vendas de grande lote, geralmente carretas fechadas, com cerca de 2000 pneus. No varejo, há exceções, pois não compensa ter alto custo no transporte e baixos lotes de venda, contudo em casos em que uma única empresa possui mais de três ou quatro pontos de vendas (PDVs), é realizado o transporte, de forma que a entrega será feita fracionada. Nas montadoras, são escoados pneus com um controle de qualidade mais rigoroso, nesse canal de distribuição, os pneus vão para carros novos. Como membros secundários, estão os fornecedores, empresas de transporte e armazenagem. Mercado Externo No mercado externo, os canais de distribuição primários são: Fábrica, CD Destino, Atacadista, Varejista e Consumidor. A Continental exporta seus pneus para outros Centros de Distribuição, a fabricação de alguns produtos em Camaçari é estratégica, pois os custos de produção são bem menores, em contra partida há um custo considerável na movimentação externa desses produtos, contudo a relação custo?benefício compensa. Assim, após ser exportado os pneus são distribuídos para os clientes atacadistas, que por sua vez repassas os produtos para o varejista que por fim chega até o consumidor. Como canais secundários, encontram-se fornecedores, operador logístico, armadores, despachante aduaneiro e transporte marítimo. 6.3 Atividades Primárias da Logística Em todo o entorno empresarial, a logística se destaca como atividade de principal influência nos custos totais. Nela, o transporte, a manutenção de estoques e o processamento de pedidos são atividades primárias, pois contribuem com maior parcela no custo logístico e são essenciais para a coordenação e o cumprimento da tarefa logística. Na Continental Pneus, as atividades primárias são gerenciadas de modo que gerem redução de gastos, e as secundárias ? armazenagem, manuseio de materiais, embalagens e etc. - são coordenadas para cooperar com as operações industriais. Transporte, ha uma busca incessante na diminuição dos custos operacionais do transporte. No Brasil, se torna um paradoxo, pois as malhas viárias não contribuem com isso. Tombamentos, assaltos e má condição das estradas são alguns dos gargalos enfrentados pelas transportadoras brasileiras. Como estratégia de transporte, a Continental Pneus, resolve aderir as transportadoras terceirizadas. Com isso há uma celeridade na pulverização das entregas, empresas de transporte investem em tecnologia oferecendo confiabilidade nas entregas por meio de rastreamento de carregamentos. Por exemplo, a empresa brasileira de transportes Ramthum, possui um alto investimento em tecnologia, na sua frota de carretas, estão instalados rastreadores em tempo real, câmeras de vídeo na cabine do motorista e um sistema antifurto que desativa o motor e trava o baú. Esses itens tecnológicos passam assim fidúcia aos seus clientes. Entretanto, deve-se tomar cautela, e estabelecer penalidades por não cumprir os prazos estabelecidos, como o poder do tempo de entrega está com a empresa terceirizada, por este motivo, deverá haver um rigoroso processo de escolha da transportadora, pois ela irá representar a empresa nas entregas. Segundo Lacerda, 2000 há dois tipos de estruturas de distribuição: estrutura escalonada e estrutura direta. A Continental Pneus possui uma estrutura de distribuição direta, que são sistemas em "que os produtos são expedidos de um ou mais armazéns centrais diretamente para o cliente." E também possui uma estrutura escalonada, que se aplica a o transporte para o Centro de Distribuição da Continental em Jundiaí. Desse Centro, são distribuídos para a região sudeste, onde se encontra clientes em potencial. Esse tipo de armazenagem estratégica serve para reduzir custos com armazenagem e transporte. Contudo, Como os ciclos de pedidos estão cada vez mais curtos, a operação necessita aumentar as atividades de expedição, gerenciar os custos de estoque e administrativos. Os setores de produção, logística e compras trabalham em conformidade. Na produção é necessário um plano que norteie a quantidade a ser produzido, esse papel é da logística, que dará a demanda a ser produzida, e intencionarão quais serão as estratégias para haver uma produção efetiva. Em conjunto, o setor de compras fará o papel de suprir esse planejamento, com aquisição de matéria-prima e compostos químicos. Para o setor de compras realizar a obtenção do produto correto, é imperativo que ele consulte o setor de produção. Em paralelo, deverá comunicar a logística os prazos para o processo de pedidos inicia a partir do ForCast. A previsão de vendas é baseada no mercado nacional e internacional de pneus. De fato, essa parte do processo de fabricação está suscetível a erros, entretanto, a Continental incorporou operações integradas de antecede às informações, essas são migradas de uma interface entre os setores de marketing, vendas e outros estágios da cadeia de suprimentos. De acordo com Peter Wanke, existem dois tipos de técnicas de previsão: Qualitativa e Quantitativa. A qualitativa depende do know-how do previsor, pois nessa técnica não há histórico, nem bancos de dados. As informações são originadas de