A serpente e o cisne branco
Publicado em 18 de fevereiro de 2010 por José Nunez
Ela também têm palpebras,
Mas não se engane,
Ele é uma cobra,
Com todo os atributos...
Ela não tem veneno
Mas não se engane
Ela é uma cobra,
Ela serpenteia para seduzir,
Se enrosca para esmagar,
E engole sem mastigar...
O Homens ainda e o mesmo, ocila entre santas e libertinas.
Outra me promete amor,
Amor de cisne branco,
Amor de vida inteira,
Somos dois, somos um
Vivendo em dois corpos.
Nos amamos assim: carnalmente
Sem saciar o amor,
fogo não apaga fogo,
E adormecemos em assim:
Um dentro do outro.
Octávio Guerra
J.Nunez
O IMPARCIALISMO
Análise do Poema
A métrica imparcialista é exposta nesses versos desse poema, nele a métrica é feita com a mesma quantidade de palavras em todos os versos, e a quantidade desses versos resulta em um número impar, sendo duas estrofes compostas por versos pares mais o verso imparcial que somado as duas estrofes torna a quantidade de versos impar . O verso impar ou imparcial abrange o ponto de vista das duas estrofes.