Período Pós-Socrático da produção Filosófica.

Período relativamente longo com pouca produção filosófica, em uma época histórica diferenciada que vai do final do período clássico do ano 320 antes da nossa era até ao princípio da era do cristianismo.

 Politicamente, esse momento da história está dentro de uma formulação em que corresponde ao final da hegemonia política, econômica e militar da velha Grécia.  

Surgem três tendências filosóficas principais, isso na perspectiva da evolução da Filosofia, as quais são fundamentais ao entendimento na continuidade de outros períodos em referência ao futuro, cada um deles será determinado em uma pequena conceituação etimológica, histórica e filosófica.

Ceticismo: uma epistemologia fundamentada na descrença, que poderá ser total, relativa ou parcial, nasceu em consonância com os pensadores céticos. A descrença da razão.

A permanente consciência que a razão não é capaz de captar a verdade ou objetivar a mesma, que o objeto além de diferenciado do sujeito, os mecanismo de análises do ultimo, sempre estão muito distantes do fenômeno em estudo.

 As dúvidas fazem parte da lógica da realidade, em entendimento quanto ao passado, presente e futuro, conhecer é de certo modo enganar-se, mesmo que seja parcialmente.

 O saber desenvolve-se pela subjetividade, pela sua complexidade, sendo que o homem é incapaz de conseguir elaborar algo de forma exata e segura, desse modo como  atingir a verdade.

Epicurismo: os epicuristas desenvolveram a seguinte ideologia epistemológica, uma vez que a vida não tem muito significado, vivemos porque temos que viver, não existe motivo para existência.

 Certa influência relativamente platônica, em alguns aspectos. Estamos aqui como perda de tempo, quanto antes partirmos é melhor para alma.

 A Filosofia desenvolvida por Epicuro defendiam que o bem era originário da prática da virtude. O corpo e a alma não deveriam sofrer, não tem significado existir para o sofrimento.

 Dessa forma, a finalidade da vida é o prazer, sendo que o mesmo estende-se a uma relação complexa da sua razão de ser.

 Isso não apenas a determinados aspectos da vida. Entretanto, posteriormente o cristianismo limitou ideologicamente a essa Filosofia existencialista da vida humana, elaborada pelo epicurismo, por preceitos a priori ligados a moral do catolicismo.  

Estoicismo: os sábios estoicos, eles defendiam a existência voltada de certa forma para o mundo da simplicidade, não apegar as exigências das aparências do mundo fundamentado no status, pensadores importantes na história da Filosofia foram influenciados por esse movimento.

Tais como, Marcos Aurélio e Sêneca, defendiam a razão sobre quaisquer outras possibilidades, a lógica da evidência da racionalidade. Os fenômenos exteriores a vida, não podem ser considerados.

  Necessários que sentimentos sejam deixados a parte, como a emoção, o prazer, seja qual for sua natureza de satisfação e por ultimo o sofrimento.

  Com efeito, fora um movimento pelo menos em parte contrário a Filosofia desenvolvida pelo epicurismo de tendência essencialmente materialista.

Foram essas três correntes epistemológicas formuladas nesse período da Filosofia, com suas devidas caracterizações, o meu objetivo aqui não é desenvolver um estudo profundo de cada tendência.

 Mas mostrar na evolução desse artigo e outros os quais escrevi e escreverei dando continuidade desde a origem da Filosofia antiga na velha Grécia aos dias contemporâneos.

 Será explicado cronologicamente posteriormente, sendo naturalmente expostos, esse é o principal objetivo, dando continuidade a cada período, mostrando ao público leitor as principais formulações de cada tempo histórico.

 De forma breve e não tão analítico o que se deseja de maneira clara é o desenvolvimento da Filosofia na perspectiva da sua origem no tempo como produto dos mesmos e de suas ideologizações.

Edjar Dias de Vasconcelos.