pesquisas e reuniões. Na técnica Quantitativa, são feitos a partir de históricos e tendências. A Continental baseia-se na técnica Quantitativa, pois mesmo sua planta fabril sendo instalada em 2006, ela já possuíra um banco de dados, da Continental Tire Alemã, que estudou as possibilidades e benefícios antes de construir a fábrica, sendo assim, ela poderia realizar previsões assertivas sobre o mercado. A segunda parte desse processo é o Market Stock Planning (Mercado de Ações de Planejamento). O MSP, como chamaremos, é um estágio onde se define como e onde serão produzidos os pneus. Existe plantas da Continental Tire, em outras partes do mundo, assim, é preciso analisar se o custo de produção de determinados pneus que o mercado demanda é mais barato no país X ou Y, se determinado componente está mais em conta, se o transporte da região favorece o seu transporte e etc. O terceiro estágio é Plant Stock Plant, (Planejamento de Ações da Planta), nessa fase do processo, as fábricas determinarão, ou darão o feedback se é possível atender ao pedido do mercado ou não, se realmente a informação do custo de produção é exata ou se houve alguma alteração acerca do tempo do planejamento. O Suplly Chain Planning / Demand Confirmator (Planejamento da Cadeia de Suprimentos /Confirmação da Demanda), é um elemento do processo que a fabrica passará as informações para seus gerentes de produção, onde esses verificarão se há capacidade de molde, maquinário e espaço para produção dos pneus demandados. O Order Placing DS, que significa Colocar Ordem, é nessa fase que é definido e inserido no sistema SAP, as quantidades de pneus e para quem será enviado. São chamadas de ordens de produção, elas servem para nortear a produção e a logística quanto a seu escoamento. Em Order Handling (Gerenciamento de Pedidos), o setor de logística, com o setor de produção, trabalharão juntos para administrar os possíveis gargalos da produção e da saída dos produtos acabados. Problemas como: Greve de funcionários, maquinário danificado, absenteísmo, e outras constantes, podem ser trabalhadas e eles deverão, com suporte da SCP, priorizar quais serão os pneus produzidos e despachados. Por fim, o Shipment Costumer, ou Carregamento do Cliente, é onde se encerra o processo de produção, nesta fase a entrega ao cliente já foi realizada e sua solicitação já foi atendida. 6.4 Integração da logística A integração da logística empresarial trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima a até o ponto final de consumo final, assim como todos os fluxos de informações, e com isso, melhoram o desempenho conjunto pela busca de oportunidade, implementada em toda a cadeia, e pela redução de custo para agregar mais valor ao cliente final. A isto tem sido dado o nome de Supply Chain Management. A função logística, para ser bem executada, deve responder a algumas questões básicas diluídas ao longo da cadeia de suprimento. São elas: Fornecedor, Manufatura, Distribuição, Consumidor. Analisando a cadeia, pode ser dividida em quatro grandes grupos: o primeiro como sendo os fornecedores da matéria-prima; O segundo das empresas manufatureiras, que transformam as diversas matérias-primas em produtos acabados; O terceiro são os centros de distribuição, responsáveis em receber, acondicionar e entregar os produtos ao quarto grupo, que são os consumidores finais. 6.5 Geografia e Fluxos da Economia dos Transportes A Continental Pneus adquiriu uma área de 800 mil m² no estado da Bahia localizado no Pólo Industrial de Camaçari, com 850 associados diretos e mais de 3000 colaboradores indiretos. A contribuição para o desenvolvimento da economia baiana também inclui a atração de novos negócios, como a implantação de indústrias de insumos no Pólo de Camaçari, para fornecimento de matérias primas para a indústria de pneus. Trabalhar intensamente de forma responsável na entrega de seu produto no tempo acordado com seus clientes, tento em vista a antecipação para as possíveis "paradas" ou entraves nas suas entregas. O modal utilizado é o rodoviário, porem, nosso país passa por um grande desafio na qual encontram-se apenas 11% da malha rodoviária em condições de uso, deste total 67% é de péssima qualidade. A falta de investimento por parte do governo contribui para estagnação de algumas regiões, consequentimente gerando um alto custo do frete. O modal ferroviário é muito restrito em relação á área geográfica do País, apenas dez produtos equivale a 90% do montante que é transportado, entre eles (Minérios, Soja e Álcool), e o aéreo é o mais caro porem justifica-se quando utilizado para componentes eletrônicos, perecíveis e produtos de alto valor agregado, que tem prioridade na entrega, e o marítimo é utilizado para produtos a granel e cargas de crescidos volumes. Utilizando de serviços terceirizados, a Continental Pneus conta com as empresas (TECMAR e RAMTHUM) para o transporte interno, e no porto de Salvador (WILSON SONS) detém o serviço de operacional logístico de contêiner, sendo esta a embalagem usada para exportações. As movimentações diárias são de sete a oito caminhões com 14 mil pneus sendo transportado, desta