A Descrição do Entendimento.
Publicado em 09 de junho de 2013 por Edjar Dias de Vasconcelos
A descrição do entendimento.
Como entender o destino.
Apenas um encantamento.
Indecifrável.
Qual a linguagem da beleza.
O que se deve pensar.
A sintonia da razão.
A intensidade dos segredos.
A loucura do desvanecimento.
Resquício de intuição.
Recorrida pelo sonho.
Peremptoriamente.
A inexorabilidade dos conceitos.
Um sinal esquecido nas emoções.
O que deve ser pensado.
O mundo das comoções.
Indefiníveis.
Tempo esquecido.
Entre as ondulações.
Perdidas entre ondas do tempo.
Percebe-se apenas.
O esquecimento entre os meios.
Inadequação dos trilhos.
Como se existisse uma luz.
Além do infinito.
Nada é além dele mesmo.
Crenças perdidas nas ideologias.
Primárias.
Ao senso comum.
Ironia.
Os dias perdidos.
Conflitos transferidos.
De culturas distantes.
Como se o DNA fosse diferente.
Mesmo ao mundo dos mamíferos.
O que somos.
Apenas uma relação de proporcionalidade.
O que significa saber viver.
Quanto à origem.
Remonta se.
Ao mesmo principio.
De uma bactéria comum.
Tudo que existe.
Depende da existência.
De outras coisas.
Às vezes semelhante a nossa.
O que é, com efeito, a diferença.
A ilusão.
O medo permanente.
De uma morfologia indiscreta.
O ato de pertencer.
O mundo deve ser recordado.
Explicado.
O que deve ser entendido.
O imensurável saber.
Vontade de encontrar.
Os sinais esquecidos.
O mundo foi descrito.
Como não deveria ser.
Incompreensivelmente.
Magnífico olhar perdido.
Ao infinito.
Naquele tempo imprescindível.
Ao instante.
Resoluto.
As noites não seriam escuras.
Se a terra não movesse.
Se o sol tivesse tão somente.
Um dos lados movendo hidrogênio.
As manhãs não teriam brilho.
Mas tudo foi realizado.
Em desobediência a Deus.
Mas o nada seria o nada.
Se a energia fosse ineficiente.
Refiro aos graus.
Da temperatura negativa.
Os enormes blocos de gelo.
Tomando o universo todo.
Não existiriam sintomas.
O tempo não passaria.
O que seria o descomeço.
O fragmento.
O soluço das cores.
A tonalidade do azul.
Perdido indefinidamente.
A mente perdendo espaços.
Tautocrônicos.
A ideologia da imaginação.
Se tivesse o tempo nas mãos.
O significado do mundo.
Não seriam as ilusões.
Metafísicas.
Empíricas.
Os medos não existiram.
Faltaria legalidade.
Ao destino comum.
Quanto ao encantamento.
Do saber idiossincrático.
A construção da imaginação.
O que significa tudo isso.
Não teria nada a dizer.
A sapiência.
Desprevenida.
Quero apenas descobrir.
O que não devo dizer.
Não posso refletir.
Mas não posso dizer.
O tempo foi.
Tudo vai de certo modo.
Mas volta.
Em cada forma.
Com outra linguagem.
No mesmo senso.
O mundo é essa discrição.
Um dos segredos.
Posso revelar.
Mas não tenho palavras.
Sumiram os conceitos.
Sem lógica.
Sem intuição.
Perdeu se a percepção.
Mas os olhos veem o infinito.
Sendo sempre ele mesmo.
Eternamente.
Na mesma direção.
A distância propositada.
Metaforicamente.
A compreensão.
As palavras silenciaram para sempre.
O grandevo.
Ideias incompreensíveis.
Ao mundo do sonho.
Melancólico.
Qual é o verdadeiro destino.
Intuitivo.
Do entendimento.
Mecanicamente.
O saber da imbecilidade comum.
Da linguagem inventada.
Como crença.
O mundo é apenas um habito.
Não teria como não ser.
A eterna fantasia da cultura.
Edjar Dias de Vasconcelos.