Hoje, quando falamos em comprar ou vender, ou conhecer algo novo, o primeiro  lugar de pesquisa é a internet. Tudo que fazemos: compras de produtos em geral, passagens para viagens nacionais e internacionais, roupas, brinquedos, musicas e filmes, livros, cursos, etc., sempre lançamos mão de uma das ferramentas mais poderosas da atualidade:  a internet.

Atualmente não fazemos quase nada sem a internet. Parece algo inerente ao nosso comportamento, como se fosse o ar que respiramos ou o alimento da onde  tiramos energia para o bom funcionamento do corpo.  Apertar o botão do computador de casa, acessar pelo notebook e até mesmo pelo celular, são ações mais comuns do que imaginamos.  Em pesquisa recente foi constatado que 90% da população jovem ( entre 10 a 35 anos ) passam entre 3 e 5 horas conectados. Muitos destes jovens não tem nenhum controle ou alguma restrição nos sites que usam ou navegam.

sentido como no seriado do Buck Rogers, acordando 500 anos depois de um planeta completamente diferente”

O acesso a diferentes sites é ação primordial dentro de uma simples pesquisa e está diretamente ligado a uma dos principais objetivos do marketing digital: a propagação do produto a milhares ou até mesmo milhões de pessoas em questão de segundos.  Este acesso é feito em diferentes lugares e em geral, tem a intenção de comparar preços, de ter mais sugestões para algo ou até mesmo para conversar com amigas numa rede social. Juntamente com todo o advento da internet e suas facilidades temos o surgimento das lojas virtuais.

Estas surgiram da necessidade de atender uma parcela da população que ou não possuem tempo para ir as compras, por conta de uma vida extremamente corrida ou de total dedicação a sua vida profissional,   ou não tem um pingo de paciência pra ir a shoppings ou lojas que ficam terrivelmente repletos de clientes,  principalmente em épocas de grande movimento ( datas festivas tais como: natal, dia das mães, copa do mundo, festa junina etc.). As lojas virtuais tendem a desenvolver  um atendimento individualizado, personalizado  e  totalmente sigiloso, o que é de total agrado de seus usuários.

A tendência das lojas virtuais é crescer ainda mais, facilitando a vida de milhares de centenas de usuários, que ultimamente, usam a internet como uma forma de conexão com o mundo. Ora seja ao fazer pesquisas, compras ou lendo o noticiário. O uso da internet  está literalmente ligado ao ser  globalizado e inserido numa sociedade que valoriza a atualização e otimização de tempo, espaço, ideias, dentre outros.

Segundo a Wikipédia: “ Marketing digital são ações de comunicação que as empresas podem se utilizar por meio da Internet e da telefonia celular e outros meios digitais para divulgar e comercializar seus produtos, conquistar novos clientes e melhorar a sua rede de relacionamentos e estas ações são realizadas e idealizadas diariamente com o intuito de chamar a atenção cada vez mais de usuários. Diferentes estratégias são usadas para abarganhar mais usuários, o que tem surtido muito efeito. Podemos destacar, como a maior estratégia para chamar  atenção no momento,  o e-marketing, ou marketing eletrônico, que possui diversas ferramentas dentro de sua composição. Este tem atingido êxito de 100% em suas ações. Larry Webber, criador da tela de plasma e fundador da Plasmaco Inc. disse a seguinte frase ao ser questionado sobre marketing digital : Nos últimos 10 anos as empresas tem sido treinadas para usar diferentes mídias, mas o marketing digital está se tornando o guarda chuva de tudo” 

Podemos destacar centenas de ferramentas que podemos usar no e-marketing, mas um detalhe deve ser levado em conta: o que pode ser usado e de bom tom para uma empresa, nem sempre terá o mesmo sentido  e a mesma valia para todas. A chave para um bom rendimento, para alcançar o sucesso é o equilibrio entre o marketing tradicional e as novas tecnologias. Neste momento é que teremos o destaque de uma boa equipe dentro das empresas na formulação de um plano de ação que se ajuste as necessidades da empresa e com a inovação que o mercado pede.

Um grande exemplo  de ferramenta que deu certo é o marketing viral, que tem o intuito de se espalhar como um vírus. O Hotmail é um dos maiores exemplos, em apenas dezoito mêses pulou de um milhão de usuários para doze milhões, devido a uma estratégia que sempre lembrava que este era um serviço gratuito e que oferecia privacidade aos seus utilitários.

