Desobediência civil e ambientalismo

Thoureau, um filósofo franco americano oitocentista, escreveu um manifesto em que pregava a desobediência civil em casos em que se deve resistir a um estado injusto. Baseado em uma experiência pessoal, em que ele ficou preso ao recusar-se a pagar um imposto para financiar a guerra entre os EUA e o México, ele percebeu que melhor do que uma resistência armada é resistir pacificamente. Suas ideias foram adotadas por Mahatma Gandi na Índia e Martin Luther King nos seus Estados Unidos no século XX.

            Hoje se fala muito em ambientalismo, em uma época em que o planeta se encontra ameaçado por problemas causados pela ação humana e para os quais a única solução seria uma atuação de todos os países em conjunto. Este é um sonho impossível, em primeiro lugar, os países estão muito preocupados em competir entre si para cooperar em uma área tão importante e seus governos são muito subordinados aos interesses econômicos que se recusam a adotar medidas restritivas do lucro.

            Desta forma, a melhor forma de resolver o problema é a desobediência civil. Se as pessoas decidirem que devem mudar seu estilo de vida, os governos serão obrigados a se adaptar a esta nova realidade é o mundo estará salvo. As melhores e mais bem sucedidas iniciativas tem partido de organizações civis.

            O anarquismo, outro movimento inspirado nas ideias do autor, pode ser outra arma de pressão contra os governos. Não se trata do anarco-ambientalismo, que não passa de vandalismo. A desobediência civil feita de forma anarquista embora pacífica, pode mudar o sistema político e superar o modelo econômico pelo exemplo.