SUMÁRIO

INTRODUÇÃO......................................................................................................................................... 2

1. A CONTABILIDADE E OS AVANÇOS TECNOLÓGICOS.............................................................................. 3

1.1. Impacto dos Avanços Tecnológicos na Contabilidade.................................................................. 3

1.2. Missão do Contador Frente aos Avanços Tecnológicos............................................................... 3

1.3. A Contabilidade e as Inovações Tecnológicas Recentes.............................................................. 4

2. A INFLUÊNCIA DA INTERNET NA CONTABILIDADE................................................................................. 4

2.1. E-commerce e a Gestão Estratégica de Custos.................................................................................. 6

2.2. Estratégias Competitivas Genéricas...................................................................................................... 8

2.3. O E-commerce X Vantagem Competitiva.............................................................................................. 10

2.4. A Influência dos Sistemas ERP na Contabilidade........................................................................... 11

3. SISTEMAS INTEGRADOS NA CONTABILIDADE......................................................................................... 11

3.1. Fases da evolução dos sistemas integrados..................................................................................... 12

3.1.1. 1° Fase – Sistemas de Informações Transacionais.............................................................................. 12

3.1.2. 2° Fase – Sistemas de Informações Gerenciais..................................................................................... 12

3.1.3. 3° Fase – Sistemas de Apoio a Decisão.................................................................................................. 13

3.1.4. 4° Fase – Sistemas Especialistas............................................................................................................. 13

CONCLUSÃO.................................................................................................................................................................. 14

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................................................ 16

INTRODUÇÃO

A Ciência Contábil vem perdendo espaço na atuação do mundo empresarial, não só pelo avanço da tecnologia, permitindo muitas respostas sem a presença do profissional, como também pela ingerência de outras Ciências e seus defensores sem ética, interferindo nos registros, controles e atos administrativos inerentes aos contabilistas. Essa atuação inclui tanto o interesse do poder público como as necessidades dos empresários, minimizando custos e inovando atitudes.

Há uma necessidade urgente de se encontrar novas estratégias para aumentar o campo de atuação dos contabilistas, promovendo-se o nascimento de novas empresas, onde o mercado passe a atuar com a utilização de novas ferramentas, como por exemplo, o acompanhamento amiúde da vida desses pequenos núcleos, sugerindo novas formas de obter melhor rentabilidade, elaborando relatórios fundamentados sobre incentivos fiscais, isenções e imunidades, a fim de que a Ciência Contábil seja encarada nesse terceiro milênio como um fator decisivo no crescimento das empresas.

É preciso armar as defensivas contra a globalização que não identifica os esmagados na evolução de suas ações. E nessa guerra, a figura do contabilista é de suma importância na assistência tecnológica.

1. ACONTABILIDADE E OS AVANÇOS TECNOLÓGICOS

O avanço tecnológico ampliou o número de oportunidades para muitos profissionais, mas dificultou para outros. Na categoria dos que sentem essas dificuldades, estão os profissionais da Ciência Contábil, porque perderam espaço para a informática e para outros profissionais, que invadem suas funções e prerrogativas.

1.1. Impacto dos Avanços Tecnológicos na Contabilidade

Se a Contabilidade das empresas brasileiras, continuar a ser desprezada sob o patrocínio do poder público, usando o fisco federal para expurgar o contabilista do processo administrativo das entidades, haverá um crescimento sem controle e a falta dos registros históricos da vida empresarial afetará, principalmente, o pequeno empresário, que jamais crescerá ordenada e racionalmente.

Sem informações contábeis o empresário não investe com segurança, e não tendo certeza do seu negócio, apenas arrisca; não pratica ato de comércio, mas especula e volta a barganhar sem rumo, vendendo sem saber se ganhou ou perdeu, porque não apurou os resultados com os números permitidos pela Contabilidade.

1.2. Missão do Contador Frente aos Avanços Tecnológicos

Já passou o tempo em que a tarefa do contabilista resumia-se apenas em escriturar os livros: Diário, Caixa e Razão. Sua função contábil há que se estender aos fatos conjunturais, sociais, para manter o seu mercado de trabalho em expansão.