quantidade 50% são para exportação através do porto de Salvador, que é o único voltado para o transporte de cargas através de contêineres na Bahia, ressaltando que o mesmo estar defasado não possui capacidade para atender a demanda do Estado. Nos períodos de sazonalidades onde o fluxo de grãos e frutas vindo do Oeste baiano para o porto soteropolitano, ganha uma prioridade devido à grande quantidade, e consequentemente diminui a oferta de espaço para armazenagem das grandes caixas metálicas, este e outros entraves como, o calado é insuficiente para atracação de grandes embarcações, a existência de apenas um berço para movimentação de contêineres para o embarque e desembarque, a falta de investimentos no entorno do porto, o acesso rodoviários e as altas tarifas praticadas, tem criado um custo adicional aos empresários baianos, alem de gerar uma perda nos serviços que deixam de ser feitos no município. Desta forma a Continental se depara com um gargalo, a demora no armazenamento, com isto, tem um aumento no custo de estoque, pagamento de diárias, e retrabalho no CD, pelo o atraso no escoamento dos pneus. 6.6 Comércio Exterior Comércio Exterior é a forma que o Estado usa para regulamentar e controlar, fazendo política de comércio e visando a melhoria nacional, seja econômico ou social. Para isso o país utiliza uma ferramenta padrão para o controle das exportações que é o SISCOMEX. Segundo Dias e Rodrigues, "o SISCOMEX é um sistema computadorizado de informação onde são efetuados os registros, controle e acompanhamento das operações de comércio exterior." No CD é realizado a habilitação Simplificada, pois a exportação é uma prática habitual e faz parte do plano de distribuição. Para isso, foi nomeado um representante legal, e este, é responsável pelo despache aduaneiro, em outras palavras, esta atividade é terceirizada. A empresa contratada tem o acesso do CD no SISCOMEX para realização das operações. Esta é uma decisão estratégica e visa redução de custos, pois há um grande volume de exportação, portanto, foi necessário a contratação de uma empresa que tivesse know-how nessa atividade. Para habilitar-se no SISCOMEX o representante legal ou responsável preencheu um requerimento comprovando sua legalidade, pois segundo a Instrução Normativa RFB nº 568, o responsável legal não poderá estar com documentação ou declaração falsa, estando devidamente com a inscrição no CNPJ ativa, no caso de pessoa jurídica. É importante que sejam apresentados perante a Secretaria da Receita Federal (SRF) determinadas declarações, como Informações Econômico-Fiscais da pessoa jurídica, declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais e demonstrativos de Apuração de Contribuições Sociais. Segundo Houaiss (2001) "a exportação é a venda ou envio de produtos para fora do país, estado cidade." A exportação serve para a nação fazer divisas, vender seus produtos e assim divulgar o país e suas empresas, desta forma, aumenta sua balança comercial para poder importar produtos que não são produzidos no país ou os insumos para produção de produtos para ser exportado ou comercializado no mercado interno. Para customizar os contratos de exportação, foram criados os INCONTERMS, na figura 1 vide anexo, eles definem de quais são as condições e responsabilidade da carga na operação. Nessa operação de exportação, a Continental utiliza apenas dois INCONTERMS: O CIF e o CFR.  CIF a responsabilidade sobre a mercadoria é transferida do vendedor para o comprador no momento da transposição da amurada do navio no porto de embarque;  CFR o vendedor é o responsavel pelo pagamento dos custo necessários para colocar a mercadoria a bordo do navio; O vendedor é responsavel pelo pagamento do frete até porto de destino designado. Além disto, outros custos estão envolvidos, sendo assim, foi feito uma projeção dos custos que estarão envolvidos nas exportações e no lurco resultante das vendas por pneu enviado, considerando possíveis multas de emissão e alteração de documentos. Foi projetado também o volume de receita, de acordo com o volume que será enviado para o Centro de Distribuição. Percebemos que as tarifas estão estabelecidas, sendo assim, fica mais fácil realizar programações e planejar possíveis investimentos. A exportação no CD é uma atividade vital, portanto é mais do que necessário visualizarmos o processo de forma macro, vide na figura 2 da apéndice. Nesta operação de comércio exterior há cinco participantes: o CD, o Agente, o Despachante, o Operador Logístico e o Armador. Vamos descrever cada um dos papéis no processo. a) O CD Responsável pela programação de data e horário do carregamento é onde começa processo. b) O Agente Faz a reserva dos containers, reservar um espaço no navio, e passar a programação para operador logístico coletar o container. Também, ele deverá emitir o BL (Bill of Lading). c) O Despachante Realiza o desembaraço aduaneiro, emite o certificado de origem e acompanha o desembaraço, após a conclusão do procedimento ele emite a documentação para o Agente. d) O Operador Logístico Com base na programação ele coleta o container no DEPOT (Depósito