Amor de morte
Publicado em 23 de outubro de 2009 por J. S. d'Abadia
Amor de morte
Joacir Soares d’Abadia
Nada posso com este amor de morte.
Minha vida é está. Vivo.
Vivo a vida, pra fugir da morte?
Viverei a morte pra viver a vida.
Nada doe tanto...
Quanto o amor...
A dor...
Quanto o tanto de amor e dor.
Nada posso: sem vida...
Sem amor
Sem dor...
Vivo aqui, enquanto vivo.
Fujo de mim, aproximando.
Choro, sorrindo
Sinto dor amando
Doe... O amor de morte.