   

 A questão das lojas virtuais, em relação ao e-marketing, tem uma visão mais ampla do conjunto, pois desde o início elas já estão inseridas na tecnologia e tem que  buscar atingir ao número maior de utilitários.

A criação da página, o design, sua formatação e os produtos oferecidos, tudo deve ser muito bem pensado e até mesmo formas de pagamento, formas e prazos de entrega e idoneidade da empresa são levados em conta pelos usuários. Tudo deve ser pensado de forma a agradar e favorecer o comprador. Luke Beatty, vice presidente da Yahoo,  diz que: “ trinta por cento do conteúdo consumido em um dia é criado por alguém que você conhece”.

Muitas empresas tradicionais no ramo de compra e venda de produtos inovaram, e diga-se de passagem aumentaram e muito sua arrecadação,  em sua estratégia de marketing ao incluir em seus produtos a seção “lista on line” que estabelece um contrato trifásico: a primeira parte é o da loja, que deixará a disposição ( via internet e na loja ) uma relação de produtos previamente escolhidos pela segunda parte do contrato, ( que faz a escolha de acordo com sua preferência ) e a terceira parte do contrato é o comprador em si do produto. Este por sua vez será o objetivo paralelo da empresa, pois será ele que fará o trabalho de comprovar a eficiência do serviço oferecido e quem também, junto com a segunda parte do contrato fará o marketing boca a boca, a forma tradicional do marketing nas empresas. Tavares Filho, cita em sua entrevista que “ o Brasil já é o terceiro maior mercado do mundo em e-commerce”. E esta é uma ótima marca se pensarmos que  foi há menos de 10 anos o surgimento das lojas virtuais e toda a rede de compra e venda via internet.

Um dos fundadores do Facebook, o programador e empresario norte americano, Mark Zuckerberg,  diz em uma entrevista a uma revista americana : “Pessoas influenciam pessoas. Nada é mais influente do que uma recomendação de alguém de confiança. Essa fonte confiável pode influenciar uma pessoa mais do que qualquer tipo de mensagem em qualquer meio tradicional. Um influenciador é o Santo Graal da publicidade.”

 

A internet deixou de ser apenas uma ferramenta de pesquisa e, hoje em dia, é considerada algo de extrema importância usada não só como entretenimento mas como ambiente de trabalho.

Outro ponto importante que não podemos  deixar de falar, são as redes sociais, que são utilizadas por pessoas de diferentes idades e com diversas finalidades. A mais divulgada e creio que também a de maior expansão, no momento,  é o Facebook, que facilita o encontro de familiares, amigos e demais colegas, propiciando o convívio, mesmo que virtual, e facilitando a conversa entre estes. Serve também, no marketing de diversas empresas que, entre fotos, comentários e “curtidas” usam o espaço para divulgar seus produtos em páginas criadas especialmente para esta nova ferramenta.

Gal Barradas, sócia e CEO da agência F. BIZ fala que: “entrar nas redes sociais e não estabelecer um diálogo com os consumidores é suicídio!”. E isso dever ser valorizado pois com alguns simples e pequenos clicks pessoas de qualquer lugar do mundo conhecem seu produto, tem acesso aos comentários sobre sua eficácia e pode até mesmo negociar valores.

Mas não podemos nos deixar iludir pelas facilidades! Muitas pessoas se dizem insatisfeitas com o tratamento dado pelas lojas virtuais ou por seus parceiros em relação ao descumprimento de prazos, na falta de qualidade dos produtos e até mesmo por caírem em ciladas, por comprar em lojas que não existem e só ludibriam o usuário. Esta já é uma parcela significativa nas pesquisas de satisfação de clientes.

A dica é pesquise antes de finalizar sua compra! Use a tecnologia a seu favor, pesquise em diversos órgãos responsáveis as reclamações ou elogios da página em questão, seus antecedentes e suas recomendações

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GLADWELL, Malcolm. O ponto de desequilíbrio. Tradução de Talita Macedo Rodrigues. Rio de Janeiro: Rocco, 2002.

PORTER, Michael. Vantagem competitiva. Rio Janeiro: Campus, 1989.

VAZ, Adolpho Conrado. Google Marketing: o guia definitivo de marketing digital. São Paulo: Novatec Editora, 2008.