de Containers), após isso ele realiza o check list e envia o status de retirada e chegada no CD, transporta o container até o porto e envia status para o Agente. Por fim, entrega a carga no porto e envia os documentos originais ao despachante. e) O Armador Passa para o Agente a programação dos navios e disponibiliza o container no padrão de qualidade do CD. 6.7 Sistemas de Informação Segundo O`Briem (2001) "Sistema de informações é um grupo de componentes inter-relacionados que trabalham juntos rumo a uma meta comum recebendo insumos e produzindo resultados em um processo organizado de transformação." Os Sistemas de Informações são tecnologia da informação, processos e pessoas. Com a finalidade de coletar, armazenar, e distribuir informações para organização com o objetivo de eficiência gerencial, operacional e tomadas de decisões. O centro de distribuição utiliza um sistema de ERP "SAP" aplicado sob a plataforma de administração de dados SQL Server. Esta foi desenvolvida pela empresa "Totvs", que objetivou a maximização e a integração dos serviços que compreende os pilares estratégicos operacionais e administrativos, com foco na qualidade do atendimento e do relacionamento com os clientes, potencializando a execução de toda operação na cadeia de armazenagem, movimentação, manipulação e distribuição. No escopo de modelagem inicial foi previsto a criação de oito blocos de acesso que compreendem desde a gestão estratégica (gerencial) que fomentará aos gerentes informações, peremptório nas tomadas de decisões, com a possibilidade de simular, dentro das estatísticas reais fornecidas pelo sistema, projeções futuras. No âmbito administrativo, inicialmente dois blocos garantem as informações legais e comerciais, este primeiro com a segmentação dos setores de pessoal e contábil de forma distinta. Para os segmentos operacionais, um bloco logístico trata as informações produtivas relacionando os blocos de armazenamento e distribuição. Este oito blocos falam entre se "online" embora o armazenamento das informações pertinentes a cada macro bloco estão sendo tratados de forma distinta. Seu custo de implantação, dentro do escopo acima definido, foi firmado em R$120.000,00. Ver apêndice. Para a implantação desta ERP foi necessário a instalação de 53 computadores de configuração básica e dois servidores que foram adquiridos através da Empresa Login Informática Computadores que viabilizou um pacote com um desconto promocional através da parceria com o fabricante Positivo Informática S.A. Como mecanismos de segurança, a empresa implantou um "firewall" fornecido pela própria empresa da qual adquirimos um antivírus, a "Trend Micro Office Scan", que ofereceu um pacote de 100 licenças a um custo de R$200.000,00. Incluindo o "Intrusion Defense FireWall". O sistema de informação aplicado sobre forma de ERP "Back Office" elimina o uso de interfaces manuais e a redundância de atividades, otimiza o fluxo da informação e o processo da tomada de decisão além de reduzir os "lead times" e os tempos de resposta aos clientes e usuários. Este sistema também visa garantir a integração de toda a empresa, sincronizando os diversos departamentos, aumenta o desempenho dos colaboradores, além de suportar todos os aspectos do relacionamento financeiro. A adesão a esta solução, desta forma, permite que os gestores desenhem um amplo cenário dos negócios ao visualizarem as transações efetuadas e seus respectivos impactos nas áreas, trazendo benefícios, tais como: ? Dados e informações compartilhadas por toda a companhia; ? Integração e velocidade de comunicação entre os processos de negócio; ? Automatização e armazenamento da informação; ? Reorganização e perpetuação dos processos de negócio; ? Aumento da competitividade; ? Melhoria de produtividade e qualidade; ? Melhoria nos serviços prestados aos clientes; ? Redução de custos e estoques; ? Melhoria no planejamento e alocação de recursos. 6.8 Custo Logístico Em seu crescente avanço a logística tornou-se uma das principais ferramentas na geração de recursos econômicos do país, com a crescente demanda neste segmento, faz necessário um investimento apropriado, quanto à atualização de tecnologias e estruturas compatíveis com as exigências mercadológica, em um CD especificamente, estes fatores são preponderantes para a importação e exportação dos produtos, com alta qualidade e competitividade. Custo logístico para muitos em sua primeira instância define-se em custo com frete ou transportes. Porém quando relacionado em um Centro de Distribuição (CD), temos uma visão macro de todo o processo logístico, como custo de manufatura, passando pela armazenagem, embalagem, estoque, emissão de pedidos, frete, distribuição, até o cliente final, ou seja, toda a cadeia produtiva. No Brasil a logística torna-se cara, devido ao gargalo dos modais, os valores cobrados em frete, taxa de embarque em portos e aeroportos, pedágios nas rodovias, comissões aduaneiras e outros. Ante a estes fatores, o profissional de logística deve preocupar-se de forma enfática com custos logísticos, mostrando onde e como fazer o processo pode ser mais viável para uma organização. As atividades logísticas estão diretamente ligadas aos custos. O aumento da competição internacional, alteração populacional e escassez de recursos são fatores de peso nos custos logísticos. Centro de Distribuição de 15.000 m² constituindo uma área de 6.000 m² para pneus. Valor do Imóvel ? R$ 1.000.000,00 (Um milhão). Tabela 1vide apéndice. 