Na Conferência de Copenhague - COP-15 que está sendo realizada desde o dia 7 de dezembro, com término previsto para o dia 18 deste ano de 2009, ficou clara a indisposição dos grandes líderes em reconhecer a importância do evento como algo crucial à vida no planeta. Sob a égide do discurso neoliberal, percebeu-se neles o tom demagógico e a submissão dos apelos de ambientalistas e de todo o povo às suas estratégias econômicas engessadas e comprometidas com projetos não sustentáveis.

A Conferência Climática reuniu os líderes das nações responsáveis pela emissão da maior parte dos gases nocivos ao ambiente. Além desses, milhares de organizações, agentes e ONGs ecológicas mobilizadas para cobrar ações concretas e decisões conjuntas que visem a atenuar os efeitos da mudança no clima do planeta.

O aquecimento global é uma realidade. Deve-se, principalmente, a má gestão do desenvolvimento das nações de Primeiro Mundo e ao mau emprego dos recursos para a sua manutenção. O mais importante para deter tal realidade é a redução da emissão de gases que provocam o efeito estufa. A meta é sua redução quase absoluta até o ano de 2020. Conclamam há muito para este evento organizações internacionais, pesquisadores e cientistas renomados e, no Brasil, especificamente vivemos uma grande ação movida pela WEBCITIZEN, uma organização que defende o estreitamento das relações entre cidadão e governos; justamente, o que se verificou neste evento. André Blás e seus associados conseguiram mobilizar blogueiros de todo o país para discutir a temática num âmbito cada vez mais abrangente.

Recentemente, a televisão brasileira destacou a presença de nosso presidente e sua eloquente colocação, responsabilizando-se junto a outros líderes pela melhoria das atuais condições do clima, contudo deixou bem frisada a possibilidade do fracasso pela omissão daqueles que mais colaboram para tornar extrema a realidade em que o planeta se encontra.

Tremores de terra, Tsunamis, efeitos devastadores sobre as populações e ecossistemas, distribuição irregular das chuvas, tempestades que superam expectativas em vários pontos do Mapa Mundi, situações escatológicas. Enquanto na Europa há índices de calor que chegam os 40 graus centígrados, no Brasil, o sudeste e o sul são submetidaos a intempéries como tempestades. furacões e ciclones, e outras áreas do país são transformadas em deserto. Não bastasse tudo isso o degelo acelerado das calotas polares e o consequente avanço dos oceanos sobre cidades costeiras. Tudo por causa de um só protagonista: o homem.

É ele que tem de resolver isso agora. A mudança tem de vir de cada um, a sociedade deve se organizar, cobrar de seus dirigentes ações concretas e plausíveis. A saúde do planeta exige isso de cada um. Não se trata de "melhorar para quem vem depois" e sim para evitar o pior no AGORA.

Enquanto os governantes de outras nações fazem turismo político, façamos cada um o que nos cabe.

Cuide do seu lixo!

Não compre móveis de madeira não certificada!

Não vote em corruptos!

Não espere que o mundo mude sem a sua contribuição!

Apóie as ações de educação ambiental da sua escola ou da escola de seu filho!