Eu em matizes
Publicado em 14 de janeiro de 2011 por Eliege Emidio
Eu em matizes
Bordo as linhas do tempo
Em cores estranhas.
Confundo em linhas
Estranhas matizes
Do tempo que sei.
Sou minuto...
Célere minuto!
E ao mesmo tempo
Infinito em mim mesmo.
Dobrado num sol
Dos mais ardente de dezembro.
Se me fiz arco-íris a alguém,
Não sei. Nem me lembro!
Apenas a gota negra
Despejada do meu ser
Em ruas cheias e nuas,
Onde a raiz do meu amor
Vi por você florescer.
Apenas a gota negra
Assaltada de sonhos,
Em tons profundos
De tamanha solidão!
A gota negra
Inquieta, discreta
Cuja alma de poeta
Ousa alertar o mundo.
De que é urgente
Agirmos com o coração.
Bordo as linhas do tempo
Em cores estranhas.
Confundo em linhas
Estranhas matizes
Do tempo que sei.
Sou minuto...
Célere minuto!
E ao mesmo tempo
Infinito em mim mesmo.
Dobrado num sol
Dos mais ardente de dezembro.
Se me fiz arco-íris a alguém,
Não sei. Nem me lembro!
Apenas a gota negra
Despejada do meu ser
Em ruas cheias e nuas,
Onde a raiz do meu amor
Vi por você florescer.
Apenas a gota negra
Assaltada de sonhos,
Em tons profundos
De tamanha solidão!
A gota negra
Inquieta, discreta
Cuja alma de poeta
Ousa alertar o mundo.
De que é urgente
Agirmos com o coração.