6.9 Matemática Financeira A Matemática Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimento ou financiamentos de bens e consumo. Consiste em empregar procedimentos matemáticos para simplificar a operação financeira de um fluxo de caixa. É de extrema importância para a tomada de decisões na empresa e sua aplicação quando bem desenvolvida, traz maior rentabilidade possibilitando o processo de maximização nos resultados. Os resultados do balanço patrimonial são analisados detalhadamente para tomada de decisões. Através da interpretação dos dados é possível acompanhar os pagamentos de empréstimos, e observar a depreciação dos imóveis. A matemática Financeira busca quantificar as transações que ocorrem no universo financeiro levando em conta a variável tempo (time value Money). As principais variáveis envolvidas no processo de quantificação financeira são: A taxa de juros, o capital e o tempo. Nesta relação podemos afirma a sua estrema importância para tomada de decisões na empresa e, sua aplicação quando bem desenvolvida traz maior rentabilidade possibilitando o processo de maximização dos resultados. Com base no estudo da Matemática Financeira observam-se investimentos a curto, médio e longo prazo, com taxas de juros compostos. No apêndice (a) mostra as perguntas realizadas com o setor de distribuição. A Continental Pneus investiu inicialmente US$ 260 milhões e em treinamento de associados cerca de R$ 6,5 milhões, até 2007, Todo este investimento foi realizado em longo prazo, não é possível saber a taxa de juros e qual o percentual do capital é próprio ou financiado. 7. Recomendações e Ações Estratégicas Recomendações: A redução no ritmo de produção e o alto custo gerados pela falta de acuracidade das embalagens se projetados a um período de dois anos ultrapassam o investimento em construção civil e na aplicação de uma tecnologia de controle de embalagem, desta forma o projeto propõem a ampliação da área física do CD para ampliar a capacidade de armazenagem é a compra de quatro leitores de código de barra e uma impressora de etiquetas plásticas, que ficaram no recebimento dos pneus da fabrica adentrando no CD, e no carregamento dos caminhões para certificar a quantidade enviada para o cliente. O QUE FAZER Investimento em construção civil e instalações ______________________ Investimento em tecnologia QUEM FAZER Manutenção predial Gestão de Estoque e Armazenagem QUANDO FAZER Abril /2011 Julho/ 2011 PARA QUE FAZER Aumentar a capacidade de armazenagem Diminuir as divergências e reduzir despesas com emissão de documento COMO FAZER Ampliar a área física do Centro de Distribuição Adquirindo leitores de código de barras para contabilizar os produtos ONDE FAZER No CD da Continental Pneus No recebimento do CD, antes de adentrar no estoque QUANTO CUSTA FAZER R$ 300.000,00 R$ 20.000,00 8. Conclusão A Continental Pneus investiu na ampliação do seu centro de distribuição, em capacitação de pessoal. O sistema logístico é bastante eficaz, onde fica identificado seu pedido de matéria-prima, passando pela produção, encaminhada este produto acabado para CD onde é armazenado e distribuído em seguida com destinos que variam no mercado interno e externo. A logística empresarial é a responsável por tomadas de decisões antes mesmo do produto ser fabricados, as atividades primaria são bem definidas em sua estrutura, transporte, manutenção de estoque e processamento de pedidos. As atividades primarias são gerenciadas de modo a reduzir custos. Os canais de distribuição são os primários e secundários. O primário são os que afetam diretamente o produto, fábricas atacadistas, varejistas, e distribuidores. Os membros secundários são os que participam indiretamente no processo, as transportadoras, processamento de dados, e armazenagem. Os custos logísticos são bem estudados desde a construção do parque fabril até sua ampliação, a Continental Tire Alemã, já sabia através de pesquisas feitas com a técnica quantitativa, estudou as possibilidades e benefícios antes de construir a fábrica. Relacionando os custos, a matemática financeira é determinante após as pesquisa para a tomada de decisão nos investimentos futuros e em quais aplicações a empresa poderá fazer, e também nas taxas de juros a ser negociadas. A equipe compreende que a implantação deste projeto tem plena viabilidade, tanto nos aspectos econômico quanto nos aspectos técnicos, visto que o mesmo está estruturado e fundamentado em conceitos de análise de custo, legislação do comércio exterior, tecnologia de informação, logística empresarial, matemática financeira, e geografia e fluxo da economia e transportes, compatíveis aos aplicados no mercado atual e em conformidade com orientações aplicadas pelas disciplinas. As informações absorvidas em