A conversão do reino Congo é um dos temas da África que dispõem de mais fontes, não só porque realmente possui bastante documentação, mas também porque é um dos temas mais intrigantes e estimulantes.

Há controvérsias entre os historiadores em alguns pontos da conversão e sobre o catolicismo empregado. Recentemente, alguns pesquisadores vêm chamando essa religião que se desenvolveu de “catolicismo africano”, pois ela nunca foi uma cópia do catolicismo daqueles que o trouxeram até o reino, ou seja, os portugueses.

O catolicismo africano foi a adoção de propriedades do cristianismo mostrado pelos europeus à religião tradicional centro-africana. Assim, foi único, pois além da religião tradicional desse povo ser única, generalizando, os congoleses só retiraram do catolicismo o que era interessante para eles.