Que morte me faz sorrir?
Que morte me faz chorar?
Quem precisa morrer para que um sorriso ou lágrimas eu possa apresentar?

A morte não pode ser tão ruim.
Cedo ou tarde vou querer uma só para mim.

Que venha pela dor ou pelo prazer.
Da minha morte eu não vou me esconder.

Irei com certeza para a morte gritar,
Se por acaso não conseguir me encontrar.

Vou deixar de lado o que estiver fazendo.
Na direção da morte vou sair correndo.

Minha curiosidade é maior que a vida.
Vejo a morte de forma evoluída.

Pode a morte decidir ser minha inimiga.
Mas não vou temer entrar nesta briga.

Sem me preocupar espero a minha única certeza.
Com a morte finda-se toda e qualquer tristeza.

Agora estou vivo e vou continuar sem nunca decair.
Imortalizo este poema pois da morte não vou desistir.