diversas fontes bibliográficas seguem em conduta paralela as bases primárias dos conceitos especificados pelas matérias e alinha-se com modelos observados em pesquisa de campo. Com tudo através da visita técnica, ficou claro que este projeto envolve apenas uma pequena parte de todo o processo, que em sua totalidade é bem mais complexo, pois da matéria prima passando pela fabricação até o cliente final a cadeia de suprimento é muito extensa, com variáveis que o profissional de logística tem que observar em todos os momentos. O sistema de informações tem que ser confiável, permitindo a inserção de informações precisas para tomadas de decisões, feitas com base em todos os processos, sendo SISCOMEX o responsável processamento das informações comerciais, que tem que estar em alinhamento com as normas estabelecidas pela regulamentação Federal, sob pena do embargo comercial. Também podemos afirma que o controle dos custos logísticos é fator decisivo nos resultados de uma empresa, sendo o segmento, onde deverão ser feitos todos os ajustes possíveis, para alinhamento com os princípios básicos da logística de um CD, ou seja, a diminuição dos custos com armazenamento, frete, distribuição e outros. Por este motivo as organizações estão voltadas para área de logística, em particular para a implantação de CD´s que viabilizam a redução de custos e a otimização dos resultados financeiros. A proposta de ampliação do CD e a informatização do processo de embalagem propõem a melhoria da compatibilização entre o processo de produção e armazenagem, nos períodos de indisponibilidade parcial dos recursos de transportes e uma acuracidade acertiva na atividade de embalagem e distribuição dos produtos, propiciando a melhoria da logística empresarial aplicada e resultando na redução de custos desnecessários e melhorando o nível de serviço da Continental Pneus. Referências ADMINISTRADORES. Sistemas da Informação. Disponível em: . Acesso em: 13 set. 2010. DIAS Reinaldo; RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior: Teoria e Gestão. São Paulo: Atlas, 2008. HILL, Arthur. Centros de Distribuição: estratégia para redução de custos e garantia de entrega rápida e eficaz - 4ª Conferência sobre logística colaborativa, 2003. HOUAISS Antonio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Objetiva/Instituto Houaiss de Lexicografia, Rio de Janeiro, 2001. INCORPORAÇÕES CVC CONSTRUTORA, Centro de Distribuição, Disponível em: < http://www.cvcruz.com.br/centro-distribuicao.php > Acesso em: 20 set. 2010. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO E COMÉRCIO EXTERIOR. Termos Internacionais de comércio - INCOTERMS. Disponível em: . Acesso em 19 set. 2010. SANTOS, Anderson. Centros de distribuição como vantagem competitiva, 2006. Disponível em: < http://sare.unianhanguera.edu.br/index.php/rcger/article/viewPDFInterstitial/63/61>. Acesso em: 22 set. 2010. ANEXO Figura 1 - Transferência de responsabilidade Fonte: Site Wikipédia, 2010. Figura 2 ? Fluxo de Exportação Fonte: Continental Pneus, 2010 Apêndice Figura 3 Processo de Criação de Demanda Fonte: Elaborado Pelo Autor, 2010 Figura 4 Cadeia Logística Fonte: Elaborado Pelo Autor, 2010 Figura 5, Estrutura básica de gerenciamento de informações setoriais Fonte - Elaborado pelo Autor, 2010. Tabela 1 - Projeção de Custos e Lucros Fonte - Elaborado pelo Autor, 2010. Custos Indiretos Custos Indiretos R$/Valor Seguro do Imóvel 10.000,00 IPTU/ Camaçari 2.500,00 Água 4.000,00 Energia 3.000,00 Manutenção 7.000,00 Material de Escritório 3.500,00 Total 30.000,00 Quadro 1 ? Custos Indiretos Fonte: Elaborado pelos autores, 2010. Custos Administrativos Organograma Quantidade Salário/Base Gerente Geral 01 8.000,00 Coordenador ADM/Financeiro 01 3.000,00 Faturista 02 1.500,00 Contas a Pagar 01 1.500,00 Contas a Receber 02 1.500,00 Gestor de RH 01 3.500,00 Assistente de RH 01 1.500,00 Comercial 02 2.000,00 Engenheiro Ambiental 01 6.000,00 Técnico de Segurança 01 1.500,00 Total 30.000,00 Quadro 2 ? Custos Administrativos Fonte: Elaborado pelos autores, 2010. Custos Logísticos Empresa Função Quantidade de Funcionários Custo Total MAP Higienização (10) Recepcionista (02) Segurança Patrimonial e Eletrônica (15) 27 20.000,00 Disc. Jet Impressoras 12 3.000,00 Atlas Transportes Transportadora de Cargas 07 30.000,00 SEMAGE Manutenção Industrial 10 15.000,00 Mão de Obra Almoxarifado (04)/Carregador(12)/ Encarregado(01) 17 15.700,00 Total 83.700,00 Quadro 3 ? Custos Logísticos Fonte: Elaborado pelos autores, 2010. Custo de Exportação Serviços Valor Despache Aduaneiro 300,00 Agenciamento de Carga 450,00 Total 750,00 Quadro 4 ? Custo de Exportação Fonte: Elaborado pelo autor, 2010. Custos de Sistema de informação Sistema Valor ERP "Back of Office" 120.000,00 Total 120.000,00 Quadro 5 ? Custo de sistema de informação Fonte: Elaborado pelos autores, 2010. Custos de Embalagens Máquinas Quantidade Valor Paleteiras Manual 5 2.500,00 Carro de Armazenagem 10 2.000,00 Carro Plataforma 5 3.500,00 Paleteiras Elétrica 3 45.000,00 Manutenção ************* 2.000,00 Total 55.000,00 Quadro 6 ? Custo de Embalagens Fonte: Elaborado pelos autores, 2010. REQUERIMENTO DE HABILITAÇÃO Instruções de Preenchimento QUADRO I. IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE / INTERESSADO Deve ser preenchido com os dados da pessoa física ou jurídica interessada. 