 O contabilista consciente deve promover a expansão do seu mercado de trabalho, sugerindo a criação dessas empresas, preparando relatórios fundamentados, com programação de vendas, custos, despesas, rentabilidade, encargos sociais e tributários a serem assumidos, o capital necessário ao investimento e outras obrigações indispensáveis ao funcionamento.

1.3. A Contabilidade e as Inovações Tecnológicas Recentes

Dentre as inovações tecnológicas mais recentes e com maior repercussão na área contábil cabe salientar a Internet, o E-commerce (Comércio Eletrônico) e os sistemas ERP - Enterprise Resource Planning (Planejamento de Recursos Empresariais). A seguir comenta-se a respeito dos mesmos, para posteriormente mostrar sua influência na atividade contábil.

Por estar inserida na modernidade vigente no mundo de negócios, a Contabilidade recebe influências diretas ou indiretas das inovações tecnológicas, mais especificamente das três enfocadas neste trabalho.

2. AINFLUÊNCIA DA INTERNET NA CONTABILIDADE

Através da Internet mesmo pequenas empresas são acessíveis a partir de qualquer lugar do mundo. O custo de estar presente é infinitamente menor do que aqueles envolvidos em uma operação convencional, com escritórios de representação espalhados pelo mundo. Além disso, a Internet permite acesso 24 horas, todos os dias, sem problemas com fusos horários ou feriados locais, motivando diversas empresas a divulgar e vender seus produtos e serviços através da Internet.

Dentre as possibilidades do uso da Internet pelos profissionais contábeis, estes podem utilizar-se da Internet para fazer downloads (baixa de arquivos ou programas) utilizáveis no seu dia-a-dia. Com isso, por exemplo, podem enviar declarações de imposto de renda pessoa física à Secretaria da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br), procedimento que vem crescendo nos últimos anos. Ainda, obter informações ou estatísticas que podem auxiliar seus clientes e a si próprios, nos diversos sites de órgãos públicos e entidades direta ou indiretamente relacionados com a profissão contábil. Para aprimorar seus conhecimentos, o profissional contábil pode utilizar-se da Internet para pesquisas bibliográficas em publicações nacionais e estrangeiras ou em consultas a bibliotecas virtuais, como a biblioteca inserida na home-page do Conselho Federal de Contabilidade (www.cfc.org.br).

Em termos de relacionamento com os consumidores de serviços contábeis, há a possibilidade de interação de computadores do profissional contábil e seus clientes, via Internet, com a finalidade de participar de tomadas de decisões ou prestar orientações, independentemente da localização de ambos.

Neste sentido, empresas prestadoras de serviços contábeis se transformaram em empresas virtuais. Dentre as vantagens constatadas pelos proprietários destas empresas, os mesmos ressaltam principalmente a redução de custos fixos com a conseqüente vantagem competitiva perante concorrentes tradicionais. Tais empresas podem, opcionalmente prestar consultorias on line concomitante à tradicional forma de relacionamento com clientes. Em termos de tecnologia, tais empresas podem ser equipadas com rede de computadores distribuídos nas residências dos proprietários e dos colaboradores. Algumas destas empresas desenvolvem sites interativos, nos quais os clientes preenchem formulários com suas informações contábeis e tributárias, que posteriormente são analisadas e retornam com as análises e indicações de procedimentos necessários.

Em determinados casos, parte da empresa contábil continua tendo uma sede física, até como referencial para potenciais clientes ou para contato com os clientes atuais. Alternativamente, algumas empresas contábeis virtuais, quando necessitam de um ambiente para conversação pessoal com os clientes, alugam salas especificamente para essa finalidade. Outra possibilidade é adicionar ferramentas de videoconferência aos seus equipamentos atuais, com a finalidade de eliminar a necessidade de viajar até seus clientes de serviços tradicionais. Quanto à questão de manter os colaboradores motivados em localidades distantes da sede da empresa, resolvem isso com visitas periódicas aos locais de trabalho.

