De repente nos vimos apartados e encobertos por grande multidão...


Não consigo mais ver seu rosto,
Sentir a maciez do seu corpo,
O doce e gostoso sabor dos seus beijos,
A proteção e o aconchego do seu terno abraço...
Inesperadamente volto a sentir seu perfume...
Agito-me, empertigo-me,
Espraiando o olhar em volta, ansioso pra te vislumbrar,
Perceber de onde brotava àquela suave fragrância, 
Que eu inalava e me inebriava sofregamente, 
Contristado, percebi que não provinha de ti, e sim de outras rosas aprisionadas em um buquê de flores adormecidas nas mãos de outro ser...
Fazendo morrer em meus lábios o sorriso que abria pra ti...