Quando chegou, eu ainda Te esperava;

A retina já embaçada,

Subitamente tornou visível o Teu invisível rosto.

 

Os meus ultrapassados limites,

Passaram entrever doces horizontes,

Somente porque Tu chegaste.

 

Se não fosse a dolente espera,

Queria eu Te esperar mais vezes,

Tudo para divisar Tua sutil aproximação.

 

Quando Tu chegas,

A imaginação cede lugar ao real,

E o silêncio converte-se em euforia.

 

Porquanto, já não careço saber onde estás,

Conquanto a espera cessou.

 Tu estas bem aqui!