2.1. E-commerce e a Gestão Estratégica de Custos

O Comércio Eletrônico pode influenciar significativamente as empresas modernas e por conseqüência afeta a gestão de custos das mesmas, também em termos estratégicos, como será evidenciado na seqüência.

A utilização de tecnologia de informação tornou possível melhor determinar custos, porque a falta de ferramentas tecnológicas apropriadas limitava o êxito do custeamento baseado em atividades. Nessesentido, as novas tecnologias estão possibilitando o lançamento de novos aplicativos e ferramentas para melhorar a coleta de dados e tornar viáveis sistemas de informações fundamentados em atividades. Asinovações tecnológicas podem proporcionar ao sistema ABM (Activity-Based Management) desenvolver todo o seu potencial, porque o sistema global de gerenciamento baseado em atividade pode indicar como determinada atividade impulsiona o negócio, proporcionando definir medidas para reduzir custos, melhorar processos e identificar a cadeia de valor. Ou seja, possibilitando a Gestão Estratégica de Custos.

O modelo de Gestão Estratégica de Custos está sobre três pilares básicos: análise da cadeia de valores, análise do posicionamento estratégico e análise dos direcionadores.

O conceito de Cadeia de Valores, tem sua origem nas inúmeras atividades distintas que uma empresa executa no projeto, na produção, no marketing, na entrega e no suporte do produto, sendo modelada pela estrutura industrial. A cadeia de valores desagrega uma empresa em suas atividades de relevância estratégica para que se possa compreender o comportamento dos custos e as fontes existentes e potenciais de diferenciação.

O segundo aspecto evidencia que os custos passam a ser direcionados, ou seja, na visão da Gestão Estratégica de Custos procura-se levantar quais são os fatores que efetivamente provocam os custos, através de uma relação de causa-efeito que reflita de forma mais precisa a realidade.

O terceiro ponto da Gestão Estratégica de Custos é o conceito de posicionamento estratégico que depende de dois aspectos interligados: (1) a definição da missão ou meta e (2) a estratégia que a unidade de negócios escolhe para competir – vantagem competitiva de custos ou vantagem competitiva em termos de diferenciação.

A expressão Vantagem Competitiva designa a situação ou estado das empresas que conseguem obter recursos em melhores condições de preço, qualidade, quantidade e prazos (entre outras vantagens) que as dos concorrentes.

2.2. Estratégias Competitivas Genéricas

BEUREN & SCHAFFER (1997) explicam estas estratégias genéricas conforme a seguir:

  1. Liderança de custo: deve-se ter um produto de baixo custo, para que se possa obter um bom potencial de manutenção de preços baixos;
  1. Diferenciação: deve-se criar um produto ou serviço diferenciálvel no mercado;
  2. Enfoque: deve-se encontrar um nicho no mercado, no qual seja possível competir favoravelmente. Pode-se utilizar vantagem de custo ou diferenciação.

Embora a competição em custo seja uma estratégia intermediária para obtenção da vantagem competitiva, ela é de suma importância por gerar recursos necessários à melhoria/inovação de produtos, o que levará a empresa a conquistar uma posição invejável no mercado.

A estratégia de liderança de custo foi à base do sucesso de empresas conhecidas internacionalmente como a Texas Instruments, a Black and Decker e a Du Pont.

A segunda estratégia genérica é diferenciar o produto ou o serviço oferecido pela empresa, criando algo que seja considerado único no âmbito do mercado consumidor. Para atingi-la podem ser utilizadas formas como projeto ou imagem de marca, tecnologia, peculiaridades do produto, serviços sob encomenda, rede de fornecedores, etc. Se alcançada a diferenciação, a empresa consegue retornos superiores à média obtida pela concorrência, pois propicia um isolamento contra a rivalidade competitiva devido à lealdade dos consumidores com relação à marca como também à conseqüente menor sensibilidade ao preço. Entretanto, atingir a diferenciação pode, tornar impossível a obtenção de uma alta parcela de mercado, tendo em vista que ela requer um sentimento de exclusividade que é incompatível com a obtenção de grande participação mercadológica.

