A gestão do conhecimento dentro as organizações voltada para o estímulo à inovação.

Parte 1.

O tempo todo e em qualquer lugar do mundo está ocorrendo algo que envolve um ambiente e pessoas.

Tudo que acontece nesse processo gera experiência e conhecimento.

A experiência vivenciada pelas pessoas é um grande subsidio para adquirir conhecimento.

O conhecimento necessita de evolução para continuar tendo utilidade na vida das pessoas e também no crescimento das organizações.

A humanidade sempre buscou mudanças e inovações e nas organizações isso não é diferente.

A evolução do conhecimento necessita de administração de recursos, processos e esquemas que deem suporte e planejamento do meio ambiente.

Cada ponto desse modelo pode ser identificado em épocas totalmente distintas, e ainda utilizado nos tempos de hoje.

Tornatzky e Fleischer (1990) apresentam um modelo de inovação tecnológica em que a organização, a tecnologia e o meio ambiente externo fazem parte de um esquema que envolve o processo de tomada de decisão para inovação tecnológica.

Administração dos Recursos.

Capital humano

A gestão do conhecimento voltada para o estimulo a inovação possui grande fonte na boa administração dos recursos disponíveis nas organizações.

Entre esses recursos destacamos os colaboradores, os processos e os cliente, o capital intelectual.

Edvinsson e Malone (1998) definem cada um dos tipos de Capital envolvidos no chamado Capital Intelectual.

Os colaboradores da organização possuem grande conhecimento sobre os processos da empresa.

Por participarem diretamente da execução, adquirem, as vezes de forma inconsciente, experiência e conhecimento sobre os processos, produtos e serviços da empresa.

Essa experiência e conhecimento possuem enorme valor para a inovação nos processos da organização.

O capital humano é a experiência, o conhecimento, o potencial de inovação e a habilidade dos colaboradores de uma organização para realizar as tarefas existentes no processo.

Incluímos junto, os valores, a cultura e a filosofia da organização.

A empresa não pode ter propriedade sobre isso e podemos incluir a criatividade e a inovação organizacionais.

Capital clientes.

Quanto melhor o relacionamento com os cliente, maior será a confiança entre as partes.

A confiança é de extrema importância para realizar acordos quando necessários e também para manter a parceria em momentos de crise.

O capital de clientes é o valor do relacionamento com os clientes, pois nesse relacionamento existe um processo de aprendizado e conhecimento. O relacionamento com os clientes é fortalecido com a inovação.

Com a globalização, mesmo utilizando de planos de contingencia, as organizações estão sujeitas a sofrerem com crises que possam acontecer em qualquer parte do mundo.

Nesse tipo de situação o bom relacionamento e a confiança são fundamentais.

Os clientes são o maior bem de uma organização.

Capital de estrutura.

O capital de estrutura são os equipamentos, as marcas, os processos mapeados, as patentes e todo o restante da capacidade organizacional que fornece suporte para a produção e geração de serviços da organização.

O capital estrutural é a infraestrutura que fornece condições de trabalho para o capital humano.

O capital estrutural pertence a organização. É comprado, vendido, negociado de acordo com as necessidades e estratégias da organização.

Capital organizacional.

O capital organizacional corresponde ao investimento das organizações em ferramentas como sistemas, conceitos, instrumentos e filosofia a ser adotada na operação.

Esses para agilizar o processo de conhecimento pela organização, bem como em sentido a áreas externas, também aquelas voltadas para os canais de suprimento e distribuição.

Estamos falando da capacidade de ter processos organizados, sistematizados e da codificação da organização e também dos sistemas que alavancam aquela competência.

Processos e esquemas.

Parte 1.

Mapeamento de processos.

Uma das grandes riquezas que um organização possui é a sua experiência e conhecimento.

Apesar de serem termos subjetivos, é extremante necessário buscar maneiras de mensurar o que a empresa possui de conhecimento. Isso pode ser realizado com a documentação dos processos existentes em todas as áreas da organização.

A documentação dos processos, para que ocorra de forma correta, necessita de pessoas especificas para fazê-lo.

É necessário também ter profissionais qualificados. Dentro da equipe responsável, é extremamente importante ter ao menos um engenheiro de processos para que sejam seguidos os devidos esquemas de padronização.

Sendo também uma equipe especifica, consegue alcançar maior êxito por ser dedicada somente a esse tema. Por não fazer parte das equipes de produção, consegue também ter uma visão mais técnica e imparcial.

Segundo Drucker (apud Davenport e Prusak, 1998), “informações são dados dotados de relevância e propósito”. Informação é uma mensagem, com emitente e receptor. Tem por finalidade mudar o modo como o destinatário vê algo, exercer algum impacto sobre seu julgamento e comportamento. E por isso a necessidade de profissionais qualificados para obter as informações que realmente são importantes para o processo.

 

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DAVENPORT, Thomas H., PRUSAK, Laurence. Conhecimento Empresarial: como as organizações gerenciam o seu capital intelectual. Rio de Janeiro: Campus, 1998.

EDVINSSON, Leif, MALONE, Michael S. Capital Intelectual: descobrindo o valor real de sua empresa pela identificação de seus valores internos. São Paulo: Makron Books, 1998

TORNATZKY and FLEISCHER. The Processes of Technological Innovation, Lexington Books, 1990.