Povo Mau
Publicado em 02 de dezembro de 2008 por Afonso Manu Tomás
POVO MAU
Testemunhei as mais
Má aventura
Olhei tenso até o invisível
Viví duro até depois de dois segundos
Céus choraram lágrimas sem cor
Mas vai parar!
As coisas mudaram
As coisas passaram
Quando no mais alto do
Canto, vinha uma voz tenebrosa
Com os ditos dourados de
Águas espontânea
O tempo em tema de calma
A alma de asas pra
O ar, saio em brasas
Deixando em vez do preto,
O branco em vista de tristeza
O mundo mudou…
No mais lindo caminho
Sobrava um espacinho pra o tempo
Passar. O escuro tomava a maior
Parte do céu, quando até o mar
Perdeu a cor da esperança
Enciumado e sem força, fez-se
Da terra um só…
Esta é a herança
Deixada para que
O depois faça a cobrança
Aos que nunca existiram.
por: Bob Grama