A última estratégia genérica visa enfocar um grupo de consumidores específicos, um segmento da linha de produtos, ou um mercado geográfico. Ao contrário das estratégias de liderança no custo e diferenciação que são utilizáveis no âmbito de todo o mercado esta estratégia enfoca apenas um segmento particular. Sua premissa é de que a empresa é capaz de atender seu alvo estratégico restrito mais efetiva ou eficientemente do que os concorrentes que estão competindo de forma mais ampla e assim a empresa consegue satisfazer melhor as necessidades de seus consumidores.

2.3. O E-commerce X Vantagem Competitiva

O E-commerce pode contribuir para obtenção de vantagem competitiva. Para obter melhor desempenho, um negócio precisa desenvolver e sustentar uma vantagem competitiva. A vantagem competitiva, foi anteriormente baseada nas características estruturais, tais como poder de mercado, economias de escala ou uma ampla linha de produtos. Atualmente, a ênfase foi movida para as capacidades que permitem a um negócio entregar consistentemente um valor superior para seus clientes, por meio de melhor coordenação e gerenciamento de fluxo de trabalho, customização de produtos e serviços e gerenciamento da cadeia de fornecimento.

O surgimento do E-commerce foi uma inovação descontínua, isto é, ele não utiliza padrões ou estruturas já estabelecidos. Descontinuidade é o desenvolvimento de uma idéia nova que não é compatível com o sistema existente até então, desencadeada por uma ruptura científica.

A idéia básica da estratégia de competição a baixo custo é enfatizar o conceito essencial de cadeia de valor e compreender como ela agrega valor para o cliente. Há um aumento de visualização de oportunidades de negócio que agregam valor para o cliente a um custo menor.

2.4. A Influência dos Sistemas ERP na Contabilidade

As empresas necessitam de uma estrutura de informática mais completa, inclusive com a utilização de redes em todas as áreas que possam prover informações. A automação das empresas atinge praticamente todos os setores exigindo a integração dos mesmos, de maneira que a informação possa fluir com rapidez para as áreas que se interessam por ela.

O ERP possibilita esta integração. O ERP permite que a empresa padronize seu sistema de informações. Dependendo das aplicações, o ERP pode gerenciar um conjunto de atividades que permitam o acompanhamento dos níveis de fabricação em balanceamento com a carteira de pedidos ou previsão de vendas. O resultado é uma organização com um fluxo de dados consistentes que flui entre as diferentes interfaces do negócio. Na essência, os sistemas ERP funcionam com a utilização de uma base de dados comum. Assim, decisões que envolvem análise de custos, por exemplo, podem ser calculadas com o rateio de todos os custos na empresa com melhor performance do que com o levantamento parcial em cada unidade. Além de evitar a conciliação manual de informações obtidas entre as interfaces dos diferentes aplicativos.

3. SISTEMAS INTEGRADOS NA CONTABILIDADE

Ao analisarmos a evolução da contabilidade no rastro do desenvolvimento dos Sistemas Integrados, podemos sintetizar as mudanças ocorridas na profissão em decorrência desse desenvolvimento, conforme demonstrado abaixo:

3.1. Fases da evolução dos sistemas integrados

3.1.1. 1° Fase – Sistemas de Informações Transacionais

 Características - Coletar, via digitação, dados existentes em documentos; armazenar dados em meio magnético; ordenar e indexar dados, facilitando o acesso; possibilitar consultas aos dados detalhados ou agregados; gerar relatórios; computação simples; e alto grau de repetição no processamento.

Contribuição a Profissão Contábil: Nessa fase o contador exerce sua função mais conhecida, a de escriturário. Esses SI´s compreendem programas que auxiliavam na elaboração de atividades rotineiras, como folha de pagamento, controle de estoques, etc.

 

3.1.2. 2° Fase – Sistemas de Informações Gerenciais

Características: Produzir relatórios programados, sob solicitação e de exceção; gera relatórios de saída com formatos fixos e padronizados; fornecer informações para o planejamento operacional, tático e até mesmo estratégico da organização; Suprir gerentes com informações para que estes possam comparar o desempenho atual da organização com o que foi planejado.

