Numa monarquia impávida
Grande era a alegria naquele ano,
Pois descobriu-se por grávida
A estonteante mulher do soberano

Flores, visitas, lealdade,
Refinarias para encher-lhes o abdômem...
Como queria a sociedade
Conseguir um herdeiro homem!

Preocupada em não cumprir o desejado,
A mulher fatalmente se deprimia
A cada bruto passo que era dado.

Deu-se adeus ao desalento com a chegada do grande dia
Por lá se encontrava um verdadeiro tesouro:
Sua linda e muito amada Sofia.