A expansão portuguesa pelos oceanos foi sobre tudo uma expansão territorial, marítima, comercial e religiosa. Sabemos que os caminhos que conduziram os portugueses às novas terras foram sobre tudo marítima. Inicialmente foi um processo mui complexo para a continuação do império. Vários saberes ajudaram na constituição do império português, como os conhecimentos náuticos, cartográficos, astronômicos de engenharia, matemático, física, geográfico, e entre outros.

          Os portugueses então deram o segundo passo a construção de embarcações especificas. A caravela foi o primeiro navio português construído. A construção da caravela foi um avanço importante para a expansão dos empreendimentos marítimo português. Os portugueses também criaram as naus embarcações maiores que era de importância da artilharia naval. A criação da escola de sagres... Onde começaram a ter uma nova visão da terra, desenvolvem-se então os mapas. E com o passar do tempo os próprios mapas sofreram mudanças radicais, com informações bem mais detalhadas. Portugal começa a ocupar territórios na Ásia e na África onde ouve a concretização do domínio comercial de ouro e escravos nas regiões da África, aparte de então aumentou a participação direta na expansão marítima, tanto nas navegações quanto na colonização. Várias razões levaram Portugal a organizar expedições na África onde havia comércio bastante lucrativo, após ter implantado o sistema de feitorias os portugueses conseguiram se aliar com os chefes africanos que ajudaram no comércio, e inclusive no trafico negreiro. As feitorias e as fortalezas foram as marcas do império português.  Feitorias que depois foram implantadas no Brasil.

          Com chegada dos portugueses ao oceano índico, costeando a África, encontrado logo de primeira mão um comércio dinâmico, entrecruzado por embarcações de várias nações e ladeado por portos onde as falavam muitas línguas. “Acredita-se que a África torna-se muitos aspectos, uma encruzilhada do comércio internacional”.(AMADO E FIGUEIREDO, 1999. P. 63). Apesar disso Portugal teve muita dificuldade para marcar presença no comércio Índico. Portugal tinha uma pressa muito grande em chegar as especiarias. “Vasco da Gama, chega a Moçambique depois de uma longa viagem, sendo recepcionado por uma multidão de nativos. Na costa oriental da África os mercadores árabes negociavam pimenta, cravo, gengibre, tecidos finos e entre outros. Enfim a Ilha de Moçambique, centro comercial movimentado de onde os portugueses partiram para dominar o litora’.” (AMADO E FIGUEIREDO, 1999. P. 67). Nessa viagem, constatou a abundância de ouro, prata, pedras preciosas e outras riquezas. Nesta segunda viagem Portugal instalou-se em um ponto comercial extremamente importante da costa oriental da África. Portugal criou relações comerciais em Moçambique onde obteve apoio para a navegação no Índico e a chegada até o principal objetivo a Índia. A terra cobiçada.

             Com o império português na Ásia, estendeu por outras regiões, onde conseguiu intitular um “império dinâmico em permanente conflito, sem homogeneidade politica”. No Oriente a primeira visão foi de sociedades organizadas bem estruturadas, ricas em especiarias. Portugal rapidamente reconheceu o novo terreno construindo uma rede de ações e relações adaptadas aos seus interesses e a condição especifica da Ásia. A sede comercial que ligava a Índia, costa da África, Lisboa e Japão trouxe grande riqueza para o reino de Portugal através das naus galeões construído pelos lusos, embarcações que possuía um grande poder para navegar.  O império português na Ásia se mantéu graças a sustância militares, em mar e terra tanto o continente asiático como o índico eram áreas de comercio muito rico. Com a entrada de Portugal no Índico ouve diversos conflitos, diferentemente da costa africana onde os portugueses dominaram o comércio. De imediato Portugal reagiu, “assinando o tratado de paz no Índico”. A Índia era a terra cobiçada pelos portugueses, que até então tinham um pensamento de que a Índia era a terra produtora de todas as especiarias. Logo os portugueses descobriram que a Índia não era o que pensavam. A Índia era uma grande produtora de pimenta que no Brasil até hoje é chamada de “pimenta do reino”. Portugal tinha objetivos comerciais, e com isso a coroa insistiu em membros de comunidades que conheciam a língua, como Judeus, Árabes mesmo sabendo que sofriam pesadas perseguições dentro do reino. Investiram também em cientistas e técnicos ligados à náutica que passaram a trabalhar para o caminho da Índia. Vasco da Gama foi o primeiro europeu a chegar à índia 1498 pelo mar vindo do atlântico, que conseguiu lucrar e evangelizar. Portugal implantou na Ásia o mesmo sistema usado na África, dividir para governar.

Referencia Bibliográfica

AMADO, Janaína. FIGUEIREDO, Luiz Carlos. A formação do império português (1415-1580). São Paulo: Atual, 1999.