1. Nome / Nome empresarial / Razão Social (sem abreviações): Preencher com o nome da pessoa física, com o nome empresarial ou razão social, conforme o caso. Observar a mesma grafia que consta CPF ou do CNPJ. 2. CPF / CNPJ: Preencher com o número de inscrição no CPF ou CNPJ, conforme o caso. 3. Código da Natureza Jurídica e descrição: Sendo pessoa física, preencher com a expressão "pessoa física". Sendo pessoa jurídica, indicar o código da natureza jurídica da requerente, conforme consta no cartão do CNPJ. 4. Endereço completo do estabelecimento matriz (logradouro, nº, complemento, bairro, cidade, estado e CEP): Preencher com o endereço completo da pessoa física ou do estabelecimento matriz, quando pessoa jurídica. 5. Sítio da internet (endereço da página na internet): Preencher com o endereço completo do sítio da pessoa jurídica na internet. Sendo pessoa física, deixar em branco. 6. Nomes e Telefones de contato (máximo 3): Preencher com até três números de telefone e nome de pessoa para contato, incluindo o código de área (DDD), no formato (DDD) NNNN.NNNN. 7. Modalidade de habilitação pretendida: Preencher com a modalidade de habilitação pretendida e a situação que motivou o respectivo enquadramento, conforme art. 2º da Instrução Normativa. QUADRO II. IDENTIFICAÇÃO DA SUCESSORA Este quadro só deverá ser preenchido quando se tratar de pedido de habilitação na modalidade restrita, e na situação em que a pessoa jurídica interessada foi fusionada, cindida ou incorporada. Os dados devem ser da sucessora ou incorporadora. 1. Nome empresarial / Razão Social (sem abreviações): Preencher com o nome empresarial ou razão social, conforme consta no CNPJ. 2. CNPJ: Preencher com o número de inscrição no CNPJ. 3. Código da Natureza Jurídica e descrição: Indicar o código da natureza jurídica da sucessora, conforme consta no cartão do CNPJ. 4. Endereço completo do estabelecimento matriz (logradouro, nº, complemento, bairro, cidade, estado e CEP): Preencher com o endereço completo do estabelecimento matriz. 5. Sítio da internet (endereço da página na internet): Preencher com o endereço completo do sítio da pessoa jurídica na internet. 6. Nomes e Telefones de contato (máximo 3): Preencher com até três números de telefone e nome de pessoa para contato, incluindo o código de área (DDD), no formato (DDD) NNNN.NNNN. QUADRO III. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PERANTE O SISCOMEX Deve ser preenchido com os dados da pessoa física que será habilitada como representante da interessada perante o Siscomex. Para pessoas jurídicas só poderão ser admitidas como tal, as pessoas físicas com a qualificação de representante indicada na Tabela do Anexo V da IN RFB nº 568, de 2005. Caso a empresa pretenda habilitar mais de um representante, preencher tantos quadros quantos forem os representantes (utilizar as funções "copiar" e "colar"). No caso de pessoa física qualificada como produtor rural, artesão, artista ou assemelhado, o responsável será o próprio interessado. Para as demais pessoas físicas, indicar nesse quadro os dados da pessoa física que atuará como seu representante, que tanto pode ser o interessado como o despachante aduaneiro por ele escolhido. 1. Nome completo (sem abreviações): Preencher com o nome completo do responsável. 2. CPF: Preencher com o número de inscrição do responsável no CPF. 3. Documento Identidade / Órgão emissor: Preencher com o número da identidade e a sigla do órgão emissor. 4. Qualificação: Indicar a qualificação do responsável, conforme indicado na Tabela do Anexo V da IN RFB nº 568, de 2005. Tratando-se de habilitação de pessoa física, deixar o quadro em branco. 5. Endereço completo (logradouro, nº, complemento, bairro, cidade, estado e CEP): Preencher com o endereço completo do responsável. 6. Endereço eletrônico ("e-mail"): Preencher com o endereço eletrônico do responsável ("e-mail"). Preencher somente no caso de concordar em receber correspondência da SRF nesse endereço eletrônico. 7. Telefones de contato (máximo 3): Preencher com até três números de telefone de contato da pessoa física, incluindo o código de área (DDD), no formato (DDD) NNNN.NNNN. QUADRO IV. IDENTIFICAÇÃO DO PROCURADOR Preencher somente quando o pedido for protocolizado por procurador. Deve ser preenchido com os dados da pessoa física autorizada a pleitear a habilitação em nome da pessoa física ou jurídica. Nesse caso, é indispensável apresentar o instrumento de mandato respectivo. O procurador não poderá ser habilitado como responsável no Siscomex. Preencher os campos conforme instruções de preenchimento do Quadro III. QUADRO XIII. DECLARAÇÃO Ler atentamente a declaração firmada pelo responsável ou seu procurador. QUADRO XIV. FIRMA / ASSINATURA 1. Data: Data de protocolização, a ser preenchido pelo servidor da SRF que receber o requerimento. 