Crítica à quinta tese de Feuerbach.

Da prática da sensibilidade a ação.

Revolucionária.

Disse senhor Marx.

A Feuerbach

Desenvolvendo uma veemente crítica.

A quinta tese.

Feuerbach não contente.

 Com  o pensamento.

Abstrato.

A lógica apenas formal.

Procura encontrar na intuição sensível.

O entendimento para o fenômeno.

Da alienação.

A  compreensão do mundo pelas ideias.

Não pela realização da práxis.

Não tem sentido compreender o mundo.

Pelo idealismo.

Disse Marx.

O mundo tem que ser compreendido.

Pelo movimento das suas contradições.

A luta praxiológica.

É a superação desses antagonismos.

Suas teses são abstratas.

Conceptuais apenas.

O que não é admissível para o mundo.

Praxiológico.

Senhor Feuerbach.

Não é possível entender a realidade sensível.

Como uma atividade que não seja prática.

A ação do mundo empírico.

Necessária à revolução.

A transformação do mundo.

Desde que a realidade leve a prática.

Não ao seu contrário.

A sensibilidade por si só.

 Não conta.

Senhor Feuerbach.

O mundo precisa  a partir.

 Da sua sensibilidade.

O entendimento exato.

Não apenas no idealismo.

No silêncio da abstração.

Não ajuda em nada.

A compreensão do mundo.

Realiza-se pelo entendimento.

Das suas contradições.

Quando as referidas.

Forem substituídas.

Então o mundo muda.

Mas acontecerá.

Pela ação prática da realidade.

Nesse sentido senhor Feuerbach.

Marx sempre teve razão.

A sensibilidade do mundo.

Não poderá ser somente.

Sensibilidade.

Tem que necessariamente ter.

A sensibilidade para transformação.

Revolucionária.

Para surgir o novo mundo.

Pela prática revolucionária.

Senhor Feuerbach.

São as ideias de Marx.

A superação da sociedade de classes.

O fim do liberalismo econômico.

Edjar Dias de Vasconcelos.