A subjetividade das palavras.

 

 O que adianta olhar e ver a lógica subjetiva das palavras.

E encantar-se.

Com epistemologias adormecidas.

A cor azul misturada com o tom cinzento das primaveras.

Ao canto sonâmbulo ao destino comum dos lagos intempestivo.

Homens que procuram entender os gestos melancólicos.

A convencionalidade dos ritos  nefários ao mundo particularizado de cores violetas.

A grande ficção do ar livre da apoteose ilusória.

Como se existisse uma esgalga aos galanteios crepusculares.

Ascensional neblina dos amanheceres ardente aos rubores.

Alucinada ideologia de várzea  insultuosa ao bocejo.   

Às vezes tem que escrever para poder falar com o silêncio absurdo das coisas.  

Esconde o perdão e respira o pensamento indutivo a compreensão.

Os imbecis aos montes contemplam as incompreensões.

Um amontoado de nada perdido na própria solidão da inconsistência  imaginativa.

A respiração prende ao pedido, quando não existe possibilidade goteja a distância as raízes solitárias.

As trevas do silêncio o vosso desejo festeja a perda incomensurável da ideologia.

A luz mascara a verdadeira corporação que submete as curvas dos desvarios.

A glorificação dos sinais brevíssimos, nem eles poderiam imaginar tanta loucura.

Pensamentos duvidosos e proféticos.

A superfluidade de uma etimologia do acaso.

Que surgiu  possivelmente do mundo helênico.

O que devo dizer ao espanto das vossas lágrimas patrimoniais.

Celebridades desiguais ao mundo comum dos mortais.

Orquestrou a espavorida quietude de uma noite arrependida.

Como se existissem outros sinais as manifestações  serelepes.

Préstitos serpenteando arrancos as fantasias exigentes.

Farândolas contemplações.

Edjar Dias de Vasconcelos