2. Assinatura: Assinar e reconhecer firma em cartório. A assinatura diante de servidor da SRF dispensa o reconhecimento da firma. MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria da Receita Federal REQUERIMENTO DE HABILITAÇÃO I. IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE/INTERESSADO 1. Nome / Nome empresarial / Razão Social (sem abreviações) 2. CPF/ CNPJ 3. Código da Natureza Jurídica e descrição 4. Endereço completo do estabelecimento matriz (logradouro, nº, complemento, bairro, cidade, estado e CEP) 5. Sítio da internet (endereço da página na internet) 6. Telefones de contato (máximo 3) 7. Modalidade de Habilitação Pretendida II. IDENTIFICAÇÃO DA SUCESSORA (Somente na modalidade restrita) 1. Nome empresarial / Razão Social (sem abreviações) 2. CNPJ 3. Código da Natureza Jurídica e descrição 4. Endereço completo do estabelecimento matriz (logradouro, nº, complemento, bairro, cidade, estado e CEP) 5. Sítio da internet (endereço da página na internet) 6. Nomes e telefones de contato (máximo 3) III. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PERANTE O SISCOMEX 1. Nome completo (sem abreviações) 2. CPF 3. Documento Identidade / Órgão emissor 4. Qualificação 5. Endereço completo (logradouro, nº, complemento, bairro, cidade, estado e CEP) 6. Endereço eletrônico ("e-mail") 7. Telefones de contato (máximo 3) IV. IDENTIFICAÇÃO DO PROCURADOR 1. Nome completo (sem abreviações) 2. CPF 3. Documento Identidade/Órgão emissor 4. Endereço completo (logradouro, nº, complemento, bairro, cidade, estado e CEP) 5. Endereço eletrônico ("e-mail") 6. Telefones de contato (máximo 3) V. DECLARAÇÃO O requerente ou seu procurador, adiante assinado, declara expressamente, sob as penas da lei, estar autorizado a pleitear a habilitação em nome da pessoa qualificada no quadro I, e que as informações prestadas são verdadeiras. VI. FIRMA / ASSINATURA Responsável / Procurador 1. Data: 2. Assinatura: Aprovado pela IN SRF no 650, de 12 de maio de 2006. QUESTIONÁRIO I Local: Continental Pneus, Av. Atlântica, s/n, Copec, Canaçari Data da Visita: 24 de Setembro de 2010 Alunos: Marivalda Reis, Radamés Siqueira, Rafael Neves, Ramon Elói Colaborador Anfitrião: Lucas Mota, Assistente de Logística. Objetivo: Identificar alguns processos e adaptá-los ao Projeto Integrador. Descrição da Visita: No dia 24 de setembro de 2010, estivemos no Armazém de Produto Acabado da Continental Pneus. A visita técnica começou no escritório de Logística, onde o colaborador da Continental Pneus, Lucas Mota, explicou algumas funções a Logística na fábrica.Ele destacou a importância de um bom planejamento logístico e do foco na redução de custos. Em seguida fomos até ao start-up do processo do Armazém, onde foi explicado que os pneus são produzidos e enviados ao armazém através de uma esteira rolante, para que os operadores façam a verificação de acordo com as normas de qualidade. Cada pneu vem com listras de cores diferentes. "É para o operador saber qual é o aro, o tipo de pneu e separá-lo", explica Lucas. Quando os pneus são separados em paletes, eles são lançados no sistema de armazém, passando assim a ser do estoque. Em seguida, fomos até ao local de armazenagem dos Pneus. Lá os paletes são organizados acordo com a posição dada pelo sistema de gestão de armazém. Facilitando a remoção dos produtos que entraram primeiro (First In , Fist Out). Já no despache do produto, foi visto que os pneus são carregados em Containers (para exportação) e Carretas ou trucks (para mercado interno), observamos que os carregadores procuram utilizar o máximo de espaço, e que há uma equipe de 5 funcionários envolvidos em um carregamento. Nessa visita técnica, percebemos a grandiosidade de um Centro de Distribuição, vimos que é necessário um grande planejamento, pois realizar entregas de acordo com a demanda do mercado exige um processo fabril bem estabelecido e robusto, e um sistema de logística bem organizada. A Continental Pneus consegue fazer isso, pois conta com suporte da Logística alemã e americana, e também possui os recursos necessários para que sua produção e distribuição sejam eficientes e eficazes. Perguntas: ? Qual quantidade de paletes por posição? Cada posição tem 6 paletes unitizados verticalmente. ? Tamanho total da área? Área construída 15.000 m², com 7000 m² de armazenagem aproximadamente. ? Quantidade de docas? 8 docas sendo 5 ativas ? Quantos funcionários por docas? 4 operadores e um conferente ? Qual quantidade de pneus por dia que são transportados? Media de 15000 pneus por dia QUESTIONARIO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA II 1 - Qual investimento realizado pela empresa (aplicação, compra de matéria prima, contratação de pessoal, capacitação)? 2 - Qual a freqüência de investimento? Com quanto tempo a o retorno? Investe-se a prazo, qual a taxa de retorno? 3 - Tem Estratégia de investimento? Por exemplo, todo ano investe no mesmo mês, na mesma área? 4 - Perspectiva de novos investimentos, curto ou longo prazo? Em qual área? E uma estimativa do valor, A faixa de valor utilizado no investimento? Resp. - Investimento a longo prazo. Obs: as perguntas não respondidas referem-se às informações não disponibilizadas pela empresa.