Contribuição a Profissão Contábil: As habilidades e competências do profissional contábil passam a ser realçadas pela necessidade de apóio a gerência da empresa, no que se refere à análise e interpretação de informações.

 

 

3.1.3. 3° Fase – Sistemas de Apoio a Decisão

Características: Manipular grandes volumes de dados; Obter e processar dados de fontes diferentes; Proporcionar flexibilidade de relatórios e de apresentação; Possuir orientação tanto textual quanto gráfica; Realizar análises e comparações complexas e sofisticadas utilizando pacotes de software avançados.

Contribuição a Profissão Contábil: Surge a necessidade de decisão pelo profissional contábil de quais informações são ou não são relevantes para a empresa. O profissional contábil necessita adquirir uma visão sistêmica do ambiente interno e externo à organização.

 

3.1.4. 4° Fase – Sistemas Especialistas

Características: Apresentam um domínio de aplicação bem definido e delimitado em termos de alternativas decisórias; possuem como base à existência de pelo menos um especialista, armazenam o conhecimento e as experiências de especialistas em bases de conhecimento; utilizam mecanismos de inferência integrados às bases de conhecimento para resolver – ou auxiliar a resolver – problemas; incluem três tipos de informações: específicas (dados relevantes somente para análise), conhecimento sobre o domínio do problema (base de conhecimento com regras de solução) e mecanismos de inferências (métodos de controle para se buscar resultados).

Contribuição a Profissão Contábil: O profissional contábil passa à função de "especialista" ou de "gestor de informações", toma decisões a partir de análises e inferências com o auxílio de um SE.

CONCLUSÃO

O profissional contábil, inserido nesse contexto, sofre diretamente os impactos dessa mudança. Podemos perceber que o papel de "escriturário" representado tão bem durante muito tempo, hoje já cedeu lugar ao de um "Gestor de Informações", tornando esse profissional indispensável para a condução dos negócios de uma empresa.

O conceito de eficiência - fazer certo as coisas - talvez fosse em anos atrás, o objetivo principal das organizações. Atualmente, diante das evoluções ocorridas no mercado mundial, esse foco parece estar direcionado para a eficácia - fazer as coisas certas. E com certeza essa mudança de foco, irá exigir dos profissionais de contabilidade uma nova atitude, redefinindo o seu papel dentro das organizações.

E como de hábito, devido à resistência a mudanças, trouxe inicialmente um grande alarde sobre a perda da importância do trabalho do profissional da contabilidade, já que o "computador" faria o seu trabalho.

E foi justamente o que ocorreu em relação às atividades do contador, pois com a revolução dos computadores, a principal e mais conhecida função desse profissional perdeu sua relevância. A escrituração contábil, hoje é realizada por computador, via digitação de dados e as atividades relacionadas aos aspectos fiscais, na maioria dos casos são tarefas dos técnicos em contabilidade.

Essa nova reformulação do papel do contador ocasionou o seu maior direcionamento para o trabalho intelectual, privilegiando áreas como a Contabilidade Gerencial, a Auditoria e a Controladoria, às quais não são importantes apenas as informações contábil-financeiras mas, também, todas que envolvem o ambiente organizacional e que podem influenciar nos resultados operacionais.

Assim, o profissional de contabilidade, agora no papel de um gestor de informações, deve procurar ir além das habilidades e competências que a Ciência da Contabilidade proporciona. Na atualidade, deve deter conhecimentos não apenas da natureza organizacional, mas também da natureza humana, ambiental e principalmente social, tendo sido esta última, sempre o principal objetivo da contabilidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BARBOSA, Rodrigo P. TACHIBANA, Wilson Kendy. Metodologia para gestão estratégica de custos: integração dos conceitos de cadeia de valores, direcionadores de custos e activity-based costing em um sistema de informações. Revista Brasileira de Custos. São Leopoldo, v.1, n.1, 1999.

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HABERKORN, Ernesto. Teoria do ERP. São Paulo: Makron Books, 1999.

OLIVEIRA, Edson. Contabilizada informatizada. São Paulo: Atlas, 1997.

INTERNET, site do Conselho Federal de Contabilidade;