Uma neblina densa, as pedras da ilusão
São doces sinais da esperança estiolada
Pelas preces da paixão silenciosa,
Por teu olhar bravio e pleno de solidão.

Uma espada, uma faca, aviões, um espelho.
Tanques de guerra passeiam por sobre teu corpo,
Enquanto tentas reter o pássaro que foge
De entre as tuas calorosas mãos.

Soam sons de alaúdes, tambores e flautas
Enquanto escreves em árabe ou parsi alguma carta
Para um patriarca de olhos guerreiros,
Escondido por entre montanhas e desertos.

As portas de Peshawar te foram abertas.
Por que não entras, então, santo guerreiro?
Teu cavalo relincha e sangra, mas tu vives
Absorto em novos sonhos e ilusões.