Diversas são as situações do nosso quotidiano em que estão presentes conceitos e métodos de cálculos financeiros, envolvendo uma ótica de aplicações ou investimentos e de empréstimos ou financiamentos relacionados aos métodos de amortização. Estes tipos de cálculos financeiros centram-se no valor da moeda no tempo, isto é, no valor temporal do dinheiro, o qual é somente um conceito intuitivo.

Esta atitude racional é chamada de preferência pela liquidez, tendo em vista que relativamente a certa quantia temos a preferência de dispor dela imediatamente do que dispô-la daqui a algum tempo. Se dispuséssemos imediatamente dessa quantia, assim teremos a liberdade para decidir o seu destino: consumo, poupança, parte consumo ou parte poupança.

A respeito desta quantia, a preferência, se credor, receber o mais rápido ou cedo possível; se devedor, pagar o mais tarde possível. Por isso, é intuitiva a relevância do fator tempo (prazo) em qualquer análise que envolva capital (dinheiro). O rendimento ou a remuneração desta quantia definiu-se chamar: juro, isto é, juro é a remuneração do valor presente (capital) durante certo prazo (período de tempo). Assim, o valor do dinheiro tem como fator de suma relevância, o tempo, justificando-se pelas razões: privação da liquidez; perda do poder de compra; risco, dentre outras.

O processo de produção do juro chama-se, capitalização. A frequência com que determinada operação se processa este juro chama-se, periodicidade de capitalização.

Espécie

Importância da periodicidade da capitalização

Relação entre taxa nominal e taxa efetiva

Regime de juros simples

Irrelevante

Taxa nominal = taxa efetiva

Regime de juros compostos

Determinante

Taxa nominal ≤ taxa efetiva

O total dos juros simples é a soma dos termos de uma progressão aritmética (PA) de razão i; O total dos juros compostos é a soma dos termos de uma progressão geométrica (PG), de razão (1 + i).

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