Saúdo, em ti, a vida
Que cintila qual precioso brilhante
Que, sendo vôo fugaz,
dura qual sopro divino
E é milagre a todo instante.


Vida que, no amanhecer dos dias,
Chega mansa e tênue como a aurora
Depois floresce e canta, grita e chora.


Vida que ferve, brilha e protesta.
Que, mesmo em denúncia, é sempre festa.


Vida que prezo
E sinto como bênção
Que motiva meu louvor
E gratidão.